Negócios
Tecnologia Varejista: Precisam investir para manter bons números do e-commerce

Balanço divulgado pela consultoria e-Bit aponta que o comércio eletrônico brasileiro teve resultado 23,6% superior na Black Friday 2019 x edição 2018. Porém, isso não é motivo para tranquilidade. É necessário investir pesado em tecnologia para que os números sejam ainda superiores.
Os dois gargalos que ainda geram muita reclamação dos consumidores são: sites lentos ou fora do ar e falha ou filas longas no atendimento ao cliente.
A Black Friday 2019 movimentou R$ 3,2 bilhões em pedidos no Brasil, de acordo com dados da Ebit|Nielsen. Já um estudo do Google comprovou que cada hora de indisponibilidade ou lentidão pode gerar prejuízo de R$ 1,5 milhão. Por isso, todo cuidado com servidores para atender o crescimento de visitantes será bem-vindo.
Por isso, é preciso de planejamento e integração entre equipes de marketing e de TI. Toda a estratégia que será implementada para divulgação de ofertas, campanhas publicitárias, elevação do investimento em ADs e outras parcerias precisam ser administradas com uma expectativa de tráfego para que os profissionais de tecnologia possam absorver e manter a usabilidade do site.
Claro, sabemos que nem tudo pode ser planejado ou previsto 100%, já que o sucesso ou fracasso das campanhas na Black Friday nem sempre são garantidos. Contudo, o alinhamento entre as áreas permite ter uma carta na manga para situações que fogem ao controle.
Aumento da demanda
Durante a quinta e sexta-feira de Black Friday (28 e 29 de novembro) foram registrados 5,33 milhões de pedidos, um crescimento de 25% na comparação com o mesmo período do ano anterior (4,27 milhões). Além das operações financeiras, as empresas precisam se preparar para o aumento na busca por informações por chat ou telefone, e isso nem sempre é avaliado dentro das instituições.
Os profissionais do marketing trabalham com metas agressivas de tráfego e conversão no período da Black Friday, esse aumento de demanda pode até ser bem atendido pelo time de tecnologia, com servidores nas nuvens e plantões, porém, o Serviço de Atendimento ao Consumidor não recebe o mesmo cuidado.
O resultado disso é a perda de receita por causa da lentidão ou inoperância no atendimento.
Muitas das campanhas da Black Friday já começam às 18h da quinta, horário em que os departamentos de atendimento já estão reduzidos ou até mesmo fechados. Sim, esqueça as 20 maiores empresas do comércio eletrônico, elas contam com profissionais disponíveis 24h por dia, mas essa realidade não é comum para a grande maioria dos varejistas.

E se a experiência for negativa quando um usuário tentar contato com a empresa via chat ou atendimento telefônico, ele demonstrará sua insatisfação em outros canais, tais como:
- Página da empresa no Facebook;
- Por mensagens via WhatsApp;
- Messenger do Facebook;
- Canal da empresa no YouTube;
- Perfil da empresa no Reclame Aqui;
- Instagram.
Além da demonstração pública de falta de capacidade, a sua operação também terá uma resistência para fazer com que este consumidor potencial volte a confiar e comprar novamente.
A solução para isso está novamente na tecnologia, por meio do uso de uma aplicação de chatbot para atendimento. Com essa solução é possível solucionar mais de 80% das demandas com regras bem estabelecidas e com a aplicação de inteligência artificial.
Nem todas as solicitações dos clientes precisam de um atendente humano. Com o uso da tecnologia é possível criar fluxos de conversas e também aperfeiçoar constantemente de acordo com atendimentos anteriores para atender 24h por dia, 7 dias por semana, direcionando apenas casos excepcionais a um segundo nível.
Esse tipo de solução é usada em algumas empresas também para ajudar no processo de pós-vendas. Imagine que o seu sistema esteja congestionado e que as aprovações de pedidos ou o fluxo de entrega esteja mais lento, que tal ativar uma operação para entrar em contato com os consumidores e informá-los sobre a situação. Honestidade ajuda a construir credibilidade!
