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Os desafios no mercado de crédito com o “Novo normal”

Começo este texto já fazendo referência a uma expressão que está na moda, o “novo normal”. Não tenho a mínima pretensão de falar sobre como será a sociedade no futuro, mas me atrevo a abordar o assunto sob a ótica do crédito.
Diariamente somos bombardeados com informações sobre novas tecnologias e processos que já chegaram ou estão a caminho: open banking, LGPD, PIX, cadastro positivo, entre muitos outros.
E sobre os novos costumes dos consumidores: o consumidor consciente, digital e informado.
Diante de tantas novidades, é fundamental que as instituições que concedem crédito estejam antenadas às novas tecnologias, ao novo consumidor e às novas tendências.
O open banking, por exemplo, tem o potencial de mudar o jogo em relação à assimetria de informação que existe no mercado.
E isso faz toda a diferença, pois altera todo o ambiente competitivo, dá mais poder de fogo aos novos entrantes, incluindo as fintechs.
A vantagem não é somente a de conhecer o histórico de pagamento do cliente, mas também o seu tamanho e o seu potencial de consumo de crédito.
O conceito que está na base do open banking é que a informação pessoal pertence ao consumidor e, portanto, ele pode e deve utilizar este ativo a seu favor.
O novo cadastro positivo, por sua vez, vai pelo mesmo caminho, mas com um aspecto importante: engloba os não-bancarizados ao receber dados do comércio e das concessionárias de água, eletricidade, telefonia etc.
Veja aqui novamente o poder de estimar o potencial de consumo dos clientes.
Já o PIX vai revolucionar a forma de faturar o cliente e cobrar os inadimplentes, sendo ainda mais barato do que os processos atuais.
Terá ainda o poder de criar uma disrupção no mercado de pagamentos, entre vários outros aspectos.
Há estudos mostrando que o PIX pode tirar até 63% da receita atual das credenciadoras de cartões.
Como o PIX terá a opção de pagamento a prazo, os cartões de crédito também podem ser afetados.
Mas um grande erro que as empresas não podem cometer é se esquecerem de seus processos, das suas informações internas, das suas bases de clientes.
Muitas vezes ficamos esperando novas informações externas e estamos longe de potencializar as que já temos dentro de casa.
QUERO TER UM CARTÃO DE CRÉDITO

Falo aqui, entre outros aspectos, dos silos de informação que existem nas diversas áreas das empresas, que na maioria das vezes são conhecidos pelos profissionais que nelas atuam, mas que não conseguem resolver problemas de arquitetura e ferramentas.
Por exemplo, o processo de crédito é alimentado por informações da cobrança e vice-versa? Consegue ter disponível, em produção, variáveis para serem testadas nos seus modelos e políticas? Um outro exemplo: um correntista pede um empréstimo ao banco no qual tem conta.
O banco usa a renda cadastrada – e muitas vezes desatualizada – para estabelecer o tamanho do empréstimo que pode conceder, desprezando a informação de quanto o cliente gasta mensalmente no cartão de crédito do próprio banco.
Ou: um cliente tem dois cartões de crédito de um mesmo emissor. Ele chega a uma loja e tenta usar um dos cartões, mas a compra é negada por falta de limite disponível.
Em seguida, ele tenta o segundo cartão e é aprovado. Mas não é o mesmo emissor? O limite não poderia ser unificado para os dois cartões?
Vale ressaltar também que, com o aumento da competição, o consumidor ganhará mais poder, e isso é ótimo.
Haverá mais informação, maior consciência do mercado e do seu valor. Serão exigidas melhores condições das empresas, em termos de preço, experiência e satisfação.
Do lado das empresas, um ponto de fundamental importância estratégica será a capacidade de precificação de seus produtos.
Estamos falando aqui dos modelos de rentabilidade dos produtos de crédito.
Ele é e será ainda mais capaz de separar o joio do trigo.
Fará a diferença entre aprovar ou negar, entre vender ou não vender.
Tudo isso precisa estar atrelado a uma forma de comunicação integrada, que valorize a experiência do cliente ao mesmo tempo que automatize e simplifique os processos das empresas, tornando-os mais eficientes.
E onde entra, então, o “novo normal”? O termo aqui é provocativo, tem a pretensão de reforçar a ideia de que uma empresa não pode apenas ficar contando com as inovações sem se preocupar em explorar ao máximo o que já tem.
É essencial ter processos e ferramentas capazes de potencializar as bases internas e que também serão capazes de integrar as novas tecnologias, fazendo as empresas se beneficiarem dos dois mundos.
Eis o “novo normal” para as empresas de crédito: potencializar o que já existe com o que está vindo – sem desperdiçar nada.
Por: Luiz Ernesto Nunes , Consultor de Negócios da FICO.
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Frei Gilson: Do Fenômeno Religioso à Polêmica Política nas Redes Sociais
Frei Gilson, líder religioso popular nas redes sociais, torna-se centro de polêmica política após declarações controversas e menção em investigação da PF, gerando debate intenso entre bolsonaristas e o campo da esquerda.

