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Você conhece os Índices de Endividamento? Fique atento ao grau de dívidas da sua empresa

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Endividamento. Bastaram alguns segundos para a função de autocomplete do Google mostrar: como tirar uma empresa das dívidas, como levantar uma empresa falida, como reerguer uma empresa endividada, e por aí vai. Com toda certeza você quer passar longe desse tipo de pesquisa, afinal, empresas saudáveis financeiramente, com um fluxo de caixa apresentando exatamente aquilo que pede o orçamento empresarial, não se preocupam com isso. Será?

Ver a empresa no vermelho não faz parte do sonho de nenhum CEO, muito menos de CFOs, mas você vai concordar que essa é a realidade de uma grande parte dos negócios. E por que isso acontece? Por que o endividamento empresarial ronda um número cada vez maior de negócios? São essas as perguntas que queremos ajudar a responder com este artigo. Além disso, claro, queremos apresentar algumas maneiras de afastar o fantasma do endividamento da sua organização. Vamos conferir?

O que significa uma empresa endividada?

Sabemos que o capital de giro mede liquidez, eficiência e saúde geral de uma empresa. Também sabemos (inclusive falamos sobre isso neste artigo), que todo negócio tem o que chamamos de Necessidade de Capital de Giro (NCG), uma função do ciclo de caixa da empresa que, basicamente, mostra que se o ciclo de caixa for longo, a NCG é maior, e vice-versa.

Por isso, pensando em melhorar o capital de giro é que empresas acabam recorrendo ao capital de terceiros, como empréstimos, por exemplo. Nesse caso, se a organização vai atrás de mais recursos externos para aplicar em seus ativos (e assim incrementar o capital de giro), ela acaba, por consequência, criando dívidas.

O endividamento financeiro pode ocorrer por diversas outras razões. Talvez, o pior deles seja porque a conta receitas – despesas (ou seja, o resultado operacional), esteja negativa. Nesse caso, a organização tem que tomar decisões para retornar o superávit operacional. Mais uma vez, a preocupação passa a ser a Necessidade de Capital de Giro.

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Você já deve ter ouvido falar na expressão “bola de neve” para mencionar uma determinada empresa que viu seu endividamento a curto e longo prazo aumentando. Isso porque, muito provavelmente, a tal dívida foi contraída para cobrir o que chamamos de buraco orçamentário. Em outras palavras: a empresa endividada saiu do trilho de seu orçamento empresarial e passou a trabalhar não para a geração de lucro, mas sim para o pagamento de dívidas. O resultado disso pode ser catastrófico, já que nesse caso a empresa passa a comprometer seu patrimônio.

Apesar de que a palavra endividamento não soe bem aos ouvidos de profissionais da área financeira e de controladoria, precisamos ser justos: existe o que chamamos de dívida boa.

Endividamento bom. Como assim?

Imagine que sua empresa esteja investindo em tecnologia da informação e em maquinário para aumentar a eficiência e produtividade, com o objetivo de reduzir custos. Para que esse investimento fosse possível, ela precisou recorrer a uma ajuda externa, mas isso somente depois de avaliar a viabilidade da compra de bens de capital.

A avaliação de indicadores se fez necessária e, claro, foi o controller quem esteve à frente dessa análise. No caso desse nosso exemplo, ele fez diversos cálculos considerando:

  • Custo da dívida ao longo do tempo;
  • Aumento de receita esperado;
  • Impacto das receitas no fluxo de caixa.

Perceba que chamamos de dívida sadia o endividamento empresarial contraído com o objetivo de reduzir custos e ampliar a receita. Isso significa que o esperado é que a dívida seja coberta pelo aumento de receitas e que o Retorno do Investimento seja maior que o juro a ser pago pelo empréstimo. É como ganhar uma carga para a empresa decolar mais longe, pois aumentará seu Faturamento.

Trocando em miúdos, se uma dívida para cobrir despesas acaba gerando mais despesas, uma dívida positiva (como no caso de um investimento) não compromete o fluxo de caixa.

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Por que uma empresa se endivida?

Apenas para esclarecer, a partir daqui falaremos de dívidas contraídas para cobrir despesas e não para serem utilizadas em investimentos, certo? Pois bem, os motivos pelos quais a busca no Google “como reerguer uma empresa com dificuldades financeiras” acontece, são vários. Aqui citaremos três, e desde já aproveitamos para pedir sua colaboração. Ao terminar de ler o artigo, fique à vontade para aumentar esta lista nos comentários, ok?

