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Pix, Notas Fiscais… A Receita Federal está de olho! Descubra os riscos da informalidade em 2025

A informalidade no Brasil é uma realidade que atinge milhões de trabalhadores. Seja por necessidade ou escolha, muitos atuam sem registro formal, buscando alternativas para garantir sua renda. No entanto, essa prática, apesar de comum, não está isenta de riscos, especialmente em 2025, com a Receita Federal intensificando o combate à sonegação.
Com a digitalização dos meios de pagamento e a popularização do Pix, as transações financeiras se tornaram mais transparentes. Isso significa que mesmo quem não possui CNPJ está deixando rastros digitais que podem ser facilmente monitorados pela Receita Federal. A compra de mercadorias com Nota Fiscal, por exemplo, gera registros que podem ser cruzados com os dados de movimentação financeira do trabalhador informal.
Fiscalizações em todos os níveis:
É importante lembrar que a fiscalização não se limita à esfera federal. Estados e municípios também possuem mecanismos para identificar e autuar trabalhadores informais que estejam em desacordo com a legislação. O uso de plataformas digitais para divulgação de serviços, a emissão de recibos e notas fiscais avulsas, e até mesmo a realização de eventos e vendas em espaços públicos podem gerar notificações e multas.
Os riscos da informalidade:
- Multas e autuações: a falta de registro e o não pagamento de impostos podem resultar em multas pesadas, que variam de acordo com a atividade exercida e o volume de transações.
- Apreensão de mercadorias: em casos de irregularidades fiscais, as mercadorias comercializadas pelo trabalhador informal podem ser apreendidas.
- Problemas com a justiça: em situações mais graves, a sonegação fiscal pode levar a processos judiciais e até mesmo à prisão.
- Dificuldade de acesso ao crédito: a falta de formalização impede o acesso a linhas de crédito e financiamentos, limitando o crescimento do negócio.
Em 2025, a Receita Federal está mais atenta do que nunca. Com o avanço da tecnologia e o cruzamento de dados, a identificação de irregularidades fiscais se tornou mais eficiente. A informalidade, antes vista como uma alternativa para driblar a burocracia, agora se torna um risco cada vez maior.
O que fazer para se proteger?
A formalização é o caminho mais seguro para quem deseja trabalhar dentro da legalidade e evitar problemas com o fisco. Existem diversas opções para se formalizar, como o Microempreendedor Individual (MEI), que oferece um regime tributário simplificado e acesso a benefícios previdenciários.
Quem são os trabalhadores informais no Brasil e onde eles se concentram?
Essa categoria abrange uma diversidade de atividades e perfis, incluindo:
- Trabalhadores por conta própria: autônomos, profissionais liberais, vendedores ambulantes, prestadores de serviços diversos, etc., que atuam sem registro em carteira.
- Empregados sem carteira assinada: pessoas que trabalham para empresas ou outras pessoas sem o devido registro em carteira de trabalho, o que as impede de acessar direitos como férias remuneradas, 13º salário e FGTS.
- Trabalhadores familiares auxiliares: aqueles que colaboram em negócios familiares sem remuneração formal.
- Trabalhadores domésticos sem carteira assinada: pessoas que realizam trabalhos domésticos em residências sem o devido registro.
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A informalidade se manifesta de maneira heterogênea no território brasileiro, sendo mais expressiva em algumas regiões e setores específicos da economia. De acordo com dados do IBGE, a maior concentração de trabalhadores informais se encontra nas seguintes regiões e estados:
- Norte e Nordeste: essas regiões apresentam as maiores taxas de informalidade do país, impulsionadas por fatores como menor desenvolvimento econômico, baixa escolaridade e limitadas oportunidades de emprego formal.
- Maranhão, Piauí, Pará e Amazonas: estão entre os estados com os maiores índices de informalidade.
- Regiões metropolitanas: nas grandes cidades, a informalidade se manifesta de diversas formas, com destaque para o comércio ambulante, serviços de transporte (como motoristas de aplicativo) e atividades relacionadas à economia criativa.
- Rio de Janeiro e São Paulo: apesar de concentrarem grandes centros urbanos e oportunidades formais, também registram altos índices de informalidade, especialmente em áreas periféricas.
