O marketing, a qualidade do produto, a gestão e o cuidado financeiro são importantes, sem dúvida, mas é a forma como as pessoas pagam que finaliza todo esse processo de compra. Logo, escolher os melhores meios para que os consumidores possam fechar seus pedidos é um assunto altamente estratégico para o varejo. Dinheiro, cartões e, mais recentemente, o PIX são algumas opções oferecidas pelos lojistas, mas há uma alternativa que consegue proporcionar eficiência, segurança e simplicidade aos usuários: as criptomoedas. Elas estão em alta no mercado brasileiro e devem ganhar ainda mais espaço nos próximos anos – o que obriga as lojas adotarem esse método de pagamento o quanto antes. Confira alguns dos principais motivos para isso:
Sem dúvida, a principal vantagem das moedas digitais como meios de pagamentos é a segurança que proporcionam às transações. A tecnologia blockchain, base para os principais ativos e tokens existentes, impede que a informação financeira transmitida digitalmente possa ser invadida e roubada. Além disso, é uma relação totalmente transparente entre as partes, ou seja, o consumidor faz o repasse imediato para o varejista, sem risco de fraude que normalmente ocorre com cartões fraudados ou cédulas falsas.
Por ser uma transação totalmente transparente, feita diretamente da conta do consumidor para a carteira digital do varejista, não há mais espaço para os intermediadores que atuam nesse ecossistema. Uma compra no cartão de crédito, por exemplo, envolve o adquirente, o gateway em alguns casos, a bandeira e o banco. Cada parte cobra determinada taxa pelo serviço e, no fim, a loja precisa arcar com os custos. Com as moedas digitais, isso não existe mais, possibilitando maior economia.
Mesmo os varejistas de pequeno porte já perceberam que a transformação digital chegou com força em seu negócio – inclusive na forma como os consumidores se relacionam e compram seus produtos. Hoje, vender nestes canais é essencial e a marca precisa se organizar para permitir que o pagamento de suas compras também ocorra digitalmente. Quanto menos burocracia, melhor! A inovação e digitalização proporcionadas pelas criptomoedas inserem o estabelecimento neste cenário de aceleração digital.
Em uma operação de compra e venda tradicional, o varejista recebe pagamentos em dinheiro “vivo” na boca do caixa ou recebe uma quantia na sua conta em um banco. Em ambos os casos, ele fica preso às possibilidades que a moeda fiduciária oferece. Se quiser investir, vai ser necessário tirar a quantia de sua conta e repassar a um ativo específico. Com as criptomoedas, as possibilidades se ampliam. É possível transformar esse formato em dinheiro fiduciário com as exchanges, mas ele pode reinvestir em outras moedas e contar com a valorização delas, ampliando as receitas.
As criptomoedas também extrapolam a relação comercial existente entre consumidor e varejista. Se os meios de pagamento mais comuns servem apenas para pagar um produto ou serviço, as criptomoedas oferecem novas alternativas às partes e criam um verdadeiro ecossistema de vendas. Por meio delas, é possível criar campanhas de marketing e de engajamento, estimulando o uso nas lojas por meio de promoções e descontos. É o que se observa com os utility tokens, cada vez mais adotados pelas empresas na economia do mundo real.
Por Cássio Rosas é Diretor de Novos Negócios e Estratégia da Wiboo, plataforma com utility token que promove um programa de fidelização entre varejistas e consumidores por meio de moedas digitais – e-mail: wiboo@nbpress.com
Criada inicialmente como um social commerce focado em programas de fidelidade, a startup Wiboo é uma plataforma de engajamento online que usa como base uma moeda digital (utility token) para divulgação de campanhas das empresas – anunciantes.
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