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Drex: Deputados se Mobilizam Contra Controle do Banco Central na Nova Moeda Digital do Brasil

Com o progresso das etapas de teste do real digital, conhecido como Drex, sua implementação no Brasil se torna cada vez mais iminente. Recentemente, uma transferência inaugural foi realizada entre a Caixa Econômica Federal e o Banco Inter, marcando um passo significativo no desenvolvimento desta nova moeda.
Bancada da Direita
No entanto, à medida que a moeda digital avança, surgem preocupações, especialmente entre membros da bancada de direita. Eles argumentam que as amplas funcionalidades oferecidas pelo Banco Central podem resultar em potenciais violações das liberdades individuais.
A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) está mobilizando esforços na Câmara dos Deputados para evitar a substituição completa do dinheiro físico pela moeda digital e para regulamentar o Drex. Ela expressa que a ascensão das moedas digitais globalmente levanta um alerta sobre o controle excessivo que essas ferramentas podem conferir ao Estado ou a entidades supranacionais.
Opiniões
Ricardo Teixeira, coordenador do MBA de Gestão Financeira da FGV, ressalta que regular as criptomoedas de forma a proteger os direitos dos cidadãos é um desafio universal. “É possível monitorar cada transação financeira do indivíduo, o que demanda uma atualização nas legislações para impedir que o governo utilize essa capacidade para fiscalizar os cidadãos. Contudo, atualmente não existem leis adequadas”, comentou Teixeira.
Nesse contexto, Zanatta está trabalhando em dois projetos legislativos. O principal é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa modificar o artigo 164 da Constituição Federal. Esta proposta já conta com 120 das 171 assinaturas necessárias para ser apresentada na Câmara.
Banco Central
O intuito é assegurar que qualquer ação do Banco Central para implementar moedas digitais ou eliminar o uso de papel-moeda só seja aprovada com uma maioria qualificada no Congresso. “Esta é uma proteção fundamental para garantir a liberdade financeira e evitar decisões arbitrárias”, afirmou a deputada.
Além disso, Zanatta propôs o Projeto de Lei 3341/2024, que visa garantir a continuidade do papel-moeda em circulação. Essa proposta se contrapõe ao PL 4.068/2020, apresentado pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que sugere um cronograma para descontinuar a produção e utilização de dinheiro físico.
Leia Também: Tudo que você precisa saber sobre o Drex e ninguém contou
A parlamentar destaca que o Senado está avançando na viabilização do Drex e menciona que há uma década a Câmara tem aprovado medidas que diminuem a presença do dinheiro físico, “abrindo caminho para soluções digitais com potencial totalitário”.
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“Não posso minimizar a situação: impedir o Drex será complicado. Contudo, o número de pessoas cientes dos riscos desse controle está aumentando. A chave reside em educar a população e os parlamentares para que a sociedade exerça pressão sobre seus representantes e defenda suas liberdades”, defendeu Zanatta.
Deputados
Outro político que expressou preocupações quanto ao controle do Drex é o deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP). Em vídeo publicado em seu Instagram, ele alertou sobre os perigos do Drex e declarou: “este governo precisa acabar para que a liberdade tenha uma chance”.
O Drex é classificado como uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC) e apresenta diferenças significativas em relação às criptomoedas como Bitcoin e Ethereum. As principais distinções incluem centralização, governança e níveis de privacidade e segurança.
Enquanto as criptomoedas operam em redes descentralizadas sem uma autoridade reguladora única, as CBDCs são controladas pelo Banco Central. No caso do Drex, além da supervisão do BC, um grupo restrito de instituições parceiras atuará como gestoras e validadoras das transações na rede — algo ausente nas criptomoedas tradicionais.
Diretrizes do DREX
As diretrizes do Drex permitem ao Banco Central e às instituições gestoras bloquearem ativos de carteiras individuais, criarem ou eliminarem moedas e rastrearem todas as transações realizadas. Isso proporciona um acesso irrestrito às informações financeiras dos usuários, contrastando com o funcionamento das criptomoedas tradicionais.