- Setor de serviços: o setor terciário, que engloba atividades como comércio, alimentação, beleza e serviços domésticos, concentra a maior parte dos trabalhadores informais.
Fatores que contribuem para a informalidade:
- Baixa escolaridade e qualificação profissional: a falta de qualificação limita as oportunidades de acesso ao mercado de trabalho formal.
- Burocracia e custos para formalização: a complexidade e os custos envolvidos na abertura e manutenção de um negócio formal podem desestimular a formalização.
- Desconhecimento da legislação trabalhista: a falta de informação sobre direitos e deveres trabalhistas contribui para a perpetuação da informalidade.
- Crises econômicas: períodos de recessão e desemprego elevam a busca por alternativas de renda, impulsionando a informalidade.
Para quem ainda não pode se formalizar, algumas dicas importantes:
- Mantenha registros detalhados de suas receitas e despesas: essa organização facilita a comprovação da origem dos recursos em caso de fiscalização.
- Busque orientação profissional: um contador pode auxiliar na organização financeira e na identificação de possíveis riscos fiscais.
- Fique atento às mudanças na legislação: a legislação tributária está em constante atualização, por isso é fundamental se manter informado sobre as novas regras.
Lembre-se: em 2025, a Receita Federal não deixará passar despercebida nenhuma movimentação financeira suspeita. A informalidade pode parecer atrativa em um primeiro momento, mas os riscos são altos e podem comprometer o futuro do seu negócio.
Informação adicional:
A Receita Federal oferece diversos canais de atendimento para esclarecer dúvidas sobre a legislação tributária. Consulte o site oficial da Receita Federal ou procure um profissional especializado para obter mais informações.
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Hora Extra: Quem Pode Fazer e Quais as Regras?
Veja se qualquer profissão oferece essa possibilidade

Seja por conta da alta demanda de trabalho, erros na gestão de tempo ou até mesmo pela vontade dos funcionários em complementar a renda, as horas extras são muito comuns nas empresas. E elas são asseguradas por lei, mas existem regras para isso.
A hora extra é um recurso que a empresa e o trabalhador possuem para possibilitar a extensão esporádica da jornada de trabalho. Algumas empresas tratam esse tema como regra, e outras proíbem totalmente por receio do descontrole financeiro sobre a folha de pagamento.
Tanto a Constituição Federal quanto às Leis trabalhistas garantem o direito ao empregado, no entanto existem regras e modalidades, bem como o tipo de regime de trabalho e até mesmo características específicas de cada turno.
Essas diferenças precisam ser de pleno conhecimento do departamento de recursos humanos para auxiliar a empresa e seus funcionários.
Mas toda profissão tem a liberdade de fazer isso? Sim, de modo geral, todo trabalhador possui direito a hora extra. Como seu próprio nome diz, a hora extra, é o tempo trabalhado além da jornada normal de trabalho.
Conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada normal de trabalho tem uma duração máxima de oito horas diárias, respeitando o limite de 44 horas por semana.
No entanto, apesar de ser um direito da maioria dos trabalhadores, é um equívoco acreditar que todo profissional pode fazer hora extra.
Nesse sentido, é importante esclarecer que existem sim alguns trabalhadores que não possuem direito às horas extras, e é sobre eles que falaremos a partir de agora!
O que é a hora extra?
A hora extra se refere ao tempo adicional que um funcionário trabalha além da sua carga horária diária, estabelecida em seu contrato de trabalho. Ou seja, sempre que a jornada diária do colaborador for ultrapassada, ele terá direito de receber horas extras.
Conforme expresso no artigo 58 da CLT, a jornada de trabalho normal deve ter no máximo, 8 horas diárias e 44 horas semanais. Vale lembrar que existem exceções, mas essa é a carga horária mais comum.
Outra questão importante é que a legislação determina que o máximo de tempo que um trabalhador pode cumprir de hora extra são duas horas diárias.
A CLT define, ainda, que o empregador deve pagar um valor adicional por essa hora extra trabalhada. Esse valor, em regra normalmente, corresponde ao valor da hora normal de trabalho acrescido de 50%.
