Empreendedorismo
Empreendedorismo feminino: Confira dicas para começar o próprio negócio

O ato de empreender demanda muita coragem e o início é complicado para a maioria das pessoas. No entanto, para as mulheres que desejam começar o seu próprio negócio, as dificuldades são ainda maiores.
Segundo uma pesquisa divulgada pelo Sebrae, elas são mais da metade dos empreendedores iniciais, porém, correspondem a apenas 43% dos negócios estabelecidos – ou seja, empresas com mais de três anos de existência.
Isso significa que as mulheres estão falindo ou desistindo de seus empreendimentos mais do que os homens.
Esse cenário definitivamente não acontece porque elas são menos preparadas. De acordo com o mesmo estudo, as donas de negócio possuem maior escolaridade – quase 16% mais que os homens -, mas, ainda assim, ganham, em média, 22% menos que os homens empreendedores.
Além disso, com a pandemia e a crise econômica, elas foram as mais afetadas e hoje possuem a menor participação no mercado de trabalho em 30 anos, o que torna ainda mais importante o incentivo ao empreendedorismo.
Mesmo com as dificuldades, fomentar e investir no empreendedorismo feminino é fundamental para que as mulheres aumentem seus rendimentos, gerem empregos e, acima de tudo, se tornem independentes e protagonistas de suas histórias.
Pensando em ajudar profissionais que sonham em começar o próprio negócio, o Instituto Dona De Si, que tem como proposta acelerar talentos femininos, de microempreendedoras até altos cargos de liderança, lista os sete primeiros passos. Confira:
Desenvolvimento Pessoal
Antes de começar uma empresa, é importante fazer uma avaliação verdadeira de como está se relacionando consigo mesma e com o mundo a sua volta: Você é uma fazedora de coisas para os outros e esquece de si mesma?
Se sente solitária no momento de compartilhar seus sonhos? Está vivendo um relacionamento abusivo?.
Ter a consciência de tudo isso leva tempo, mas é importante que o seu negócio comece cuidando daquilo que é o mais importante para que ele dê certo: VOCÊ.
Preparação e organização
Depois de estar consciente da sua existência e que você precisa se priorizar, aí sim vai conseguir começar a ter pensamentos organizados e dar os primeiros passos para a realização do seu sonho.
Defina qual será o negócio, como está o mercado, quais são as oportunidades e problemáticas que podem ser encontradas, estude a concorrência e, se possível, até faça cursos e converse com outras pessoas que trabalham com o mesmo ramo.
Tudo isso será muito importante para que você se sinta mais segura ao dar os próximos passos.

Plano de Negócios
Essa etapa é fundamental, já que o plano de negócios consegue prever possíveis problemas.
Neste momento, é essencial levantar qual será o investimento inicial e custos fixos mensais, por exemplo. Além disso, o planejamento é essencial para definir próximos passos e estratégias para posicionar corretamente a sua empresa.
Busque recursos
Aqui é necessário estruturar como você conquistará o investimento inicial para abrir o negócio. Essa etapa é algo relativo e muda de acordo com o estilo de vida de cada pessoa: Você possui esse dinheiro guardado?
Precisará de um financiamento? Acha possível conseguir investidores neste primeiro momento? Terá que recorrer a amigos e familiares ou a empréstimos ou microcréditos? Todas essas questões te ajudarão a pensar em como iniciar o empreendimento.
Também é importante avaliar se você pode começar o seu pequeno negócio com as “armas” que tem e o mínimo investimento financeiro possível. Lembre-se: um dos recursos do seu negócio é VOCÊ!
Definição
Com tudo mais alinhado e organizado, é preciso definir como começará, seja como Microempreendedor Individual (MEI), Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), microempresa, empresa de pequeno porte, entre outras possibilidades.
Cada uma delas possui suas próprias características e, por isso, é essencial estudar e escolher a melhor opção.
Rede de apoio
Uma rede de apoio estruturada será essencial para você, mulher, que sonha em empreender, não só no início do seu negócio, mas durante todo o processo. Haverá momentos em que precisará de ajuda para entender que é capaz e as coisas podem, sim, dar certo.
É possível encontrar isso em familiares, amigas, psicólogas, outras mulheres empreendedoras ou em mentorias, como a Jornada Transformadora Dona De Si. Independente da rede que escolher, você precisa confiar e acreditar que poderá contar com esse grupo de pessoas sempre.