Victor Valente, advogado e presidente da Comissão de Blockchain e Criptoativos da OAB de Niterói (RJ), advertiu sobre os riscos potenciais associados à concentração de poderes sob uma única autoridade: “As capacidades quase ilimitadas de criação e bloqueio de ativos sob uma governança centralizada levantam preocupações acerca do abuso de poder”.
Um comunicado oficial do Banco Central sobre o Drex afirma que as operações realizadas com a nova moeda respeitarão princípios como sigilo bancário e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), alinhando-as às transações convencionais no sistema financeiro brasileiro.
Resumo
Por fim, Edilson Osório Jr., especialista em ativos digitais e consultor governamental da Estônia em questões relacionadas a criptomoedas, sublinhou que muitos detalhes sobre as regras do Drex ainda não foram totalmente divulgados, especialmente em relação aos contratos entre o BC e as instituições participantes. “Teremos que confiar que eles seguirão os protocolos anunciados”, concluiu Osório Jr., referindo-se à falta de transparência nos acordos estabelecidos.”
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Chamadas
Hora Extra: Quem Pode Fazer e Quais as Regras?
Veja se qualquer profissão oferece essa possibilidade

Seja por conta da alta demanda de trabalho, erros na gestão de tempo ou até mesmo pela vontade dos funcionários em complementar a renda, as horas extras são muito comuns nas empresas. E elas são asseguradas por lei, mas existem regras para isso.
A hora extra é um recurso que a empresa e o trabalhador possuem para possibilitar a extensão esporádica da jornada de trabalho. Algumas empresas tratam esse tema como regra, e outras proíbem totalmente por receio do descontrole financeiro sobre a folha de pagamento.
Tanto a Constituição Federal quanto às Leis trabalhistas garantem o direito ao empregado, no entanto existem regras e modalidades, bem como o tipo de regime de trabalho e até mesmo características específicas de cada turno.
Essas diferenças precisam ser de pleno conhecimento do departamento de recursos humanos para auxiliar a empresa e seus funcionários.
Mas toda profissão tem a liberdade de fazer isso? Sim, de modo geral, todo trabalhador possui direito a hora extra. Como seu próprio nome diz, a hora extra, é o tempo trabalhado além da jornada normal de trabalho.
Conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada normal de trabalho tem uma duração máxima de oito horas diárias, respeitando o limite de 44 horas por semana.
No entanto, apesar de ser um direito da maioria dos trabalhadores, é um equívoco acreditar que todo profissional pode fazer hora extra.
Nesse sentido, é importante esclarecer que existem sim alguns trabalhadores que não possuem direito às horas extras, e é sobre eles que falaremos a partir de agora!
O que é a hora extra?
A hora extra se refere ao tempo adicional que um funcionário trabalha além da sua carga horária diária, estabelecida em seu contrato de trabalho. Ou seja, sempre que a jornada diária do colaborador for ultrapassada, ele terá direito de receber horas extras.
Conforme expresso no artigo 58 da CLT, a jornada de trabalho normal deve ter no máximo, 8 horas diárias e 44 horas semanais. Vale lembrar que existem exceções, mas essa é a carga horária mais comum.
Outra questão importante é que a legislação determina que o máximo de tempo que um trabalhador pode cumprir de hora extra são duas horas diárias.
A CLT define, ainda, que o empregador deve pagar um valor adicional por essa hora extra trabalhada. Esse valor, em regra normalmente, corresponde ao valor da hora normal de trabalho acrescido de 50%.
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Limite de horas extras por dia
O limite diário de horas extras são 2 horas e não importa o regime de trabalho. Ou seja, se a jornada de um funcionário for de 8 horas, ele poderá somar, no máximo, 10 horas de trabalho. Se forem 6 horas, ele poderá cumprir 8 horas.
