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Empreendedorismo

Vendas online: Saiba a diferença entre adquirente e subadquirente

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As vendas online ocupam um espaço cada vez maior na preferência do consumidor.

De acordo com estimativa da ABComm, o setor deve movimentar cerca de R$106 bilhões de reais em 2020.

Para quem trabalha ou quer trabalhar nessa área, é importante conhecer algumas características e participantes do modelo de negócio, como o adquirente e subadquirente.

Assim, é possível entender como são processados os pagamentos, permitindo melhor administrar um marketplace.

Quer entender sobre o assunto e escolher as condições mais vantajosas? Vamos explicar!

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O que são os adquirentes?

Os adquirentes são os responsáveis pela comunicação entre a loja online e os bancos emissores de cartões de crédito e débito.

Eles efetuam as transações financeiras e entregam o dinheiro das vendas aos lojistas.

Podemos citar alguns exemplos de adquirentes, como Cielo, Getnet, Rede, Stone, Vero, entre outros.

Obrigatoriamente, essas empresas têm o certificado de PCI Compliance, exigido para que estejam autorizadas a realizar as operações de processamento, armazenamento e transmissão de dados de cartões pela internet.

É essa certificação que garante a segurança e o sigilo dessas informações.

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Faz parte do escopo de trabalho dos adquirentes afiliar lojistas, para que eles possam receber as suas vendas por cartão.

Também são responsáveis por pagar esses lojistas pelas vendas efetuadas, no prazo máximo de 31 dias.

O que são os subadquirentes?

Os subadquirentes são os intermediadores de pagamento, ocupando o meio de campo entre os adquirentes, os lojistas e os clientes.

Eles são usados, principalmente, por lojas menores, pois são de fácil integração e mais baratos de implantar, sendo habilitados pela credenciadora para realizar as transações em nome dos estabelecimentos.

Com a ajuda dos subadquirentes, esses pequenos negócios podem oferecer cartão de débito e crédito como opção de pagamento para os clientes.

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Entre os serviços que oferecem, estão a transação e a proteção contra fraudes.

iugu é um excelente exemplo de subadquirente.

O que é o gateway de pagamento?

O gateway é o responsável por processar o pagamento durante o checkout, efetivando a compra e fazendo as transações realizadas por diversos meios de pagamento, como cartões de crédito e débito, boletos e com as subadquirentes.

Sem a conexão com um adquirente, o gateway não consegue processar a transação.

Esse sistema é indicado para e-commerces grandes, já que a cobrança não é feita por porcentagem em cada venda, mas sim, por volume de transações.

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Qual a diferença entre gateway e subadquirente?

Esses dois componentes dentro de uma transação de pagamento parecem ocupar o mesmo papel.

Porém, algumas diferenças entre eles mostram qual é o mais adequado, dependendo do tipo de negócio.

Os subadquirentes não exigem afiliação aos bancos nem aos adquirentes, diminuindo a burocracia na hora de receber os pagamentos.

Por isso, é uma excelente solução para quem está começando um negócio, embora cobre taxas um pouco mais altas que um gateway, já que recebe por transação.

Já os gateways atuam como integradores entre o lojista e a adquirente e os bancos, capturando as transações online e transferindo esses dados por meio da uma boa tecnologia, funcionando como um agente de alta performance para lojas maiores.

Vale lembrar que o gateway precisa de um adquirente para realizar as transações.

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E como cada uma dessas partes funciona?

Ok, até aqui deu para entender melhor o que são o adquirente, o subadquirente e o gateway.

Vamos explicar, então, um pouco melhor o papel de cada um dentro de um fluxo de pagamento para compra realizada no e-commerce.

Quando o cliente fecha a compra e informa os dados para que a loja faça a transação, esses dados são repassados para o adquirente, por meio de um gateway ou de um subadquirente.

Esse adquirente entra em contato com o banco, confirma se há saldo disponível para efetuar a transação e libera ou nega a compra.

Se há a confirmação da compra, o dinheiro liberado fica com o adquirente, que faz o desconto das taxas que ele mesmo cobra, as do banco e também da bandeira do cartão.

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Após esse cálculo, o adquirente transfere o valor devido para o lojista.

O processo é o mesmo para todos os bancos e bandeiras de cartão, indispensáveis para que essas transações sejam realizadas.

O cliente deve ter um relacionamento prévio com essas instituições para que consiga fazer as compras sob esse modelo, tendo seus limites de compra acordados individualmente.

Quais são os principais adquirentes que atuam no Brasil?

O mercado de adquirentes atuava sob um monopólio, dominado basicamente por duas empresas: Cielo e Rede.