A falta de planejamento financeiro está no topo desta nossa relação. Isso porque, em linhas gerais, uma empresa que faz esse planejamento está muito mais apta a prever acontecimentos de curto, médio e longo prazo. Isso significa que a organização consegue tomar decisões e agir antes de a bomba estourar.

Outro motivo que podemos citar é a famosa falta de vendas. Nesse caso, mais uma vez entra a necessidade de planejamento somada a uma gestão financeira eficaz. A falta de vendas afetará o capital de giro que citamos no primeiro tópico deste artigo, o que fará com que a empresa tenha o conhecido problema de prazo médio de recebimento maior que o prazo médio de pagamento.

Uma empresa também se endivida quando ela passa a operar com capital de terceiros e ser dependente deles. Isso pode acontecer porque ela se vê obrigada a contrair dívidas de maneira sucessiva para quitar outras dívidas (mais uma vez, olha a bola de neve aí).

Como comentado, não iremos nos alongar neste tópico porque entendemos que as razões são as mais variadas. Além disso, nosso ponto de vista é que organizações onde falta a cultura do planejamento e controle orçamentário acabam sendo mais suscetíveis a ver o seu índice de endividamento aumentado e entrar naquela bola de neve que comentamos.

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O que é Índice de Endividamento?

Índice de Endividamento apresenta como o endividamento da empresa evolui ao longo dos anos. Pode-se também dizer que ele mostra quanto da geração de dívidas a organização depende para manter o negócio, ou seja, o quanto de capital de terceiros oneroso ela necessita.

Lembra que comentamos de dívida boa (ou sadia) em detrimento às dívidas ruins? Pois bem, utiliza-se o Índice de Endividamento também para avaliar se os recursos financeiros obtidos pela empresa são para cobrir despesas ou realizar investimentos.

Existem dois indicadores de Índice de Endividamento, a saber:

  • Índice de Endividamento Geral
  • Composição do Endividamento

Cálculo de Índice de Endividamento Geral (EG)

Utiliza-se o Índice de Endividamento Geral para identificar o quão comprometidos estão os ativos da empresa para financiar o capital de terceiros. O cálculo é simples e toma como base o balanço da empresa, o qual, como você sabe, é dividido em ativo e passivo de curto e de longo prazo. Apenas para não ficar dúvidas, temos que:

  • Ativos são direitos e Passivos são obrigações (neste artigo explicamos melhor).
  • Curto prazo é o período do exercício (ano corrente) enquanto que Longo prazo representa os próximos exercícios (anos seguintes).

Para calcular o EG, portanto, pega-se o total de capital de terceiros (o qual é composto pelos passivos de curto e de longo prazo) e divide-se pelo total de ativos da empresa. Em seguida, para encontrar o valor percentual, multiplica-se o resultado por 100:

EG = (Capital de Terceiros / Ativos) x 100

Para exemplificar, suponha que a empresa XYZ possua os seguintes valores:

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  • Ativos Totais = R$ 1.000.000,
  • Passivos de curto prazo = R$ 200.000
  • Passivos de longo prazo = R$ 500.000

Assim, temos que:

EG = (700.000 / 1.000.000) x 100
EG = 70%

O que esse resultado significa? Quanto menor o índice, melhor a empresa está. Portanto, se analisarmos o resultado sob uma perspectiva financeira, podemos dizer que a organização possui uma alta dependência do capital de terceiros (70%).

Contudo, é importante observar que o resultado deste indicador de endividamento deve ser cruzado com a capacidade de pagamento da empresa. Temos que lembrar ainda que números precisam ser analisados dentro de um contexto. Claro que um alto EG não é sinônimo de um indicador bom, mas se os concorrentes encontram-se na mesmo situação, isso não significa necessariamente uma desvantagem da empresa.

Composição do Endividamento (CE)

Indicador de Composição de Endividamento serve para identificar a composição do endividamento de uma empresa, mostrando se ele é mais de curto ou longo prazo.

