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Economia

Mercado eleva projeção de expansão da economia para esse ano

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A projeção para o crescimento da economia brasileira em 2024 apresentou um aumento, passando de 1,52% para 1,59%, conforme revelado no boletim Focus desta segunda-feira (8). Esse relatório, divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC), oferece uma visão das projeções para os principais indicadores econômicos.

Para os anos de 2025 e 2026, a expectativa em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma dos bens e serviços produzidos no país, permanece estável, com uma projeção de crescimento de 2% em ambos os anos.

O boletim Focus continua abordando as previsões para 2023, uma vez que os números ainda estão em processo de consolidação. A estimativa do mercado para o PIB de 2023 é de 2,92%. O resultado do quarto trimestre, consolidando o desempenho do ano, será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1º de março.

Leia também: Brasil Se Torna A 9º Economia Do Mundo Em 2023

Superando as projeções, a economia brasileira registrou um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre do ano passado em comparação ao segundo trimestre de 2023, conforme dados do IBGE. No acumulado do ano, o crescimento foi de 3,2%.

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Com esse resultado, o PIB atingiu novamente o seu maior patamar na série histórica, ficando 7,2% acima do nível pré-pandemia, registrado nos últimos três meses de 2019.

Quanto à cotação do dólar, a previsão é de que alcance R$ 5 no final deste ano. Para o encerramento de 2025, a expectativa é que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Inflação

Nesta edição do Boletim Focus, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado a inflação oficial do país, permaneceu em 3,9% para o ano de 2024. As estimativas para 2025 e 2026 também se mantiveram no mesmo patamar, fixando-se em 3,5% para ambos os anos.

Leia também: Veja O Panorama Da Concentração Da Economia Dentro Do Brasil

A previsão para 2024 encontra-se acima do centro da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central (BC). Determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta para este ano é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Isso implica que o limite inferior é 1,5%, e o superior é 4,5%.

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Para 2025 e 2026, as metas de inflação foram fixadas em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Segundo as projeções do mercado financeiro, a inflação do ano passado deve encerrar em 4,47%. Os dados referentes a 2023 serão divulgados pelo IBGE na próxima quinta-feira (11).

Em novembro de 2023, o aumento nos preços dos alimentos impactou o resultado da inflação, com o IPCA registrando 0,28%, de acordo com o IBGE. Esse percentual superou a taxa de setembro, que teve um aumento de 0,24%. A inflação acumulada em 2023 atingiu 4,04%, enquanto nos últimos 12 meses, o índice consolidado ficou em 4,68%.

A meta estabelecida pelo CMN para 2023 é de 3,25%, também com uma tolerância de 1,5 ponto percentual. Conforme indicado pelo Banco Central no último Relatório de Inflação, a probabilidade de o índice oficial ultrapassar o teto da meta em 2023 é de 17%.

Taxa de juros

Para atingir a meta de inflação, o Banco Central utiliza como principal ferramenta a taxa básica de juros, conhecida como Selic, estabelecida em 11,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após uma série de reduções no final do primeiro semestre de 2023, a inflação voltou a apresentar alta na segunda metade do ano, uma movimentação prevista por economistas.

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O comportamento dos preços levou o Banco Central a realizar quatro cortes na taxa de juros no último semestre, durante todas as reuniões do Copom. Em uma ata divulgada, o comitê comunicou sua intenção de continuar promovendo novos cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões, embora não tenha detalhado quando encerrará a redução da taxa Selic. De acordo com o BC, essa decisão dependerá do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024.

Para o mercado financeiro, a projeção é que a Selic encerre o ano de 2024 em 9% ao ano. A primeira reunião do Copom neste ano está agendada para 30 e 31 de janeiro, e analistas esperam que a Selic seja reduzida para 11,25%. Quanto ao final de 2025 e 2026, a previsão é que a Selic permaneça em 8,5% ao ano em ambos os anos.

No período de março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic em 12 ocasiões consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que teve início em meio ao aumento nos preços de alimentos, energia e combustíveis. Por um ano, até agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic havia sido reduzida para 2% ao ano, atingindo o nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Em resposta à contração econômica causada pela pandemia de COVID-19, o Banco Central reduziu a taxa para estimular a produção e o consumo, mantendo-a no patamar mais baixo da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, impactando os preços, pois os juros mais elevados encarecem o crédito e incentivam a poupança. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na determinação dos juros para os consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Dessa forma, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

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Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais acessível, incentivando a produção e o consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

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11 alimentos têm tarifa zero de importação. Confira a lista!!