Mão na massa!
Passada todas essas etapas, finalmente chegou a hora de levar a teoria para a prática. Controle a ansiedade, concentre-se em buscar seus primeiros clientes e, independente do seu produto ou serviço, ofereça sempre a melhor experiência que conseguir.
Além disso, ofereça empatia, lealdade e acolhimento. Com isso, sem dúvidas, você conseguirá crescer e se tornar referência.
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Capital de Giro: 10 Erros que Você Não Pode Ignorar

A saúde financeira de uma empresa reside, em grande medida, na eficiente gestão do capital de giro. Este recurso, vital para as operações diárias, assegura a capacidade de honrar compromissos e financiar o crescimento. Contudo, deslizes comuns podem transformar este ativo em um passivo, comprometendo a sustentabilidade do negócio. Vamos mergulhar nos 10 erros mais frequentes e como evitá-los.
O Alicerce Financeiro: Compreendendo o Capital de Giro
O capital de giro é a diferença entre os ativos e passivos circulantes, representando os recursos disponíveis para cobrir despesas operacionais no curto prazo. Uma gestão eficaz garante liquidez e evita o estrangulamento financeiro.
Os 10 Pecados Capitais na Gestão do Capital de Giro
- Ignorar o Fluxo de Caixa:
- A ausência de projeções e monitoramento resulta em surpresas desagradáveis e incapacidade de planejamento.
- Confusão Patrimonial:
- Misturar finanças pessoais e empresariais obscurece a real situação financeira da empresa.
- Estoques Superdimensionados ou Insuficientes:
- Excesso imobiliza capital, enquanto a falta gera perda de vendas e clientes.
- Políticas de Crédito Frouxas:
- Prazos extensos e falta de análise de crédito aumentam o risco de inadimplência.
- Desconhecimento dos Custos:
- Ignorar custos fixos e variáveis impede a precificação correta e prejudica a rentabilidade.
- Negociação Deficiente com Fornecedores:
- Perda de oportunidades de prazos e descontos impacta negativamente o fluxo de caixa.
- Falta de Reserva de Emergência:
- Impossibilidade de lidar com imprevistos leva a empréstimos de alto custo ou falência.
- Decisões de Investimento Impensadas:
- Investir capital de giro em itens não essenciais pode gerar falta de liquidez no curto prazo.
- Falta de controle de contas a receber:
- Deixar de monitorar as contas a receber, pode gerar um aumento da inadimplência, e comprometer todo o capital de giro.
- Não usar a tecnologia a seu favor:
- Não usar ferramentas de controle financeiro, pode comprometer a eficacia da gestão financeira do seu negócio.
Leia Mais:
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Estratégias para uma Gestão de Sucesso
- Implementar softwares de gestão financeira.
- Realizar projeções de fluxo de caixa regulares.
- Adotar políticas de crédito rigorosas.
- Negociar prazos e descontos com fornecedores.
- Criar um fundo de reserva para emergências.
Tabelas Detalhadas
Impacto dos Erros no Capital de Giro
Erro | Consequências | Ações Corretivas |
---|---|---|
Fluxo de Caixa Descontrolado | Inadimplência, falta de liquidez | Implementar software de gestão, realizar projeções diárias |
Mistura de Finanças | Dificuldade de análise, decisões erradas | Separar contas, criar orçamentos distintos |
Gestão de Estoque Falha | Custos elevados, perda de vendas | Otimizar o controle, realizar inventários regulares |
Política de Crédito Ineficiente | Aumento da inadimplência, fluxo comprometido | Analisar crédito, definir prazos adequados |
Desconhecimento dos custos | Margens de lucro comprometidas. | Elaborar demonstrativos de resultados, utilizar um sistema de custos. |
Negociação com fornecedores deficitária | Aumento dos custos, aperto no fluxo de caixa. | Cotações regulares, negociações de longo prazo, pesquisa de novos fornecedores. |
Falta de reserva de emergência | Dependência de empréstimos, risco de falência. | Criar fundo de reserva, estabelecer metas de poupança. |
Decisões de investimento impensadas | falta de liquidez, má utilização do capital. | criar um plano de investimentos, e priorizar o uso do capital de giro nas atividades essenciais. |
Falta de controle de contas a receber | aumento de inadimplência, redução do fluxo de caixa. | criar processos de cobrança eficientes, oferecer diferentes formas de pagamento. |
Não usar a tecnologia a seu favor | ineficiência, gastos desnecessários. | utilizar software de gestão financeira, utilizar ferramentas de automação. |
Ações para Fortalecer o Capital de Giro
Ação | Benefícios |
---|---|
Automatização do Fluxo de Caixa | Visão clara, decisões rápidas |
Análise Regular de Custos | Otimização de despesas, aumento da lucratividade |
Negociação Estratégica com Fornecedores | Redução de custos, prazos favoráveis |
Criação de Reserva Financeira | Segurança, capacidade de resposta a imprevistos |
Investimento em Tecnologia | redução de erros, e ganho de tempo, agilizando processos. |
Uma gestão de capital de giro robusta é essencial para a sustentabilidade e crescimento de qualquer negócio. Ao evitar os erros mencionados e implementar as estratégias corretivas, os empresários podem fortalecer sua posição financeira e garantir um futuro próspero.