No entanto, algumas recomendações do Bacen entraram em vigor e abriram espaço para o surgimento de novas adquirentes.

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Atualmente, as principais atuando em mercado nacional são Getnet (Santander), Vero (Banrisul), Cielo, Rede, Elavon e Stone.

A Hipercard era uma adquirente bem conhecida, mas após fusão faz parte da Rede.

Essas adquirentes trabalham com as bandeiras de cartões, fazendo a conexão com essas empresas para que as transações financeiras sejam liberadas.

Entre as principais aceitas em território nacional, estão Mastercard, Visa, Diners, entre outras.

A comunicação também é feita com os bancos que regularizam e cuidam da liberação de cartões com as bandeiras, como Bradesco, Itaú, Santander etc.

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Antes de decidir pelo método de recebimento mais indicado para o seu negócio, vale a pena avaliar as necessidades, limitações e demais condições, para entender qual o melhor modelo e o que o seu e-commerce comporta no momento.

De qualquer forma, é importante conhecer bem como funcionam esses fluxos de pagamento, até mesmo para fazer uma transição vantajosa quando for necessário.

Neste post, apresentamos para você o que é adquirente e subadquirente, além de outros fatores importantes, como o gateway de pagamento.

Entendendo cada um deles, você consegue oferecer um serviço mais completo para os seus clientes, aceitando várias formas de pagamento, sem onerar o seu negócio.

Fonte: Iugu

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Capital de Giro: 10 Erros que Você Não Pode Ignorar

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A saúde financeira de uma empresa reside, em grande medida, na eficiente gestão do capital de giro. Este recurso, vital para as operações diárias, assegura a capacidade de honrar compromissos e financiar o crescimento. Contudo, deslizes comuns podem transformar este ativo em um passivo, comprometendo a sustentabilidade do negócio. Vamos mergulhar nos 10 erros mais frequentes e como evitá-los.

O Alicerce Financeiro: Compreendendo o Capital de Giro

O capital de giro é a diferença entre os ativos e passivos circulantes, representando os recursos disponíveis para cobrir despesas operacionais no curto prazo. Uma gestão eficaz garante liquidez e evita o estrangulamento financeiro.

Os 10 Pecados Capitais na Gestão do Capital de Giro

  1. Ignorar o Fluxo de Caixa:
    • A ausência de projeções e monitoramento resulta em surpresas desagradáveis e incapacidade de planejamento.
  2. Confusão Patrimonial:
    • Misturar finanças pessoais e empresariais obscurece a real situação financeira da empresa.
  3. Estoques Superdimensionados ou Insuficientes:
    • Excesso imobiliza capital, enquanto a falta gera perda de vendas e clientes.
  4. Políticas de Crédito Frouxas:
    • Prazos extensos e falta de análise de crédito aumentam o risco de inadimplência.
  5. Desconhecimento dos Custos:
    • Ignorar custos fixos e variáveis impede a precificação correta e prejudica a rentabilidade.
  6. Negociação Deficiente com Fornecedores:
    • Perda de oportunidades de prazos e descontos impacta negativamente o fluxo de caixa.
  7. Falta de Reserva de Emergência:
    • Impossibilidade de lidar com imprevistos leva a empréstimos de alto custo ou falência.
  8. Decisões de Investimento Impensadas:
    • Investir capital de giro em itens não essenciais pode gerar falta de liquidez no curto prazo.
  9. Falta de controle de contas a receber:
    • Deixar de monitorar as contas a receber, pode gerar um aumento da inadimplência, e comprometer todo o capital de giro.
  10. Não usar a tecnologia a seu favor:
    • Não usar ferramentas de controle financeiro, pode comprometer a eficacia da gestão financeira do seu negócio.

Leia Mais:

Estratégias para uma Gestão de Sucesso

  • Implementar softwares de gestão financeira.
  • Realizar projeções de fluxo de caixa regulares.
  • Adotar políticas de crédito rigorosas.
  • Negociar prazos e descontos com fornecedores.
  • Criar um fundo de reserva para emergências.