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios.

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quinta-feira (13) reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos. 

A medida, anunciada no dia 6 de março pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com outros ministérios, visa aumentar a oferta de alimentos e reduzir preços no mercado. A resolução entra em vigor nesta sexta-feira (14) e será publicada no Diário Oficial da União.

A decisão atende a uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para proteger famílias de baixa renda, que destina até 40% da renda à alimentação. O comitê, presidido pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, avaliou que a redução tarifária aumentará a disponibilidade de produtos essenciais, minimizará riscos de desabastecimento e ajudará a controlar a inflação (IPCA).

A medida é considerada emergencial e seletiva, focada em produtos críticos da cesta básica. O governo também sinalizou que acompanhará a iniciativa com ações estruturantes para preservar a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

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Lista dos alimentos com tarifa zero de importação

Produtos com imposto de importação zerado:

  • Carnes desossadas de bovinos, congeladas (de 10,8% para 0%);
  • Café torrado, não descafeinado (exceto em cápsulas) (de 9% para 0%);
  • Café não torrado, não descafeinado, em grão (de 9% para 0%);
  • Milho em grão, exceto para semeadura (de 7,2% para 0%);
  • Massas alimentícias, não cozidas ou recheadas (de 14,4% para 0%);
  • Bolachas e biscoitos (de 16,2% para 0%);
  • Azeite de oliva extravirgem (de 9% para 0%);
  • Óleo de girassol, em bruto (de 9% para 0%);
  • Açúcares de cana (de 14,4% para 0%);
  • Preparações e conservas de sardinhas (de 32% para 0%, dentro de uma quota de 7,5 mil toneladas).

Além disso, o comitê aumentou a quota de importação do óleo de palma de 60 mil para 150 mil toneladas, mantendo a alíquota de 0% por 12 meses.

A medida busca garantir segurança alimentar, ampliar o poder de compra e mitigar impactos de fatores climáticos, geopolíticos e cambiais no mercado interno.

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Chamadas

Revelamos o que faz os preços continuarem aumentando no Brasil

Raramente os brasileiro presenciam os preços dos produtos diminuírem, mas por que será que eles não param de subir o ano todo?

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Se tem uma coisa que o brasileiro já se acostumou, mas nunca aceitou de verdade, é ver os preços subindo mês após mês. Mas o que realmente está acontecendo? Por que tudo parece mais caro do que no ano passado?

A inflação, essa velha conhecida do bolso do consumidor, atingiu um nível preocupante e tem causado dores de cabeça tanto para quem faz compras no supermercado quanto para quem gerencia a economia do país. Mas, antes de culpar qualquer um, vamos entender o que está por trás desse aumento de preços que parece não ter fim.

Preços nas alturas: o que dizem os números?

Em fevereiro de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, registrou uma alta de 1,31%, o maior valor para o mês em 22 anos. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice já bateu os 5,68%, superando as previsões anteriores e deixando economistas ainda mais cautelosos. Para se ter uma ideia, a inflação de fevereiro de 2024 foi de 4,51%, ou seja, os preços continuam subindo em um ritmo acelerado.

A pergunta que não quer calar: o que está puxando essa alta?

Conta de luz e comida pesam (e muito) no bolso

Se você sentiu sua conta de luz mais cara, não foi impressão. Em 2025, as tarifas de energia elétrica residencial tiveram um aumento de 16,8%, impactando diretamente a inflação. No início do ano, até rolou um alívio na conta por causa de um saldo positivo da hidrelétrica de Itaipu, mas esse desconto acabou, e agora os reajustes chegaram com tudo.

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Já no supermercado, os preços dos alimentos continuam pressionando o orçamento das famílias. O grupo de alimentos e bebidas subiu 5,4% nos últimos cinco meses e, em fevereiro, a alta foi de 0,7%. Itens básicos como café moído (10,8%) e ovo de galinha (15,4%) tiveram aumentos expressivos.

E o vilão da vez? O clima. Chuvas fortes no Rio Grande do Sul e ondas de calor afetaram as lavouras, reduzindo a oferta de produtos e elevando os preços.