O cálculo é simples, e encontra-se o resultado com a divisão do passivo de curto prazo pela soma do passivo de curto prazo + passivo de longo prazo. Em seguida, para encontrar o valor percentual, multiplica-se o resultado por 100:

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CE = [Passivo de curto prazo / (Passivo de longo prazo + Passivo de curto prazo)] x 100

Utilizando o exemplo da empresa XYZ:

  • Passivos de curto prazo = R$ 200.000
  • Passivos de longo prazo = R$ 500.000

Assim, temos que:

CE = [200.000 / (500.000 + 200.000)] x 100
CE = 28,57%

O que esse resultado significa? Indo direto ao ponto, significa que a composição do endividamento é 28,57% de curto prazo e 71,43% de longo prazo. Para a CE, um menor valor percentual é ótimo para a empresa, pois indica que ela possui um tempo maior para quitar as dívidas, já que a maioria delas está no longo prazo.

Índice de Endividamento ruim: como reerguer uma empresa com dificuldades financeiras?

Como controller você está colado nos Índices de Endividamento e os resultados não são nada animadores. A questão agora é buscar uma solução para empresa endividada, sempre seguindo a regra número 1: sem desesperos.

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Assim, uma primeira dica para tirar a empresa do vermelho é entender a causa que a levou até aquela situação. Para esse passo, recomendamos a técnica dos 5 porquês, que abordamos no artigo sobre método FCA (altamente recomendado!). A explicação para isso é simples: sem um diagnóstico exato do que levou a empresa a sair dos trilhos, é impossível conhecer com exatidão a composição do endividamento empresarial. Logo, tomar decisões acertadas para sanar o problema torna-se tarefa praticamente impossível.

Paralelamente à metodologia FCA é indicado também avaliar as finanças empresariais de forma bem aprofundada, com um mapeamento criterioso do que entra e sai. Análises de margem de contribuiçãonecessidade de capital de giroprazo médio de pagamento e recebimento são também essenciais para tomadas de decisão. Com base nessas informações, é preciso reunir-se com diretoria e definir prioridades e metas em curto, médio e longo prazos. Isso está relacionado com refazer o planejamento estratégico, o orçamento empresarial e o plano de negócios.

Definir prioridades significa cortar gastos o que, como sabemos, pode ser sinônimo também de demissões. Mas antes de tomar essa atitude, recomenda-se que a gerência seja transparente e converse francamente com suas equipes. Ao entender que a empresa passa por dificuldades financeiras os colaboradores podem ajudar a enxugar gastos e ter um controle do orçamento também ajuda a identificar quais setores e quais contas estão extrapolando o valor planejado.

Para reerguer uma empresa com dificuldades financeiras é necessário fazer o trabalho de renegociação de dívidas. Isso não significa contrair dívidas para saldar as já existentes, mas sim analisar o orçamento empresarial e ver o que cabe no orçamento da organização.

Destacamos ainda que nada disso terá efeito se departamento financeiro e diretoria não estejam falando a mesma língua. Portanto, como controller, garanta que todos tenham 100% de entendimento das contas, fluxo de caixa, perspectivas de gastos e arrecadações.

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Claro que empresa no vermelho é uma situação ruim para todos os lados. Por isso, para que esses passos não precisem ser seguidos e para que a organização não precise ser reerguida, algumas boas práticas são recomendadas, conforme veremos no próximo tópico.

O que fazer para evitar o endividamento?

Não queremos chover no molhado ou cair em clichê, mas o fato é que existe um tripé fundamental que não pode ser esquecido:

Claro que não basta apenas se dar ao trabalho de elaborar os planejamentos se eles não são seguidos à risca. Uma gestão empresarial de sucesso precisa de planos estruturados e de controles estabelecidos. Por isso, seguir os planejamentos significa também acompanhá-los e controlá-los.

Seguindo essa prática, os profissionais da equipe financeira poderão melhor identificar quais gastos e despesas a empresa pode enxugar e quais investimentos deve fazer.  Além disso, e o mais importante de tudo, é nunca se desligar do orçamento.

Sendo assim, para que sua empresa não corra o risco de entrar no vermelho, é mais do que recomendado realizar o controle orçamentário. Isso significa comparar o que foi previsto com o que realmente está sendo realizado, sempre de acordo com as responsabilidades atribuídas e compromissos com os resultados assumidos na fase de elaboração do orçamento.