Frei Gilson da Silva Pupo Azevedo, um sacerdote de 38 anos, emergiu como uma figura controversa nas redes sociais, desencadeando um debate acalorado entre diferentes espectros políticos e religiosos no Brasil.
Ascensão e Declarações Polêmicas
- Conhecido por suas transmissões ao vivo de orações durante a Quaresma, Frei Gilson conquistou uma vasta audiência online.
- No entanto, declarações passadas, como a afirmação de que mulheres foram criadas para “curar a solidão do homem” e alertas contra “os erros da Rússia” (uma alusão ao comunismo), geraram críticas e debates.
Trajetória Religiosa e Popularidade
- Natural de São Paulo, Frei Gilson iniciou sua jornada musical aos 14 anos e ingressou na vida religiosa aos 18, sendo ordenado em 2013.
- Ele faz parte da congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo e lidera o Ministério de Música “Som do Monte”, acumulando milhões de seguidores e ouvintes em diversas plataformas.
- Dados da popularidade do Frei Gilson nas redes sociais.
- Instagram: Ele ganhou 1,35 milhão de seguidores.
- YouTube: Foram 710 mil novos inscritos, saindo de 6,05 milhões para 6,75 milhões.
- TikTok: Ganhou 180 mil novos seguidores, chegando a 856,6 mil.
Envolvimento em Investigação Política
- O nome de Frei Gilson surgiu no relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
- A PF indicou que ele teria recebido a “oração do golpe” do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, embora não tenha sido indiciado nem denunciado.