Todavia, existem algumas exceções a essa regra. No caso de serviços inadiáveis, aqueles que precisam ser concluídos na mesma jornada de trabalho, sob pena de prejuízos ao empregador, por exemplo, a empresa pode solicitar que o colaborador cumpra até 4 horas extras naquele dia.
Quais trabalhadores não têm direito a hora extra?
É importante esclarecer que mesmo sendo direito da maioria dos trabalhadores, alguns profissionais não possuem direito a hora extra.
Nessa regra de trabalhadores que não possuem direito a hora extra, estão os profissionais onde não é possível fixar um horário de trabalho específico. Por exemplo, os vendedores externos.
A regra das horas extras, também costumam não valer para os profissionais que atuam em cargos superiores, como gerentes, diretores ou chefes de departamento.
Essa situação também se estende aos profissionais com cargos hierárquicos mais altos como gestores, coordenadores ou até mesmo da direção, tendo em vista que para esses trabalhadores o regime pode ser diferenciado para cada empresa.
Uma outra situação que merece atenção está relacionada aos trabalhadores em cargos que possuem jornada de trabalho parcial, que normalmente não pode fazer hora extra, dependendo do regime de contratação e do contrato de trabalho.
Outra circunstância em que não se permite a hora extra é no caso de estagiários. O estagiário também não pode ultrapassar 30 horas de trabalho semanal. Caso ocorra com frequência, a empresa poderá sofrer com ação judicial por descumprir a Lei nº 11.788/08, mais conhecida como a Lei do Estágio.
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MEI, aprenda de maneira simples e fácil como enviar a sua declaração!
Aprenda de maneira simples como transmitir a sua Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN-SIMEI).

Se você é Microempreendedor Individual (MEI), é preciso se atentar às suas obrigações mensais e anuais para evitar multas e permanecer nesse modelo empresarial, aproveitando todas as vantagens oferecidas.
Além disso, deixar de cumprir seus deveres como MEI pode fazer com que você tenha que pagar multas e outros encargos por conta do atraso, por este motivo é extremamente importante ter compromisso com o seu negócio.
No artigo de hoje vamos te ensinar, de maneira simples e fácil, como transmitir a sua Declaração Anual do Simples Nacional do Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI).
As obrigações mensais do Microempreendedor Individual
O MEI que não possui empregado, tem poucas obrigações e pode aproveitar todas as vantagens oferecidas para esse modelo especial de empresa, como uma carga tributária extremamente baixa, linhas de crédito exclusivas, benefícios previdenciários (aposentadorias, auxílios e pensão), entre outros.
Portanto, é extremamente importante se atentar ao cumprimento das suas obrigações mensais:
Pagamento do DAS: o pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) deve ser feito mensalmente todo dia 20 de cada mês. Por meio do pagamento do DAS, o MEI quita seus tributos e paga a sua contribuição previdenciária.
Relatório Mensal de Receitas Brutas: essa é uma obrigação que não precisa ser enviada para ninguém, mas deve ser preenchida com a sua receita bruta mensal até o dia 20 do mês seguinte às vendas ou prestações de serviços. Este documento deve ser arquivado, com as notas fiscais de compras e vendas, por no mínimo de 5 anos. (confira aqui o modelo do relatório de mais informações).
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Aprenda como enviar a sua declaração anual do MEI
Na DASN-SIMEI o empreendedor deve informar se teve algum funcionário de carteira assinada e a receita bruta anual do ano-calendário, é um procedimento bastante simples. Antes de transmitir a sua declaração em 2025, reúna todo seu faturamento do ano-base (2024), o prazo de envio termina no final de março.
Confira abaixo como enviar a sua declaração anual do MEI:
- Acesse o site do Simples Nacional na aba DASN-Simei (acesse aqui) e preencha seu CNPJ;
- Preenchas as informações solicitadas
- Realize a transmissão e faça download do recibo.

