Em tempos de crise, as empresam miram basicamente em dois focos: redução de custos e eficiência nos resultados. Nesse cenário de recessão, desfavorável a muitas carreiras, o profissional da área de finanças encontra um campo fértil não só de oportunidades de emprego como de crescimento salarial, segundo apontam especialistas. Estudo recente da consultora Michael Page, posiciona as profissões ligadas a finanças entre as cinco mais promissores no mercado brasileiro, nesse momento.
— A área de finanças desempenha um papel chave em tempos de crise, por que reúne os profissionais habilitados a buscar soluções e saídas para manter a saúde financeira das empresas — afirma o coach de carreiras e especialista em finanças Alexandre Prado.
Vistos como estratégicos dentro das empresas, os profissionais de finanças e contabilidade raramente veem seus postos de trabalho ameaçados pela crise. Até porque é o momento que as companhias mais precisam deles e de suas
soluções para atravessarem os momentos difíceis
— Por lidar com resultados, os negócios precisam ter um desempenho melhor, uma performance melhor. Nada mais adequado do que buscar uma formação, que entregue esse tipo de resultado final, que entregue um profissional com mais capacidade de gerir negócios, de decidir melhor, de entregar valor para as empresas — avalia Camilo Cotrim, coordenador do MBA Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG).
No cenário atual, o perfil do profissional que se destaca, segundo Alexandre Prado, não é o do especialista, mas do generalista, ou seja, o que conhece de tudo um pouco dentro da empresa. Podem atuar na área de finanças pessoas com formação em administração, economia, engenharia e ciências contábeis.
— Eu diria que o foco em 2016 está mais voltado para os profissionais de ciências contábeis, por terem domínio técnico para análises, decisões e auditoria externa — diz Prado
As oportunidades de emprego para estes profissionais estão tanto nas grandes organizações, como nas pequenas empresas. Os salários em início de carreira para os que investem em complementação de conhecimentos estudanto idiomas ou fazendo especialização, partem dos R$ 5 mil, podendo ultrapassar os três dígitos, quando assumem cargos de direção. Com Jornal Extra-RJ
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