O Embate nas Redes Sociais
- A polêmica em torno de Frei Gilson se intensificou após uma publicação de Bolsonaro, atraindo a atenção de políticos de diferentes espectros.
- O volume de menções ao frei em plataformas digitais cresceu significativamente, com um aumento expressivo após o Dia Internacional da Mulher.
- Dados da consultoria Palver sobre menções nas redes sociais.
- No dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher) ocorriam 5 menções a cada 100 mil mensagens.
- Dois dias depois o volume subiu para 55 menções a cada 100 mil conteúdos.
- O post de Bolsonaro sobre frei GIlson foi a postagem com maior número de menções no X, de acordo com dados compilados pela consultoria Bites.
- A adesão de políticos apoiadores de Bolsonaro com forte base nas redes, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ), fortaleceu o movimento no campo conservador.
- Em resposta, parlamentares aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestaram, intensificando o debate.
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Análise do Cenário
- A controvérsia em torno de Frei Gilson expõe a polarização política e ideológica presente no Brasil, com as redes sociais desempenhando um papel central na disseminação e amplificação do debate.
- A figura do líder religioso se tornou um ponto de convergência para diferentes grupos, cada um interpretando suas declarações e ações à luz de suas próprias convicções.
- A CNN busca contato com o frei Gilson para comentar o caso. O espaço está aberto.
Considerações
- É importante ressaltar que a interpretação das declarações e ações de Frei Gilson varia entre os diferentes grupos envolvidos no debate.
- O caso destaca a complexidade da relação entre religião, política e redes sociais, com o potencial de gerar controvérsias e debates acalorados.
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INSS alerta sobre mudança nos benefícios previdenciários
O INSS publicou uma nota informando os segurados sobre uma mudança no recebimento dos benefícios previdenciários.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou uma nota nesta sexta-feira (14) informando os segurados sobre um ponto importante do recebimento de benefícios previdenciários que mudou a partir de hoje.
O órgão informou que um menor sob guarda é equiparado a filho para fins de recebimento de benefícios previdenciários e deu mais explicações sobre a alteração que pode causar muitas dúvidas.
Portanto, em caso de morte de um segurado, caso algum menor de idade que esteja sob a guarda do segurado, ele terá direito o mesmo direitos de um filho, é o que determina a Lei n.º 15.108 de 2025.
A mudança no INSS
Com a publicação da nova lei no Diário Oficial da União, o § 2.º do art. 16 da Lei n.º 8.213 foi alterado, agora o menor sob guarda judicial será equiparado ao filho, mediante declaração do segurado e desde que não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação.
Portanto, a nova regra permite que isso aconteça para fornecer amparo financeiro para o sustento do menor na condição de dependente financeiro, caso o responsável seja preso ou venha a óbito.
A partir de hoje (14/03), o enteado, o menor tutelado e o menor sob guarda judicial são equiparados aos filhos, “mediante declaração do segurado e desde que não possuam condições suficientes para o próprio sustento e educação”.
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Mais detalhes
A legislação em vigor classifica os dependentes do segurado do INSS e dá prioridade para os que integram a 1ª classe, que são: cônjuge, a(o) companheira(o), e o filho menor de 21 anos ou maior inválido.
Os dependentes de um segurado do INSS podem ter direito a recebimento de alguns benefícios em determinadas situações, os mais conhecidos são a pensão por morte e auxílio-reclusão.
É importante estar sempre atento às mudanças na legislação, principalmente quando envolvem benefícios do INSS, afinal, essas alterações impactam a vida de milhões de brasileiros.
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Destaque
MEI, aprenda de maneira simples e fácil como enviar a sua declaração!
Aprenda de maneira simples como transmitir a sua Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN-SIMEI).

Se você é Microempreendedor Individual (MEI), é preciso se atentar às suas obrigações mensais e anuais para evitar multas e permanecer nesse modelo empresarial, aproveitando todas as vantagens oferecidas.
Além disso, deixar de cumprir seus deveres como MEI pode fazer com que você tenha que pagar multas e outros encargos por conta do atraso, por este motivo é extremamente importante ter compromisso com o seu negócio.
No artigo de hoje vamos te ensinar, de maneira simples e fácil, como transmitir a sua Declaração Anual do Simples Nacional do Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI).
As obrigações mensais do Microempreendedor Individual
O MEI que não possui empregado, tem poucas obrigações e pode aproveitar todas as vantagens oferecidas para esse modelo especial de empresa, como uma carga tributária extremamente baixa, linhas de crédito exclusivas, benefícios previdenciários (aposentadorias, auxílios e pensão), entre outros.
Portanto, é extremamente importante se atentar ao cumprimento das suas obrigações mensais:
Pagamento do DAS: o pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) deve ser feito mensalmente todo dia 20 de cada mês. Por meio do pagamento do DAS, o MEI quita seus tributos e paga a sua contribuição previdenciária.
Relatório Mensal de Receitas Brutas: essa é uma obrigação que não precisa ser enviada para ninguém, mas deve ser preenchida com a sua receita bruta mensal até o dia 20 do mês seguinte às vendas ou prestações de serviços. Este documento deve ser arquivado, com as notas fiscais de compras e vendas, por no mínimo de 5 anos. (confira aqui o modelo do relatório de mais informações).
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Aprenda como enviar a sua declaração anual do MEI
Na DASN-SIMEI o empreendedor deve informar se teve algum funcionário de carteira assinada e a receita bruta anual do ano-calendário, é um procedimento bastante simples. Antes de transmitir a sua declaração em 2025, reúna todo seu faturamento do ano-base (2024), o prazo de envio termina no final de março.
Confira abaixo como enviar a sua declaração anual do MEI:
- Acesse o site do Simples Nacional na aba DASN-Simei (acesse aqui) e preencha seu CNPJ;
- Preenchas as informações solicitadas
- Realize a transmissão e faça download do recibo.

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