Imagem por @leonidassantana / freepik
Ainda precisamos desconstruir muitas barreiras quando falamos sobre o hábito dos homens de si cuidar. A campanha do novembro azul é destinada ao combate ao câncer de próstata, e também, um mês de alerta aos cuidados com a saúde masculina.
Mas será que, nos dias atuais ainda existe espaço para o preconceito, principalmente no que se refere a falar sobre a saúde física e mental dos homens?
Todo nós sabemos que culturalmente, os homens em sua grande maioria protelam a visita ao médico priorizando outras demandas. As consultas e os atendimentos acontecem quando estão sentindo algum sintoma, ou quando, realmente estão doentes.
Podemos entender que esse comportamento e atitude está ligado a aspectos culturais, referentes a nossa sociedade, que nem sempre apoia momentos de fragilidade e vulnerabilidade dos indivíduos.
Com certeza esse é um assunto que deve ser colocado na pauta como discussão para a nossa evolução. Como as pessoas são vistas quando vivenciam uma situação mais complexa na sua vida?
Em alguns casos, existe o olhar cruel para as dificuldades naturais e desafios que todo ser humano passa ao longo da sua trajetória. Muitos são taxados como inaptos, inadequados, inválidos, fracassado, incompetente e aí vai.
Uma infinidade de situações e preconceitos no dia a dia, porquê na nossa “criação”, ou seja, nos moldes em que fomos educados, a métrica da vida perfeita é o sucesso. O que não é algo ruim, se fosse possível conquista-lo o tempo todo.
Mas assim como o sucesso, o insucesso também faz parte do nosso crescimento e aprendizado. Não seria viver de ilusão acharmos que tudo será sempre lindo e perfeito? Mas um motivo para encorajarmos os homens a quebrar o tabu e procurar ajuda.
A crença de que são naturalmente fortes, resistentes e que não ficam doentes traz consequências graves pra muitas vidas e famílias. Aquele pensamento de provedor, que precisam dar conta de tudo e de todos é viver sob uma pressão constante e insustentável.
Quantos homens você conhece que frequentam terapia?
Essa pratica é algo que já está sendo mudada na nossa sociedade, mas aqueles considerados corajosos por terem a atitude de buscar tratamento, ainda sim, passam por situações desagradáveis até mesmo no ambiente familiar.
Ao relatar que estão em busca de um tratamento terapêutico, os homens precisam superar primeiro a si mesmos, e suas próprias crenças. Depois uma serie de preconceitos ligados ao círculo social.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) os homens vivem, em média, 7 anos a menos que as mulheres. Menos acesso aos serviços de saúde e o alto número de mortes na juventude são algumas das razões que explicam essa diferença.
No Brasil, entre as causas dessa morte prematura estão a violência, acidentes de trânsito e as doenças cardiovasculares e infartos. Além disso, homens também apresentam maior risco para doenças respiratórias, digestivas, diversos tipos de câncer, colesterol elevado, diabetes, hipertensão e obesidade.
Então, o que podemos fazer para que essa realidade se altere?
Campanhas constantes que incentivem a busca por profissionais especializados como forma de prevenção para cada contexto de vida e especialidade.
A mudança também passa pelo processo de conscientização e educação. Ações que gerem impacto e alteração de comportamento que envolva políticas públicas e sociedade.
Se temos o intuito de reduzir as causas evitáveis de doenças é crucial a adoção de hábitos saudáveis e incentivo a prática de atividade física regular, a alimentação saudável, não fazer usos de drogas e o uso moderado de bebidas alcoólicas.
A identificação precoce de doenças é fundamental e aumenta as chances de um tratamento eficaz. Por isso, o acompanhamento de saúde preventivo deve fazer parte da rotina masculina.
Falar sobre cuidados e saúde masculina também é conversa de homens. Permita-se reconstruir nos desafios diários olhando pra si e cuidando do que realmente vale a pena, sua saúde física e mental!
Narla Peixoto – Psicóloga – CRP04/24108, pós graduada em Gestão de Pessoas, certificada em Gestão de Mudanças, especialização em Terapia Cognitivo Comportamental, Coach e Analista Comportamental. Coautora do Livro o Poder do Obvio. Apresentadora do Programa #secuide.
Linkedin: Narla Cardoso Santos Peixoto – https://www.linkedin.com/in/narla-cardoso-santos-peixoto-1409914a/
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