Em casos de divergências no Orçamento entre o Planejamento X Realizado, é necessário identificar quais setores tiveram gastos acima do esperado, ou faturamento abaixo do estimado, e avaliar o que será feito para o problema não ocorrer mais e recuperar nos próximos meses.

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Sempre que necessário, faça a revisão orçamentária com base, inclusive, em cenários econômico-financeiros. A revisão nada mais é do que o processo de reavaliação das metas planejadas para um determinado horizonte de tempo, já a previsão de cenários significa se antecipar a possíveis eventos que podem ir contra a empresa:

  • O que acontece se o dólar subir? E se baixar?
  • Qual nossa posição quanto a taxa de juros? Continuaremos a expandir?
  • Qual o preço mínimo para comprarmos nossa matéria-prima base?
  • E o que acontece se o preço da matéria-prima não baixar e nosso estoque esvaziar? Compraremos ao preço de mercado ou paramos a produção?
  • E se o preço chegar ao “gatilho” de compra, quanto compramos? Aproveitamos para fazer estoque? Qual o custo de manter este estoque?

Se formos para resumir em poucas palavras o que falamos aqui, poderíamos dizer que o mais importante de tudo é nunca, mas nunca mesmo, dar qualquer passo sem o devido estabelecimento de metas e elaboração de planejamentos.

Concluindo

Quando o assunto é endividamento, muitas luzes vermelhas se acendem. Isso porque, claro, nenhuma empresa quer passar por isso se as dívidas forem contraídas para pagar despesas. Temos diversos exemplos de empresas que faliram, assim como vários outros de organização que conseguiram sair do vermelho.

O que separa um grupo de outro é a maneira que a empresa se planeja para resolver o problema das dívidas. A composição do endividamento de uma organização deve ser avaliada para que ações possam ser tomadas, no entanto, sem planejamento financeiro e orçamentário nenhuma empresa consegue sair do buraco.

Esperamos que este artigo tenha sido útil a você. Deixe um comentário contando o que achou e compartilhe conosco qualquer outro conhecimento que possa contribuir com o tema. Fique à vontade também para compartilhar este post com seus colegas.

Toda semana publicamos aqui artigos relacionados a planejamento, orçamento e acompanhamento econômico-financeiro. Também publicamos mensalmente materiais gratuitos para download como modelos de planilhas, white papers e e-books.

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Via Treasy

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DAS-MEI: Atraso, Multas e Penalidades Explicados

O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a regularidade do MEI, garantindo benefícios e evitando penalidades severas como o cancelamento do CNPJ

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DAS-MEI: Atraso, Multas e Penalidades Explicados

O Microempreendedor Individual (MEI) representa uma modalidade empresarial simplificada, desenhada para facilitar a formalização de pequenos negócios e profissionais autônomos. A estrutura do MEI oferece uma série de benefícios, como a simplificação tributária através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI). No entanto, a gestão inadequada das obrigações, especialmente o pagamento do DAS-MEI, pode levar a consequências significativas.

O Que é o DAS-MEI e Qual sua Importância?

O DAS-MEI é a guia mensal que unifica os tributos devidos pelo MEI, incluindo INSS, ICMS e ISS, variando conforme a atividade exercida. O vencimento ocorre todo dia 20 de cada mês. O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a manutenção da regularidade do CNPJ e acesso a benefícios previdenciários.

Benefícios da Regularidade no Pagamento do DAS-MEI

Manter o pagamento do DAS-MEI em dia garante ao MEI uma série de benefícios, que incluem:

  • Emissão de notas fiscais: Essencial para transações comerciais com outras empresas e órgãos públicos.
  • Acesso facilitado a crédito: Instituições financeiras avaliam positivamente a regularidade fiscal.
  • Participação em licitações públicas: A regularidade fiscal é um requisito para participar de processos licitatórios.
  • Contratação de funcionário: O MEI pode contratar um funcionário com carteira assinada.
  • Benefícios previdenciários: Acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte.
  • Condições especiais: Descontos na compra de veículos e aquisição de produtos diretamente de fabricantes.

A tabela a seguir resume os benefícios do MEI em dia com suas obrigações:

BenefícioDescrição
Emissão de notas fiscaisPermite a formalização de vendas e prestação de serviços.
Acesso a créditoFacilita a obtenção de empréstimos e financiamentos.
Licitações públicasPossibilita a participação em compras governamentais.
Contratação de funcionárioPermite a contratação de até um funcionário com registro em carteira.
Benefícios previdenciáriosGarante acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte.
Condições especiaisDescontos em compras de veículos e produtos de fabricantes.