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DAS-MEI: Atraso, Multas e Penalidades Explicados
O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a regularidade do MEI, garantindo benefícios e evitando penalidades severas como o cancelamento do CNPJ

O Microempreendedor Individual (MEI) representa uma modalidade empresarial simplificada, desenhada para facilitar a formalização de pequenos negócios e profissionais autônomos. A estrutura do MEI oferece uma série de benefícios, como a simplificação tributária através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI). No entanto, a gestão inadequada das obrigações, especialmente o pagamento do DAS-MEI, pode levar a consequências significativas.
O Que é o DAS-MEI e Qual sua Importância?
O DAS-MEI é a guia mensal que unifica os tributos devidos pelo MEI, incluindo INSS, ICMS e ISS, variando conforme a atividade exercida. O vencimento ocorre todo dia 20 de cada mês. O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a manutenção da regularidade do CNPJ e acesso a benefícios previdenciários.
Benefícios da Regularidade no Pagamento do DAS-MEI
Manter o pagamento do DAS-MEI em dia garante ao MEI uma série de benefícios, que incluem:
- Emissão de notas fiscais: Essencial para transações comerciais com outras empresas e órgãos públicos.
- Acesso facilitado a crédito: Instituições financeiras avaliam positivamente a regularidade fiscal.
- Participação em licitações públicas: A regularidade fiscal é um requisito para participar de processos licitatórios.
- Contratação de funcionário: O MEI pode contratar um funcionário com carteira assinada.
- Benefícios previdenciários: Acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte.
- Condições especiais: Descontos na compra de veículos e aquisição de produtos diretamente de fabricantes.
A tabela a seguir resume os benefícios do MEI em dia com suas obrigações:
Benefício Descrição Emissão de notas fiscais Permite a formalização de vendas e prestação de serviços. Acesso a crédito Facilita a obtenção de empréstimos e financiamentos. Licitações públicas Possibilita a participação em compras governamentais. Contratação de funcionário Permite a contratação de até um funcionário com registro em carteira. Benefícios previdenciários Garante acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte. Condições especiais Descontos em compras de veículos e produtos de fabricantes.
Consequências do Atraso ou Não Pagamento do DAS-MEI
O atraso ou não pagamento do DAS-MEI acarreta diversas consequências negativas para o MEI:
- Multas e juros: A multa por atraso é de 0,33% ao dia, limitada a 20% do valor total do DAS-MEI.
- Perda de benefícios previdenciários: Após 12 meses de inadimplência, o MEI perde a qualidade de segurado do INSS.
- Descredenciamento do MEI: Após dois anos consecutivos de inadimplência, o MEI pode ser excluído da categoria, com cancelamento do CNPJ.
- Dificuldades em processos administrativos e licitações: A regularidade fiscal é exigida em muitos processos.
- Impedimento na emissão de notas fiscais: O que prejudica a continuidade do negócio.
- Inscrição na Dívida Ativa da União: A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pode realizar a cobrança dos débitos, com acréscimo de multas e juros.
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- Dia do Consumidor: advogada esclarece direitos em compras, cobranças e serviços
- Hora Extra: Quem Pode Fazer e Quais as Regras?
A tabela a seguir detalha as penalidades decorrentes da inadimplência do MEI:
Penalidade Descrição Multas e juros Acréscimo de 0,33% ao dia, limitado a 20% do valor total. Perda de benefícios previdenciários Após 12 meses de inadimplência, perda da qualidade de segurado. Descredenciamento do MEI Após 2 anos de inadimplência, exclusão da categoria e cancelamento do CNPJ. Dificuldades em processos administrativos e licitações Impedimento de participação em processos que exigem regularidade fiscal. Impedimento na emissão de notas fiscais Prejuízo à continuidade das atividades comerciais. Inscrição na Dívida Ativa da União Cobrança dos débitos pela PGFN, com acréscimo de encargos.
Regularização do DAS-MEI em Atraso
Para evitar complicações futuras, o MEI deve manter o pagamento do DAS-MEI em dia. Em caso de inadimplência, é recomendado regularizar a situação o mais rápido possível através dos canais digitais da Receita Federal e plataformas oficiais do governo para emissão de guias atualizadas e negociação de pendências.
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