Tabelas Detalhadas

Impacto dos Erros no Capital de Giro

ErroConsequênciasAções Corretivas
Fluxo de Caixa DescontroladoInadimplência, falta de liquidezImplementar software de gestão, realizar projeções diárias
Mistura de FinançasDificuldade de análise, decisões erradasSeparar contas, criar orçamentos distintos
Gestão de Estoque FalhaCustos elevados, perda de vendasOtimizar o controle, realizar inventários regulares
Política de Crédito IneficienteAumento da inadimplência, fluxo comprometidoAnalisar crédito, definir prazos adequados
Desconhecimento dos custosMargens de lucro comprometidas.Elaborar demonstrativos de resultados, utilizar um sistema de custos.
Negociação com fornecedores deficitáriaAumento dos custos, aperto no fluxo de caixa.Cotações regulares, negociações de longo prazo, pesquisa de novos fornecedores.
Falta de reserva de emergênciaDependência de empréstimos, risco de falência.Criar fundo de reserva, estabelecer metas de poupança.
Decisões de investimento impensadasfalta de liquidez, má utilização do capital.criar um plano de investimentos, e priorizar o uso do capital de giro nas atividades essenciais.
Falta de controle de contas a receberaumento de inadimplência, redução do fluxo de caixa.criar processos de cobrança eficientes, oferecer diferentes formas de pagamento.
Não usar a tecnologia a seu favorineficiência, gastos desnecessários.utilizar software de gestão financeira, utilizar ferramentas de automação.

Ações para Fortalecer o Capital de Giro

AçãoBenefícios
Automatização do Fluxo de CaixaVisão clara, decisões rápidas
Análise Regular de CustosOtimização de despesas, aumento da lucratividade
Negociação Estratégica com FornecedoresRedução de custos, prazos favoráveis
Criação de Reserva FinanceiraSegurança, capacidade de resposta a imprevistos
Investimento em Tecnologiaredução de erros, e ganho de tempo, agilizando processos.

Uma gestão de capital de giro robusta é essencial para a sustentabilidade e crescimento de qualquer negócio. Ao evitar os erros mencionados e implementar as estratégias corretivas, os empresários podem fortalecer sua posição financeira e garantir um futuro próspero.

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Fraudes digitais – a ameaça crescente às empresas no Brasil

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A digitalização acelerada dos negócios no Brasil trouxe uma série de facilidades, mas também criou um ambiente propício para fraudes digitais, especialmente entre pequenas e médias empresas que operam sob o regime do Simples Nacional. Com a implementação de processos online e a complexidade do sistema tributário, essas empresas tornaram-se alvos vulneráveis para golpistas que exploram as lacunas existentes. Este fenômeno não apenas reflete a crescente criminalidade, mas também evidencia a urgência de proteção e conscientização.

Diversas fraudes têm sido registradas em empresas brasileiras de diferentes portes, sendo alarmante a ocorrência dessas atividades no ambiente digital. Nesses crimes, os fraudadores obtêm acesso ao certificado digital da empresa ou de seus administradores por meio de emissão indevida ou ataques cibernéticos. De posse desse documento, eles se passam por representantes legais, abrindo contas bancárias e acessando sistemas fiscais fornecidos pelas secretarias da fazenda, como e-CAC, Portal do Simples Nacional e postos fiscais eletrônicos.

Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade, destaca outra tática utilizada pelos golpistas: “Em alguns casos, esses criminosos, por meio de engenharia social, conseguem emitir certificados digitais falsos dos administradores ou da empresa. Eles retificam impostos pagos para diminuir os valores devidos, abrem contas bancárias em nome da empresa e solicitam a restituição de valores que supostamente foram pagos a maior.” Esse método permite que os golpistas acessem recursos fraudulentamente, muitas vezes sem que as vítimas percebam a situação.

Além disso, as quadrilhas manipulam informações fiscais utilizando o PGDAS (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional), criando créditos fictícios e causando prejuízos não apenas aos contribuintes, mas também à arrecadação governamental. Domingos acrescenta: “Quando conseguem acessar a área da empresa nos sistemas governamentais, muitas vezes esses golpistas cancelam o e-mail de notificação do representante da empresa para evitar que haja alertas sobre essas movimentações fraudulentas. Eles esperam que a Receita Federal restitua o imposto, e ao concretizar o saque, a empresa do Simples Nacional não sofre danos imediatos, pois a restituição ainda não se efetivou, mas as consequências podem ser severas.”

Outro método comum envolve golpistas que se apresentam como consultores tributários, prometendo recuperar valores para os empresários, como PIS e Cofins. No entanto, esses supostos direitos creditórios são, na verdade, fraudes que consistem na alteração indevida da natureza da receita bruta das empresas, visando a redução da carga tributária para obter restituições indevidas.

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A criatividade e a expertise técnica dos criminosos são notáveis, permitindo que encontrem brechas para desviar valores de impostos, deixando as empresas com a responsabilidade de arcar com as contas.