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Limite de horas extras por dia
O limite diário de horas extras são 2 horas e não importa o regime de trabalho. Ou seja, se a jornada de um funcionário for de 8 horas, ele poderá somar, no máximo, 10 horas de trabalho. Se forem 6 horas, ele poderá cumprir 8 horas.
Todavia, existem algumas exceções a essa regra. No caso de serviços inadiáveis, aqueles que precisam ser concluídos na mesma jornada de trabalho, sob pena de prejuízos ao empregador, por exemplo, a empresa pode solicitar que o colaborador cumpra até 4 horas extras naquele dia.
Quais trabalhadores não têm direito a hora extra?
É importante esclarecer que mesmo sendo direito da maioria dos trabalhadores, alguns profissionais não possuem direito a hora extra.
Nessa regra de trabalhadores que não possuem direito a hora extra, estão os profissionais onde não é possível fixar um horário de trabalho específico. Por exemplo, os vendedores externos.
A regra das horas extras, também costumam não valer para os profissionais que atuam em cargos superiores, como gerentes, diretores ou chefes de departamento.
Essa situação também se estende aos profissionais com cargos hierárquicos mais altos como gestores, coordenadores ou até mesmo da direção, tendo em vista que para esses trabalhadores o regime pode ser diferenciado para cada empresa.
Uma outra situação que merece atenção está relacionada aos trabalhadores em cargos que possuem jornada de trabalho parcial, que normalmente não pode fazer hora extra, dependendo do regime de contratação e do contrato de trabalho.
Outra circunstância em que não se permite a hora extra é no caso de estagiários. O estagiário também não pode ultrapassar 30 horas de trabalho semanal. Caso ocorra com frequência, a empresa poderá sofrer com ação judicial por descumprir a Lei nº 11.788/08, mais conhecida como a Lei do Estágio.
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MEI, aprenda de maneira simples e fácil como enviar a sua declaração!
Aprenda de maneira simples como transmitir a sua Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN-SIMEI).

Se você é Microempreendedor Individual (MEI), é preciso se atentar às suas obrigações mensais e anuais para evitar multas e permanecer nesse modelo empresarial, aproveitando todas as vantagens oferecidas.
Além disso, deixar de cumprir seus deveres como MEI pode fazer com que você tenha que pagar multas e outros encargos por conta do atraso, por este motivo é extremamente importante ter compromisso com o seu negócio.
No artigo de hoje vamos te ensinar, de maneira simples e fácil, como transmitir a sua Declaração Anual do Simples Nacional do Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI).
As obrigações mensais do Microempreendedor Individual
O MEI que não possui empregado, tem poucas obrigações e pode aproveitar todas as vantagens oferecidas para esse modelo especial de empresa, como uma carga tributária extremamente baixa, linhas de crédito exclusivas, benefícios previdenciários (aposentadorias, auxílios e pensão), entre outros.
Portanto, é extremamente importante se atentar ao cumprimento das suas obrigações mensais:
Pagamento do DAS: o pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) deve ser feito mensalmente todo dia 20 de cada mês. Por meio do pagamento do DAS, o MEI quita seus tributos e paga a sua contribuição previdenciária.
Relatório Mensal de Receitas Brutas: essa é uma obrigação que não precisa ser enviada para ninguém, mas deve ser preenchida com a sua receita bruta mensal até o dia 20 do mês seguinte às vendas ou prestações de serviços. Este documento deve ser arquivado, com as notas fiscais de compras e vendas, por no mínimo de 5 anos. (confira aqui o modelo do relatório de mais informações).
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Aprenda como enviar a sua declaração anual do MEI
Na DASN-SIMEI o empreendedor deve informar se teve algum funcionário de carteira assinada e a receita bruta anual do ano-calendário, é um procedimento bastante simples. Antes de transmitir a sua declaração em 2025, reúna todo seu faturamento do ano-base (2024), o prazo de envio termina no final de março.
Confira abaixo como enviar a sua declaração anual do MEI:
- Acesse o site do Simples Nacional na aba DASN-Simei (acesse aqui) e preencha seu CNPJ;
- Preenchas as informações solicitadas
- Realize a transmissão e faça download do recibo.