Metas para 2020
As empresas costumam seguir uma lógica de melhorar a oferta (preço) ou diversificar as opções (mais produtos) para atrair vendas e atingir as metas. Aqui não erro algum, o alerta é para que as metas sejam compartilhadas entre as áreas: tecnologia, marketing e suporte ao cliente, e que exista investimento nas três áreas nos períodos sazonais. A chave do sucesso será o equilíbrio destas ações.
E não pense que este cuidado deve ser restrito apenas a Black Friday. Pelo contrário, as demandas são variadas e mudam de acordo com o segmento de atuação de cada varejista.
Por exemplo, quem mexe com turismo tem nas férias de verão e inverno as principais altas de demanda, mas existe também impacto de vendas no Carnaval, na Páscoa, no feriado de Finados, por exemplo. Assim como as flores são requisitadas no Dia dos Namorados, no Dia das Mães, Dia da Secretária e no Dia da Mulher.
Faça um bom planejamento baseado no histórico do ano anterior e tenha sucesso em suas operações.
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Chamadas
Nova regra mudará tudo! Veja se sua empresa perturba a saúde mental dos funcionários

A saúde mental dos funcionários nunca foi tão discutida, mas agora virou regra: a nova atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) obrigará as empresas a monitorarem e prevenirem riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Mas o que isso significa na prática? As companhias terão que identificar fatores como assédio moral, sobrecarga e jornadas exaustivas para evitar que seus funcionários adoeçam. Mas o que acontece se não cumprirem essa exigência? Penalidades severas estão no horizonte!
Nos últimos anos, os afastamentos por transtornos mentais dispararam no Brasil. Mas em 2024, o cenário atingiu um novo recorde: 472 mil licenças concedidas, um aumento de 67% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência Social. Esse crescimento alarmante acelerou a necessidade de mudanças, e a partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas deverão adotar medidas para proteger a saúde psicológica dos seus trabalhadores.
O que muda com a nova NR-1 para a saúde mental?
Mas, afinal, o que as empresas precisarão fazer? A principal mudança será a inclusão obrigatória da avaliação de riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Isso significa que as companhias precisarão:
- Identificar fatores de risco como sobrecarga, insegurança no emprego e assédio moral;
- Avaliar a gravidade desses riscos e definir prioridades de ação;
- Implementar medidas preventivas e corretivas;
- Monitorar continuamente a eficácia dessas ações.
Mas não basta apenas dizer que se preocupa com a saúde mental. Empresas que não levarem a exigência a sério poderão enfrentar fiscalizações, multas e até processos trabalhistas. “A atualização tira a saúde mental da esfera de ‘benefício’ e a posiciona como uma questão de compliance e gestão de riscos”, afirma Ana Carolina Peuker, especialista em saúde mental no trabalho.
Empresas que não se adaptarem podem pagar caro
As companhias que não cumprirem as novas regras poderão sofrer autuações, multas e até interdições. Mas há consequências ainda mais graves: funcionários que adoecerem devido ao ambiente de trabalho poderão acionar a Justiça e solicitar indenizações por danos morais e materiais. Além disso, empresas que ignorarem a NR-1 podem enfrentar processos administrativos e ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho.
Tatiana Pimenta, CEO da Vittude, alerta para o problema do “wellbeing washing”, que ocorre quando empresas tentam parecer preocupadas com a saúde mental, mas sem adotar medidas concretas. “Muitas vão criar campanhas e palestras motivacionais, mas se a rotina continuar tóxica, nada muda de verdade”, diz.
Veja mais:
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Impacto na cultura corporativa na saúde mental do trabalhador?
A mudança na legislação pode transformar a cultura organizacional, mas especialistas alertam que os primeiros impactos levarão tempo para aparecer. “Os resultados reais podem levar de dois a cinco anos para se consolidarem”, afirma Peuker. Mas, para os funcionários, a nova regra já representa um avanço significativo na proteção contra ambientes de trabalho abusivos.