O Impacto das Fraudes no Simples Nacional

As consequências das fraudes digitais são devastadoras e podem afetar as pequenas empresas de diversas maneiras:

  • Multas Pesadas: a Receita Federal pode impor penalidades financeiras severas por declarações incorretas, muitas vezes resultantes de ações fraudulentas.
  • Exclusão do Simples Nacional: em casos extremos, a empresa pode ser excluída do regime simplificado, o que resulta em um aumento considerável da carga tributária e dificulta a continuidade das operações.
  • Danos à Reputação: o envolvimento em fraudes pode manchar a imagem da empresa, afastando clientes e parceiros, além de prejudicar a confiança do mercado.
  • Perda de Controle: uma vez que os golpistas assumem o controle sobre as contas da empresa, a situação pode rapidamente sair do controle, levando a dívidas e complicações legais.

Essas consequências não afetam apenas a saúde financeira das empresas, mas também sua longevidade e capacidade de inovar e crescer. Em um mercado onde a confiança é fundamental, a reputação danificada pode levar anos para ser restaurada.

Denis Barroso, sócio da Barroso Advogados Associados, enfatiza que essas ações podem ir muito além das questões tributárias, podendo causar um verdadeiro caos na vida do empresário, que perde totalmente o controle do seu negócio. “Esses criminosos têm a capacidade de acessar o e-CAC (Centro de Atendimento ao Contribuinte) e controlar todas as ações das empresas, desde a retificação de declarações até a criação de novas empresas em nome dos empreendedores.” Essa manipulação pode resultar em consequências devastadoras, como a perda total do controle sobre os ativos da empresa e a possibilidade de uma responsabilidade legal do sócio, podendo levar à falência.

Medidas de Proteção para Empresas do Simples Nacional

Diante do aumento das fraudes digitais, é imperativo que as empresas adotem medidas preventivas robustas para se proteger. Aqui estão algumas diretrizes essenciais passadas por Denis Barroso:

  • Segurança em Certificados Digitais: os certificados digitais são cruciais para a segurança nas transações online. Para garantir sua proteção, as empresas devem:
  • Não Compartilhar Senhas: é fundamental que senhas e certificados não sejam compartilhados com terceiros. Em situações em que for necessário, contrate procuradores com poderes claramente especificados no documento.
  • Verificar a Autenticidade: periodicamente, as empresas devem verificar a autenticidade de seus certificados e atualizá-los quando necessário.
  • Monitoramento de Comunicações: utilizar sistemas de acompanhamento de caixas postais e plataformas de comunicação é essencial para identificar movimentações suspeitas. A Confirp Contabilidade, por exemplo, oferece esse tipo de serviço para seus clientes, permitindo que as empresas se mantenham alertas quanto a possíveis fraudes. Além disso, treinar a equipe para identificar e-mails e mensagens suspeitas pode ser um passo importante na prevenção.
  • Regularidade Fiscal: consultar periodicamente certidões fiscais através de sites governamentais é fundamental. Assim como acontece com o monitoramento de notificações, a Confirp também acompanha a regularidade fiscal de seus clientes, de forma permanente, a movimentação tributária (valores declarados e pagos), reduzindo as chances de surpresas desagradáveis.

Infraestrutura de Segurança

Outro ponto fundamental é que a empresa invista em uma infraestrutura de segurança robusta, essencial para proteger dados e informações sensíveis, conforme explica Paulo Lima, sócio da Witec It Solutions. Segundo ele, isso envolve muitos pontos, mas ele destaca alguns:

  • Firewalls de Próxima Geração (NGFW) e UTMs: pequenas e médias empresas podem se beneficiar significativamente dos firewalls de próxima geração (NGFWs) e das soluções de gestão unificada de ameaças (UTMs). Os NGFWs oferecem uma camada adicional de proteção ao inspecionar o tráfego em tempo real e identificar ameaças avançadas. Já os UTMs combinam várias funcionalidades de segurança em um único dispositivo, como firewall, antivírus, antispam e controle de conteúdo, simplificando o gerenciamento de segurança em ambientes menores.
  • Filtros de DNS Inteligentes: a implementação de filtros de DNS pode reduzir a exposição a sites maliciosos, bloqueando o acesso a domínios identificados como ameaças. Esses filtros ajudam a prevenir ataques como phishing e ransomware ao bloquear URLs suspeitas antes mesmo de um usuário tentar acessá-las.
  • Proteção de Endpoint e Monitoramento de Rede: além das proteções de firewall e antispam, é fundamental que as empresas implementem soluções de segurança para endpoints. Antivírus de próxima geração e EDR (Endpoint Detection and Response) oferecem uma resposta rápida contra malwares e ataques direcionados. Adicionalmente, o monitoramento de rede contínuo permite identificar e bloquear atividades suspeitas, garantindo que tentativas de acesso não autorizado sejam rapidamente neutralizadas.