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Fraudes digitais – a ameaça crescente às empresas no Brasil

A digitalização acelerada dos negócios no Brasil trouxe uma série de facilidades, mas também criou um ambiente propício para fraudes digitais, especialmente entre pequenas e médias empresas que operam sob o regime do Simples Nacional. Com a implementação de processos online e a complexidade do sistema tributário, essas empresas tornaram-se alvos vulneráveis para golpistas que exploram as lacunas existentes. Este fenômeno não apenas reflete a crescente criminalidade, mas também evidencia a urgência de proteção e conscientização.
Diversas fraudes têm sido registradas em empresas brasileiras de diferentes portes, sendo alarmante a ocorrência dessas atividades no ambiente digital. Nesses crimes, os fraudadores obtêm acesso ao certificado digital da empresa ou de seus administradores por meio de emissão indevida ou ataques cibernéticos. De posse desse documento, eles se passam por representantes legais, abrindo contas bancárias e acessando sistemas fiscais fornecidos pelas secretarias da fazenda, como e-CAC, Portal do Simples Nacional e postos fiscais eletrônicos.
Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade, destaca outra tática utilizada pelos golpistas: “Em alguns casos, esses criminosos, por meio de engenharia social, conseguem emitir certificados digitais falsos dos administradores ou da empresa. Eles retificam impostos pagos para diminuir os valores devidos, abrem contas bancárias em nome da empresa e solicitam a restituição de valores que supostamente foram pagos a maior.” Esse método permite que os golpistas acessem recursos fraudulentamente, muitas vezes sem que as vítimas percebam a situação.
Além disso, as quadrilhas manipulam informações fiscais utilizando o PGDAS (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional), criando créditos fictícios e causando prejuízos não apenas aos contribuintes, mas também à arrecadação governamental. Domingos acrescenta: “Quando conseguem acessar a área da empresa nos sistemas governamentais, muitas vezes esses golpistas cancelam o e-mail de notificação do representante da empresa para evitar que haja alertas sobre essas movimentações fraudulentas. Eles esperam que a Receita Federal restitua o imposto, e ao concretizar o saque, a empresa do Simples Nacional não sofre danos imediatos, pois a restituição ainda não se efetivou, mas as consequências podem ser severas.”
Outro método comum envolve golpistas que se apresentam como consultores tributários, prometendo recuperar valores para os empresários, como PIS e Cofins. No entanto, esses supostos direitos creditórios são, na verdade, fraudes que consistem na alteração indevida da natureza da receita bruta das empresas, visando a redução da carga tributária para obter restituições indevidas.
A criatividade e a expertise técnica dos criminosos são notáveis, permitindo que encontrem brechas para desviar valores de impostos, deixando as empresas com a responsabilidade de arcar com as contas.
O Impacto das Fraudes no Simples Nacional
As consequências das fraudes digitais são devastadoras e podem afetar as pequenas empresas de diversas maneiras:
- Multas Pesadas: a Receita Federal pode impor penalidades financeiras severas por declarações incorretas, muitas vezes resultantes de ações fraudulentas.
- Exclusão do Simples Nacional: em casos extremos, a empresa pode ser excluída do regime simplificado, o que resulta em um aumento considerável da carga tributária e dificulta a continuidade das operações.