Com a exigência de ações concretas, empresas que antes negligenciavam o bem-estar dos funcionários agora serão obrigadas a agir. Mas será que todas farão isso da forma correta? O tempo dirá, mas uma coisa é certa: ignorar a nova regra pode sair muito caro para quem não levar a sério a saúde mental no ambiente corporativo.
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Contabilidade
Resultado de Enquete do Jornal Contábil revela incertezas e desafios da Reforma Tributária para contadores

A Reforma Tributária, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, tem gerado debates acalorados e expectativas diversas entre os profissionais da área contábil. Uma recente enquete realizada pelo Jornal Contábil buscou mapear as principais preocupações dos contadores em relação às mudanças propostas. Os resultados revelam um cenário de incertezas, desafios e a necessidade de adaptação por parte dos profissionais
Tabelas dos Gráficos da Enquete sobre a Reforma Tributária
1. O que você percebe que mais preocupa seus clientes sobre a Reforma Tributária?
Preocupação | Percentual |
---|---|
Aumento da carga tributária | 67,8% |
Necessidade de revisar o modelo de negócios | 5,4% |
Insegurança jurídica na transição | 1,5% |
Falta de clareza sobre os impactos financeiros | 25,4% |
2. Na sua opinião, qual é o maior desafio da Reforma Tributária para os contadores?
Desafio | Percentual |
---|---|
Adaptação às novas regras e exigências fiscais | 69,7% |
Mudança na forma de apuração e aproveitamento de créditos | 9% |
Impacto da tributação no destino e novas alíquotas | 5,2% |
Custos de adaptação tecnológica e obrigações acessórias | 16,1% |
3. Você sente que já tem informações suficientes para orientar seus clientes sobre a Reforma Tributária?
Resposta | Percentual |
---|---|
Sim, estou acompanhando e me preparando | 6,8% |
Mais ou menos, ainda há muitas dúvidas | 15,8% |
Não, preciso de mais informações e capacitação | 77,4% |
4. O que poderia ajudar você e seu escritório na transição da Reforma Tributária?
Ajuda | Percentual |
---|---|
Materiais práticos e guias explicativos | 44,5% |
Treinamentos específicos sobre a nova tributação | 40,9% |
Ferramentas tecnológicas para facilitar a adaptação | 10,2% |
Parcerias estratégicas com especialistas em planejamento tributário | 4,4% |
Baixe a Planilha em PDF da Enquete
Como foi Realizada Enquete: A enquete foi computada no canal e comunidades do whatsapp do Jornal Contábil em Fevereiro de 2025
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Chamadas
ESG abre caminho para novas oportunidades na contabilidade

O conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) já se tornou um dos pilares para o futuro dos negócios, mas ainda há muitas empresas que não sabem como aplicá-lo corretamente. E é aí que os contadores entram em cena! A contabilidade, que antes era vista apenas como uma ferramenta para organizar números e tributos, agora tem um papel fundamental na adoção de práticas sustentáveis dentro das organizações.
Se antes as demonstrações financeiras se limitavam a números e balanços, agora elas incluem também a transparência ambiental e social. Empresas que querem atrair investidores, conquistar consumidores e se destacar no mercado precisam demonstrar um compromisso real com a sustentabilidade. Mas isso não significa apenas falar sobre o assunto, e sim relatar e comprovar o impacto social e ambiental das operações.
E é exatamente isso que o ESG contábil proporciona: uma nova maneira de integrar esses aspectos na rotina financeira das empresas, garantindo relatórios confiáveis, auditorias e uma visão mais ampla sobre o impacto dos negócios. Mas como esse movimento funciona na prática?
O que é ESG contábil e por que ele está transformando o mercado?
O ESG contábil nada mais é do que a aplicação dos princípios de sustentabilidade dentro da contabilidade. Ele envolve a coleta e análise de dados financeiros e não financeiros para que as empresas possam medir o quanto suas ações realmente são sustentáveis.