Serviços também estão mais caros

Não foi só no mercado e na conta de luz que os preços subiram. Os serviços, como mensalidades escolares, planos de saúde e até aquele corte de cabelo, também ficaram mais caros. A inflação desse setor passou de 0,78% em janeiro para 0,82% em fevereiro.

Como esses serviços dependem mais da mão de obra e da renda da população, o aumento pode indicar que a economia está aquecida, mas, ao mesmo tempo, mantém a inflação alta.

O dólar e o cenário internacional não ajudam

O preço do dólar também tem um papel importante na inflação brasileira. Em 2024, o real perdeu 27% do seu valor em relação à moeda americana, e a cotação foi de R$ 4,90 para R$ 6,20 no fim do ano. Como o Brasil importa muitos produtos e insumos, um dólar mais caro faz com que tudo fique mais caro por aqui.

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Além disso, incertezas globais como a guerra na Ucrânia, as tensões no Oriente Médio e a política de tarifas dos Estados Unidos acabam desorganizando a cadeia de suprimentos. Isso aumenta os custos de importação e impacta os preços dentro do país.

Banco Central, juros e o combate à inflação

Para tentar conter essa escalada de preços, o Banco Central usa sua principal arma: os juros altos. Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, com expectativa de que possa subir ainda mais.

Quando os juros estão altos, o crédito fica mais caro, o consumo diminui e, teoricamente, os preços param de subir tão rápido. Mas esse remédio tem efeitos colaterais: desacelera a economia e pode aumentar o desemprego.

E agora? O que esperar do futuro?

Olhando para frente, o Banco Central trabalha para tentar trazer a inflação para a meta de 3% ao ano, mas as previsões ainda indicam dificuldades. Para 2026, espera-se um índice de 4,4%, o que significa que os preços ainda devem continuar subindo, mas, com sorte, em um ritmo mais lento.

Enquanto isso, o jeito é se planejar, ficar de olho nos gastos e torcer para que os preços desacelerem. Afinal, ninguém aguenta mais essa sensação de que o dinheiro some cada vez mais rápido da carteira.

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FGTS: milhões de brasileiros recebem essa semana, tire as suas dúvidas!

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Milhões de brasileiros estão sendo beneficiados com a liberação dos valores retidos por conta da opção do pelo saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), os pagamentos vão até o dia 10 de março.

Os saques começam a ser pagos na próxima quinta-feira (06), os valores vão ser liberados para aproximadamente 12,2 milhões de trabalhadores. Os depósitos vão movimentar R$ 12 bilhões ao todo.

10 milhões de brasileiros vão ter os depósitos na conta bancária indicada no aplicativo automaticamente, enquanto 2 milhões, que não possuem cadastro, devem sacar o valor nas agências da Caixa ou nas casas lotéricas.

Quem vai ter direito a receber o FGTS? 

O optante pelo Saque-Aniversário que teve o contrato de trabalho suspenso ou rescindido durante a vigência do Saque-Aniversário, no período de 01/01/2020 a 28/02/2025, que tenha saldo na conta do Fundo de Garantia.

O benefício é pago para trabalhadores demitidos até o dia 28 de fevereiro, os trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário posteriormente não poderão aproveitar a medida e seu saldo continuará bloqueado.

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Os saques foram possíveis por conta da publicação da Medida Provisória MP 1.290/2025 na última sexta-feira (28). 

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O saldo bloqueado será liberado?

Se você tem seu FGTS bloqueado por conta de antecipações, será depositada a parte livre dos empréstimos, ou seja, os valores desbloqueados (respeitando os limites) serão depositados na sua conta bancária.

Já a parte do seu Fundo de Garantia comprometida com empréstimos continuará bloqueada e não será liberada nos próximos dias.

É preciso destacar que a medida provisória não altera as regras da modalidade Saque-Aniversário, ela somente libera os recursos bloqueados temporariamente.

Quais serão os valores dos depósitos?

Os valores depositados até o dia 10 de março serão de até R$ 3 mil reais, conforme o saldo disponível na conta do Fundo de Garantia. Os depósitos vão acontecer nos dias 7, 8 e 10 de março. 

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Já a segunda parcela, para valores do FGTS superiores a R$ 3 mil, será depositada a partir de 17, 18 e 20 de junho.

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