- Danos à Reputação: o envolvimento em fraudes pode manchar a imagem da empresa, afastando clientes e parceiros, além de prejudicar a confiança do mercado.
- Perda de Controle: uma vez que os golpistas assumem o controle sobre as contas da empresa, a situação pode rapidamente sair do controle, levando a dívidas e complicações legais.
Essas consequências não afetam apenas a saúde financeira das empresas, mas também sua longevidade e capacidade de inovar e crescer. Em um mercado onde a confiança é fundamental, a reputação danificada pode levar anos para ser restaurada.
Denis Barroso, sócio da Barroso Advogados Associados, enfatiza que essas ações podem ir muito além das questões tributárias, podendo causar um verdadeiro caos na vida do empresário, que perde totalmente o controle do seu negócio. “Esses criminosos têm a capacidade de acessar o e-CAC (Centro de Atendimento ao Contribuinte) e controlar todas as ações das empresas, desde a retificação de declarações até a criação de novas empresas em nome dos empreendedores.” Essa manipulação pode resultar em consequências devastadoras, como a perda total do controle sobre os ativos da empresa e a possibilidade de uma responsabilidade legal do sócio, podendo levar à falência.
Medidas de Proteção para Empresas do Simples Nacional
Diante do aumento das fraudes digitais, é imperativo que as empresas adotem medidas preventivas robustas para se proteger. Aqui estão algumas diretrizes essenciais passadas por Denis Barroso:
- Segurança em Certificados Digitais: os certificados digitais são cruciais para a segurança nas transações online. Para garantir sua proteção, as empresas devem:
- Não Compartilhar Senhas: é fundamental que senhas e certificados não sejam compartilhados com terceiros. Em situações em que for necessário, contrate procuradores com poderes claramente especificados no documento.
- Verificar a Autenticidade: periodicamente, as empresas devem verificar a autenticidade de seus certificados e atualizá-los quando necessário.
- Monitoramento de Comunicações: utilizar sistemas de acompanhamento de caixas postais e plataformas de comunicação é essencial para identificar movimentações suspeitas. A Confirp Contabilidade, por exemplo, oferece esse tipo de serviço para seus clientes, permitindo que as empresas se mantenham alertas quanto a possíveis fraudes. Além disso, treinar a equipe para identificar e-mails e mensagens suspeitas pode ser um passo importante na prevenção.
- Regularidade Fiscal: consultar periodicamente certidões fiscais através de sites governamentais é fundamental. Assim como acontece com o monitoramento de notificações, a Confirp também acompanha a regularidade fiscal de seus clientes, de forma permanente, a movimentação tributária (valores declarados e pagos), reduzindo as chances de surpresas desagradáveis.
Infraestrutura de Segurança
Outro ponto fundamental é que a empresa invista em uma infraestrutura de segurança robusta, essencial para proteger dados e informações sensíveis, conforme explica Paulo Lima, sócio da Witec It Solutions. Segundo ele, isso envolve muitos pontos, mas ele destaca alguns:
- Firewalls de Próxima Geração (NGFW) e UTMs: pequenas e médias empresas podem se beneficiar significativamente dos firewalls de próxima geração (NGFWs) e das soluções de gestão unificada de ameaças (UTMs). Os NGFWs oferecem uma camada adicional de proteção ao inspecionar o tráfego em tempo real e identificar ameaças avançadas. Já os UTMs combinam várias funcionalidades de segurança em um único dispositivo, como firewall, antivírus, antispam e controle de conteúdo, simplificando o gerenciamento de segurança em ambientes menores.
- Filtros de DNS Inteligentes: a implementação de filtros de DNS pode reduzir a exposição a sites maliciosos, bloqueando o acesso a domínios identificados como ameaças. Esses filtros ajudam a prevenir ataques como phishing e ransomware ao bloquear URLs suspeitas antes mesmo de um usuário tentar acessá-las.
- Proteção de Endpoint e Monitoramento de Rede: além das proteções de firewall e antispam, é fundamental que as empresas implementem soluções de segurança para endpoints. Antivírus de próxima geração e EDR (Endpoint Detection and Response) oferecem uma resposta rápida contra malwares e ataques direcionados. Adicionalmente, o monitoramento de rede contínuo permite identificar e bloquear atividades suspeitas, garantindo que tentativas de acesso não autorizado sejam rapidamente neutralizadas.