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DAS-MEI: Atraso, Multas e Penalidades Explicados
O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a regularidade do MEI, garantindo benefícios e evitando penalidades severas como o cancelamento do CNPJ

O Microempreendedor Individual (MEI) representa uma modalidade empresarial simplificada, desenhada para facilitar a formalização de pequenos negócios e profissionais autônomos. A estrutura do MEI oferece uma série de benefícios, como a simplificação tributária através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI). No entanto, a gestão inadequada das obrigações, especialmente o pagamento do DAS-MEI, pode levar a consequências significativas.
O Que é o DAS-MEI e Qual sua Importância?
O DAS-MEI é a guia mensal que unifica os tributos devidos pelo MEI, incluindo INSS, ICMS e ISS, variando conforme a atividade exercida. O vencimento ocorre todo dia 20 de cada mês. O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a manutenção da regularidade do CNPJ e acesso a benefícios previdenciários.
Benefícios da Regularidade no Pagamento do DAS-MEI
Manter o pagamento do DAS-MEI em dia garante ao MEI uma série de benefícios, que incluem:
- Emissão de notas fiscais: Essencial para transações comerciais com outras empresas e órgãos públicos.
- Acesso facilitado a crédito: Instituições financeiras avaliam positivamente a regularidade fiscal.
- Participação em licitações públicas: A regularidade fiscal é um requisito para participar de processos licitatórios.
- Contratação de funcionário: O MEI pode contratar um funcionário com carteira assinada.
- Benefícios previdenciários: Acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte.
- Condições especiais: Descontos na compra de veículos e aquisição de produtos diretamente de fabricantes.
A tabela a seguir resume os benefícios do MEI em dia com suas obrigações:
Benefício Descrição Emissão de notas fiscais Permite a formalização de vendas e prestação de serviços. Acesso a crédito Facilita a obtenção de empréstimos e financiamentos. Licitações públicas Possibilita a participação em compras governamentais. Contratação de funcionário Permite a contratação de até um funcionário com registro em carteira. Benefícios previdenciários Garante acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte. Condições especiais Descontos em compras de veículos e produtos de fabricantes.
Consequências do Atraso ou Não Pagamento do DAS-MEI
O atraso ou não pagamento do DAS-MEI acarreta diversas consequências negativas para o MEI:
- Multas e juros: A multa por atraso é de 0,33% ao dia, limitada a 20% do valor total do DAS-MEI.
- Perda de benefícios previdenciários: Após 12 meses de inadimplência, o MEI perde a qualidade de segurado do INSS.
- Descredenciamento do MEI: Após dois anos consecutivos de inadimplência, o MEI pode ser excluído da categoria, com cancelamento do CNPJ.
- Dificuldades em processos administrativos e licitações: A regularidade fiscal é exigida em muitos processos.
- Impedimento na emissão de notas fiscais: O que prejudica a continuidade do negócio.
- Inscrição na Dívida Ativa da União: A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pode realizar a cobrança dos débitos, com acréscimo de multas e juros.
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- INSS alerta sobre mudança nos benefícios previdenciários
- Dia do Consumidor: advogada esclarece direitos em compras, cobranças e serviços
- Hora Extra: Quem Pode Fazer e Quais as Regras?
A tabela a seguir detalha as penalidades decorrentes da inadimplência do MEI:
Penalidade Descrição Multas e juros Acréscimo de 0,33% ao dia, limitado a 20% do valor total. Perda de benefícios previdenciários Após 12 meses de inadimplência, perda da qualidade de segurado. Descredenciamento do MEI Após 2 anos de inadimplência, exclusão da categoria e cancelamento do CNPJ. Dificuldades em processos administrativos e licitações Impedimento de participação em processos que exigem regularidade fiscal. Impedimento na emissão de notas fiscais Prejuízo à continuidade das atividades comerciais. Inscrição na Dívida Ativa da União Cobrança dos débitos pela PGFN, com acréscimo de encargos.
Regularização do DAS-MEI em Atraso
Para evitar complicações futuras, o MEI deve manter o pagamento do DAS-MEI em dia. Em caso de inadimplência, é recomendado regularizar a situação o mais rápido possível através dos canais digitais da Receita Federal e plataformas oficiais do governo para emissão de guias atualizadas e negociação de pendências.
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