Consequências do Atraso ou Não Pagamento do DAS-MEI

O atraso ou não pagamento do DAS-MEI acarreta diversas consequências negativas para o MEI:

  • Multas e juros: A multa por atraso é de 0,33% ao dia, limitada a 20% do valor total do DAS-MEI.
  • Perda de benefícios previdenciários: Após 12 meses de inadimplência, o MEI perde a qualidade de segurado do INSS.
  • Descredenciamento do MEI: Após dois anos consecutivos de inadimplência, o MEI pode ser excluído da categoria, com cancelamento do CNPJ.
  • Dificuldades em processos administrativos e licitações: A regularidade fiscal é exigida em muitos processos.
  • Impedimento na emissão de notas fiscais: O que prejudica a continuidade do negócio.
  • Inscrição na Dívida Ativa da União: A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pode realizar a cobrança dos débitos, com acréscimo de multas e juros.

Leia Também:

A tabela a seguir detalha as penalidades decorrentes da inadimplência do MEI:

PenalidadeDescrição
Multas e jurosAcréscimo de 0,33% ao dia, limitado a 20% do valor total.
Perda de benefícios previdenciáriosApós 12 meses de inadimplência, perda da qualidade de segurado.
Descredenciamento do MEIApós 2 anos de inadimplência, exclusão da categoria e cancelamento do CNPJ.
Dificuldades em processos administrativos e licitaçõesImpedimento de participação em processos que exigem regularidade fiscal.
Impedimento na emissão de notas fiscaisPrejuízo à continuidade das atividades comerciais.
Inscrição na Dívida Ativa da UniãoCobrança dos débitos pela PGFN, com acréscimo de encargos.

Regularização do DAS-MEI em Atraso

Para evitar complicações futuras, o MEI deve manter o pagamento do DAS-MEI em dia. Em caso de inadimplência, é recomendado regularizar a situação o mais rápido possível através dos canais digitais da Receita Federal e plataformas oficiais do governo para emissão de guias atualizadas e negociação de pendências.

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MEI e Nanoempreendedor: entenda as diferenças

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A regulamentação da reforma tributária apresentou diversas mudanças que vão entrar em vigor nos próximos anos, uma delas envolve a criação da figura do Nanoempreendedor, que não deve ser confundida com o Microempreendedor Individual (MEI).

Os dois são completamente diferentes, mas tem uma finalidade similar que é a de formalizar e fornecer um certo tipo de suporte para pequenos empreendedores, de acordo com o faturamento.

Explicaremos neste artigo quais são os detalhes do Nanoempreendedor e do MEI, para que todos entendam as diferenças entre os dois.

Microempreendedor Individual (MEI)

O Microempreendedor Individual tem como objetivo formalizar empreendedores informais que faturam até R$ 81 mil reais por ano, nesse modelo as pessoas possuem uma empresa com CNPJ, podendo até mesmo contratar um funcionário.

Além disso, o pagamento mensal dos tributos desse tipo de empreendimento proporciona ao MEI o direito a receber benefícios previdenciários e uma baixa carga tributária, além de ser considerado, mesmo que de uma maneira especial em alguns pontos, uma pessoa jurídica.

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Portanto, em resumo, o MEI é uma empresa diretamente ligada ao CPF do empreendedor que fornece alguns benefícios (além do que já citamos) como acesso a linhas de crédito exclusivas, compras no atacado, além de ter a oportunidade de participar de licitações.

Leia também:

Nanoempreendedor

O Nanoempreendedor é uma figura criada pelo projeto de regulamentação da Reforma Tributária com a finalidade de reduzir a informalidade e, diferente do MEI, não será uma pessoa jurídica, pois não terá CNPJ.

O Nanoempreendedor foi criado para pessoas físicas que possuem uma receita bruta anual igual ou inferior a R$ 40,5 mil, valor exato da metade do limite dos Microempreendedores Individuais.

Esses empreendedores não vão emitir nota nem poder contratar funcionários, além disso, estarão isentos de todos os tributos. É esperado que única contribuição mensal desses empreendedores seja o pagamento do INSS, possibilitando que os eles tenham acesso aos benefícios previdenciários.