A Importância da Conscientização e Treinamento
O treinamento contínuo dos colaboradores é crucial na luta contra fraudes digitais. As empresas devem promover a conscientização sobre os riscos associados às fraudes digitais, ensinando seus funcionários a reconhecer sinais de alerta e a adotar práticas seguras. A formação, segundo Paulo Lima, deve incluir tópicos como:
- Identificação de Phishing: como reconhecer e-mails e mensagens fraudulentas que tentam induzir a empresa a fornecer informações sensíveis. Executar simulações de phishing e campanhas de conscientização ajudam os colaboradores a reconhecerem fraudes de e-mails em um ambiente controlado, reduzindo a probabilidade de falha em um cenário real.
- Segurança de Senhas: a importância de criar senhas fortes e de não reutilizar senhas em diferentes plataformas.
- Proteção de Dados Sensíveis: como manejar informações confidenciais e a importância de manter a privacidade dos dados dos clientes.
Uma equipe bem-informada e engajada, que se sente à vontade para relatar atividades suspeitas, é uma das melhores defesas contra crimes financeiros. Além disso, as empresas devem estabelecer canais claros de comunicação onde os colaboradores possam relatar incidentes sem medo de represálias.
Seguros Cibernéticos
Considerar a contratação de um seguro cibernético também pode ser uma estratégia eficaz para minimizar prejuízos em caso de incidentes. “As apólices podem incluir coberturas essenciais, como proteção contra restituições indevidas e custos relacionados à investigação de fraudes,” orienta Cristina Camillo, especialista em seguros. Essas coberturas podem ser decisivas para a recuperação financeira e a continuidade das operações.
Embora o seguro cibernético seja uma recomendação válida, a cobertura deve ser detalhada para incluir riscos de engenharia social, fraudes fiscais e recuperação de dados, além de incidentes de ransomware. Isso evita uma falsa expectativa sobre a cobertura, já que algumas apólices excluem fraudes baseadas em credenciais comprometidas ou engenharia social.
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Profissões excluídas do MEI: saiba como evitar problemas fiscais com a nova regra

A exclusão de mais de 40 atividades do regime do Microempreendedor Individual (MEI) em 2025 trouxe desafios para profissionais que perderam esse enquadramento. Portanto, é preciso atenção aos riscos de continuar operando sem regularização e ainda saber quais são as alternativas para manter a formalização e os benefícios previdenciários.
O especialista em Direito Previdenciário e mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas, Washington Barbosa, esclarece que o MEI oferece vantagens significativas, mas tem critérios específicos: “Ser MEI é uma grande vantagem, pois permite uma contribuição previdenciária reduzida de 5% do salário-mínimo, já incluindo impostos. No entanto, nem todas as profissões podem aderir a esse regime”, explica.
Quem foi afetado?
A exclusão atinge novas categorias, como alinhador de pneus, arquivista de documentos, comerciantes de fogos de artifício e de gás liquefeito de petróleo, confeccionador de fraldas descartáveis e coletor de resíduos perigosos, entre outros.
Segundo Barbosa, essa atualização ocorre constantemente. “A cada ano, o governo revisa a lista e pode excluir ou incluir atividades. Em 2025, diversas profissões perderam a possibilidade de se enquadrar no MEI”.
Como regularizar
Quem foi excluído do MEI deve agir rapidamente para evitar problemas fiscais. “Se sua atividade foi retirada da lista, você deve acessar o portal do empreendedor e atualizar seu cadastro. Caso contrário, poderá estar ilegal do ponto de vista fiscal”, avisa o especialista.
Além da ilegalidade, a mudança impacta diretamente no bolso dos profissionais. “A base tributária aumenta significativamente. A alíquota previdenciária, por exemplo, sobe de 5% para 20%, o que pode pesar bastante no orçamento”, informa Barbosa.
A recomendação final é clara: “O ideal é agir com antecedência para evitar surpresas fiscais e encontrar a melhor opção para continuar trabalhando de forma legal”.
O que fazer
>Revise o CNPJ – Verifique seu ramo de atividade cadastrado. Às vezes, você mudou de atuação e pode encontrar uma alternativa dentro das profissões ainda permitidas no MEI.
>Avalie opções de formalização – Dependendo da atividade, pode ser necessário abrir uma microempresa ou empresa individual.
Fonte: Washington Barbosa, especialista em Direito Previdenciário e mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas

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