A Importância da Conscientização e Treinamento

O treinamento contínuo dos colaboradores é crucial na luta contra fraudes digitais. As empresas devem promover a conscientização sobre os riscos associados às fraudes digitais, ensinando seus funcionários a reconhecer sinais de alerta e a adotar práticas seguras. A formação, segundo Paulo Lima, deve incluir tópicos como:

  • Identificação de Phishing: como reconhecer e-mails e mensagens fraudulentas que tentam induzir a empresa a fornecer informações sensíveis. Executar simulações de phishing e campanhas de conscientização ajudam os colaboradores a reconhecerem fraudes de e-mails em um ambiente controlado, reduzindo a probabilidade de falha em um cenário real.
  • Segurança de Senhas: a importância de criar senhas fortes e de não reutilizar senhas em diferentes plataformas.
  • Proteção de Dados Sensíveis: como manejar informações confidenciais e a importância de manter a privacidade dos dados dos clientes.

Uma equipe bem-informada e engajada, que se sente à vontade para relatar atividades suspeitas, é uma das melhores defesas contra crimes financeiros. Além disso, as empresas devem estabelecer canais claros de comunicação onde os colaboradores possam relatar incidentes sem medo de represálias.

Seguros Cibernéticos

Considerar a contratação de um seguro cibernético também pode ser uma estratégia eficaz para minimizar prejuízos em caso de incidentes. “As apólices podem incluir coberturas essenciais, como proteção contra restituições indevidas e custos relacionados à investigação de fraudes,” orienta Cristina Camillo, especialista em seguros. Essas coberturas podem ser decisivas para a recuperação financeira e a continuidade das operações.

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Embora o seguro cibernético seja uma recomendação válida, a cobertura deve ser detalhada para incluir riscos de engenharia social, fraudes fiscais e recuperação de dados, além de incidentes de ransomware. Isso evita uma falsa expectativa sobre a cobertura, já que algumas apólices excluem fraudes baseadas em credenciais comprometidas ou engenharia social.

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Empreendedorismo

Profissões excluídas do MEI: saiba como evitar problemas fiscais com a nova regra

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A exclusão de mais de 40 atividades do regime do Microempreendedor Individual (MEI) em 2025 trouxe desafios para profissionais que perderam esse enquadramento. Portanto, é preciso atenção aos riscos de continuar operando sem regularização e ainda saber quais são as alternativas para manter a formalização e os benefícios previdenciários.
 

especialista em Direito Previdenciário e mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas, Washington Barbosa, esclarece que o MEI oferece vantagens significativas, mas tem critérios específicos: “Ser MEI é uma grande vantagem, pois permite uma contribuição previdenciária reduzida de 5% do salário-mínimo, já incluindo impostos. No entanto, nem todas as profissões podem aderir a esse regime”, explica.
 

Quem foi afetado?

A exclusão atinge novas categorias, como alinhador de pneus, arquivista de documentos, comerciantes de fogos de artifício e de gás liquefeito de petróleo, confeccionador de fraldas descartáveis e coletor de resíduos perigosos, entre outros.
 

Segundo Barbosa, essa atualização ocorre constantemente. “A cada ano, o governo revisa a lista e pode excluir ou incluir atividades. Em 2025, diversas profissões perderam a possibilidade de se enquadrar no MEI”.
 

Como regularizar

Quem foi excluído do MEI deve agir rapidamente para evitar problemas fiscais. “Se sua atividade foi retirada da lista, você deve acessar o portal do empreendedor e atualizar seu cadastro. Caso contrário, poderá estar ilegal do ponto de vista fiscal”, avisa o especialista.
 

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Além da ilegalidade, a mudança impacta diretamente no bolso dos profissionais. “A base tributária aumenta significativamente. A alíquota previdenciária, por exemplo, sobe de 5% para 20%, o que pode pesar bastante no orçamento”, informa Barbosa.
 

A recomendação final é clara: “O ideal é agir com antecedência para evitar surpresas fiscais e encontrar a melhor opção para continuar trabalhando de forma legal”.

O que fazer

>Revise o CNPJ – Verifique seu ramo de atividade cadastrado. Às vezes, você mudou de atuação e pode encontrar uma alternativa dentro das profissões ainda permitidas no MEI.
 

>Avalie opções de formalização – Dependendo da atividade, pode ser necessário abrir uma microempresa ou empresa individual.

Fonte: Washington Barbosa, especialista em Direito Previdenciário e mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas

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Washington Barbosa é especialista em Direito Previdenciário

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