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Carreira

Empregos mais bem pagos para quem tem apenas o ensino médio

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Normalmente, ao pesquisar sobre as profissões mais bem remuneradas do mundo, encontramos cargos de alto nível que, em sua maioria, exigem formação superior e especializações específicas, tornando esses empregos inacessíveis para grande parte das pessoas. 

Mas e aqueles que possuem apenas o ensino médio? Existem empregos bem pagos que não exigem diploma universitário ou qualificações avançadas? A resposta é sim! 

Há diversas carreiras que requerem apenas o ensino médio e oferecem salários atrativos. Esses empregos estão espalhados por diferentes setores, sendo conhecidos por suas boas remunerações.

Empregos com ensino médio mais bem pagos do mundo 

Para identificar essas profissões, analisamos informações de fontes confiáveis como University of the People, US News, Ramsey Solutions, Insider Monkey, Quero Bolsa e Vagas.

 Esses portais especializados em carreira foram a base para reunir uma lista das ocupações que se destacam mundialmente pelos altos salários e pela acessibilidade para quem tem apenas o ensino médio. Aqui, compilamos as principais delas para você.

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1. Eletricista

Eletricistas são indispensáveis no mundo moderno. Eles instalam, reparam e mantêm sistemas elétricos em residências, empresas e indústrias. 

Além de garantir a segurança e o funcionamento adequado dos sistemas elétricos, frequentemente trabalham com base em projetos técnicos. A alta demanda por esses profissionais faz com que a carreira seja bastante valorizada.

2. Representante Comercial

O trabalho de representante comercial é muito versátil, abrangendo áreas como vendas de veículos, produtos de higiene e até serviços especializados. 

Com habilidade em negociação e bom desempenho, é possível alcançar comissões significativas que frequentemente ultrapassam salários médios do mercado, chegando a cifras consideráveis.

3. Desenvolvedor Web

Embora pareça uma carreira ligada ao ensino superior, o desenvolvimento web pode ser acessível para quem domina linguagens de programação e ferramentas de criação de sites, muitas vezes aprendidas de forma autônoma. Esse mercado em crescimento abre portas para profissionais criativos e autodidatas.

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4. Controlador de Tráfego Aéreo

Pouco conhecido, mas essencial, o controlador de tráfego aéreo é responsável por coordenar a movimentação de aeronaves, garantindo segurança nos céus. 

É possível ingressar na carreira por meio de cursos específicos, como os oferecidos pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), ou via formação militar.

5. Piloto de Avião

Embora não exija faculdade, a profissão de piloto de avião requer treinamento especializado e certificação. Com dedicação e experiência, pilotos podem alcançar cargos em grandes companhias aéreas, recebendo salários expressivos.

Leia +: 8 profissões que acabaram nos últimos 20 anos e você nem percebeu

6. Instalador de Placa Solar

Com o aumento do interesse por fontes de energia sustentável, a profissão de instalador de placas solares tem ganhado destaque. 

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É necessário realizar cursos técnicos em tecnologia fotovoltaica, mas a área oferece boas remunerações para quem se especializa.

7. Técnico em Mecatrônica

Essa profissão combina conhecimentos de robótica, eletrônica e mecânica. Técnicos em mecatrônica desenvolvem e mantêm sistemas automatizados, especialmente em indústrias. É uma carreira técnica que proporciona um bom retorno financeiro, com salários competitivos.

8. Vendedor

A carreira de vendedor é uma das mais amplas do mercado, podendo abranger desde lojas de varejo até setores especializados como o de veículos ou imóveis. Dependendo do segmento, vendedores podem obter comissões altas, tornando a profissão bastante atrativa.

9. Técnico de Suporte de TI

Com habilidades práticas em manutenção de computadores, redes e sistemas, técnicos de suporte de TI desempenham um papel crucial no mundo conectado. Muitas vezes, é possível se destacar nessa área com cursos técnicos, sem necessidade de formação superior.

10. Bombeiro 

A profissão de bombeiro é altamente respeitada e não exige formação universitária no Brasil. O ingresso ocorre por meio de concursos públicos e treinamento especializado. Além da estabilidade, a carreira oferece salários competitivos.

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