Alguns exemplos práticos de ESG dentro da contabilidade incluem:
- Relatórios que detalham a emissão de gases de efeito estufa e o impacto ambiental da empresa.
- Indicadores sobre diversidade e inclusão dentro do quadro de funcionários.
- Transparência sobre práticas trabalhistas e engajamento com stakeholders.
Isso significa que contadores com conhecimento em ESG não só podem ajudar empresas a se adequarem às novas normas, mas também agregar valor ao mercado, atraindo novos clientes e fortalecendo suas carreiras.
Por que ESG contábil é um diferencial para empresas e investidores?
Empresas que adotam práticas sustentáveis não apenas seguem regulamentações ambientais, mas também se tornam mais atrativas para investidores. E isso não é exagero!
Os investidores estão cada vez mais atentos a critérios ESG antes de colocar dinheiro em uma empresa. Isso acontece porque empresas sustentáveis tendem a ser mais resilientes a crises e menos propensas a problemas jurídicos ou financeiros relacionados ao meio ambiente e à governança.
Além disso, consumidores estão priorizando marcas que se preocupam com o impacto que causam. Relatórios contábeis que incluem métricas ESG podem ser um fator decisivo na hora de conquistar clientes que buscam transparência e responsabilidade.
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Oportunidade para contadores: como atuar com ESG
Os contadores que se especializarem em ESG contábil terão uma vantagem competitiva enorme nos próximos anos. Afinal, o ESG não é apenas um movimento passageiro, mas sim um novo padrão de mercado.
Para atuar nesse setor, os profissionais devem se capacitar em temas como:
✅ Regulamentações ambientais que afetam as empresas.
✅ Normas internacionais de relatórios sustentáveis.
✅ Ferramentas para calcular o impacto ambiental e social das organizações.
✅ Identificação de greenwashing (empresas que tentam parecer sustentáveis, mas na prática não são).
O perigo do greenwashing e a responsabilidade dos contadores
Se por um lado o ESG tem trazido avanços para o mercado, mas por outro também há empresas que tentam enganar consumidores ao se venderem como sustentáveis sem realmente aplicar essas práticas. Esse fenômeno é conhecido como greenwashing, uma estratégia de marketing que cria uma imagem falsa de sustentabilidade.
Casos famosos de greenwashing mostram como empresas já foram advertidas por propaganda enganosa. Exemplos incluem:
- Volkswagen, que manipulou dados sobre emissões de poluentes.
- Fiat, que anunciou um “pneu superverde” sem comprovação ambiental.
- Ford, que divulgou um modelo de carro como ecológico, mas que na prática teve péssimo desempenho ambiental.
Os contadores têm um papel crucial em evitar que esse tipo de prática aconteça. Mas como? Através da auditoria e da transparência dos relatórios financeiros, garantindo que as empresas realmente estejam cumprindo o que prometem.
Como as PMEs podem se beneficiar do ESG?
Muita gente acredita que sustentabilidade é coisa de empresa grande, mas esse conceito já chegou também às Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Para essas empresas, o ESG pode trazer benefícios como:
✔ Redução de custos (adotando práticas mais eficientes).
✔ Acesso a crédito facilitado, já que algumas instituições oferecem condições melhores para empresas sustentáveis.
✔ Atração de clientes que preferem comprar de empresas que prezam pela responsabilidade social.
ESG não é modismo, é o futuro da contabilidade!
A contabilidade deixou de ser apenas um setor burocrático e se tornou um aliado estratégico das empresas, ajudando na construção de um futuro mais sustentável. Mas para isso, os contadores precisam se atualizar e entender como o ESG contábil pode ser aplicado na prática.
O desafio é grande, mas as oportunidades são ainda maiores! Afinal, quem se especializar em ESG não só terá mais chances de crescimento profissional, mas também poderá ajudar empresas a fazerem a diferença no mercado e no mundo.
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