A sensação de insegurança paira sobre a mente daqueles que dependem dos benefícios previdenciários, uma vez que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é capaz de suspender esses auxílios com base em variadas alegações. A realidade é que, a cada mês, milhares de benefícios param de ser pagos, como indicado pelos boletins da Previdência Social. No entanto, é importante destacar que uma parcela desses cortes poderia ser evitada pelos próprios beneficiários.
A dinâmica do INSS envolve uma série de procedimentos que podem levar à interrupção e até ao cancelamento dos pagamentos destinados àqueles com direito a benefícios. Um exemplo é a obrigatoriedade da prova de vida. Além disso, o programa de revisão de benefícios desempenha um papel crucial na verificação de regularidades e na detecção de eventuais fraudes.
No cenário dos benefícios por incapacidade, a interrupção pode decorrer da decisão do INSS de reavaliar o estado de saúde do indivíduo. Aqueles que não agendam ou não comparecem à perícia para avaliação correm o risco de deixar de receber o pagamento mensal.
Ademais, quando se trata de benefícios por afastamento do trabalho devido a doença, a participação em um programa de reabilitação profissional é essencial para manter esse amparo. Tal programa busca auxiliar a pessoa a aprender um trabalho compatível com suas limitações, garantindo assim a continuidade do benefício.
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No cenário dos benefícios previdenciários, a preocupação em relação à possibilidade de ter o auxílio cortado é uma realidade constante para muitos segurados. Conhecer os principais motivos que levam o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a tomar essa decisão pode ser crucial.
Vamos explorar os cinco principais fatores que o INSS utiliza para suspender benefícios, esclarecendo como os segurados podem agir diante dessas situações.
Revisão Detalhada
Quando o INSS solicita alguma ação, é fundamental seguir suas orientações, seja entregando documentos ou comparecendo a uma perícia. Diante do recebimento de uma carta do INSS, é essencial entrar em contato pelo telefone 135 ou acessar o portal Meu INSS (por meio do aplicativo ou site) para agendar o atendimento.
É importante ter em mente que as agências previdenciárias não atendem sem agendamento prévio. Caso as instruções da carta não sejam cumpridas dentro do prazo indicado, o pagamento do benefício pode ser suspenso.
A atualização da comprovação de vida foi facilitada recentemente, pois o próprio INSS passou a utilizar dados governamentais para confirmar a vida dos segurados. Entretanto, se mesmo após a análise desses dados o INSS não conseguir confirmar a sua existência, você será notificado por meio de carta ou pelo aplicativo Meu INSS, recebendo a orientação para realizar a comprovação de vida. Se, por algum motivo, o INSS não puder identificá-lo para efetuar essa comprovação e você não responder ao comunicado, seu benefício poderá ser suspenso.
A ausência de saques regulares dos pagamentos mensais pode levar o INSS a supor que o beneficiário tenha falecido. Assim, após mais de dois meses sem atividade na conta, os pagamentos podem ser suspensos. Mesmo se você estiver guardando o valor do benefício, é importante realizar movimentações mensais, como uma pequena compra com o cartão de débito ou um saque modesto. Isso ajuda a evitar que o INSS erroneamente interprete que você faleceu e suspenda os pagamentos.
A avaliação médica, conhecida como perícia, é um passo crucial para a concessão e a manutenção de benefícios por incapacidade, como a aposentadoria por invalidez e o auxílio-doença. Caso você esteja recebendo um benefício por incapacidade temporária (auxílio-doença), é necessário agendar uma perícia para estender o benefício, caso ainda não tenha se recuperado o suficiente para retornar ao trabalho.
Além disso, o INSS também pode convocar para a perícia como parte do programa de revisão de benefícios, conhecido como “pente-fino”. Para prorrogar o auxílio-doença, basta solicitar por meio do telefone 135 ou do portal Meu INSS, com pelo menos 15 dias de antecedência do término previsto do benefício.
O INSS oferece a oportunidade de participar de um programa de reabilitação profissional para beneficiários que recebem auxílio por incapacidade, seja temporário ou permanente, desde que a avaliação médica considere viável. Esse programa visa treinar e preparar o segurado para realizar um trabalho compatível com sua condição de saúde, mesmo após uma doença ou acidente.
Se você estiver apto para participar, aceite a oferta e evite faltar sem justificativa. Se não puder comparecer, forneça uma explicação e, sempre que possível, apresente documentos que comprovem o motivo. Se a incapacidade impedir a continuação da reabilitação, apresente laudos médicos que atestem sua condição.
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