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Cronograma de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial vai obedecer o mês de nascimento

O cronograma de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 vai obedecer, exclusivamente, o mês de nascimento. Dessa forma, os primeiros a receber serão os nascidos em janeiro e fevereiro e os últimos, novembro e dezembro. As datas de cada grupo serão mais espaçadas, conforme antecipou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
No calendário da primeira parcela, iniciado em 09 de abril, não houve essa divisão. Os pagamentos foram feitos à medida em que os cadastros dos trabalhadores no sistema da Caixa foram aprovados pelo governo.
O cronograma da segunda parcela será anunciado nesta sexta-feira e deve começar a ser executado na próxima semana.
– Nós vamos anunciar de acordo com a data de nascimento. Na primeira parcela, nós fomos realizando o cadastramento e tínhamos que pagar as pessoas. Ou a gente esperava um mês para ter um cadastro de 50 milhões de pessoas e aí, teríamos mais um mês para pagar ou a gente começava a pagar a cada três, quatro dias. Você pagava gente que nasceu em janeiro, março, abril, junho, dezembro – disse Guimarães, em transmissão na rede social.
Segundo ele, o pagamento por ordem do mês de nascimento é mais fácil para as pessoas entenderem quando elas vão receber. Em abril, lembrou, quando a Caixa anunciou que pagaria sete milhões de pessoas, no dia seguinte todo mundo ia às agências achando que ia receber naquela data.
Somente o cronograma do saque do auxílio, em espécie, foi organizado por mês de nascimento para os trabalhadores que recebem o crédito em poupança digital. Ainda assim, houve filas e aglomerações de pessoas nas agências da Caixa.
Guimarães destacou que o banco está finalizando o pagamento da primeira parcela, mas ainda há um resíduo de cerca de sete milhões de cadastros em análise. Assim que receber os requerimentos elegíveis, a Caixa iniciará o pagamento em 48 horas.
No sábado, mais de 2 mil agências vão funcionar e nos dias de semana as 4.200 abrirão com duas horas de antecedência.
Ao todo, a Caixa pagou o benefício para 50 milhões de pessoas, totalizando R$ 35,5 bilhões. Do universo de 20 milhões de pessoas que tiveram o crédito em conta poupança digital, 19,168 milhões já receberam o auxílio, sendo que 6,426 milhões sacaram em dinheiro. Segundo a Caixa, este é o público que mais demanda ajuda na hora de retirar os recursos.
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Bolsonaro e Militares no Centro da Trama: PGR Denuncia 34 por Tentativa de Golpe em 2022

Nesta segunda-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 34 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022, com o objetivo de impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A maioria absoluta dos denunciados é composta por militares, tanto da ativa quanto da reserva. Entre os acusados, destacam-se seis generais do Exército, um almirante da Marinha e outros oficiais de alta patente. Todos são apontados como integrantes de uma organização criminosa que planejou ações antidemocráticas.
Participação de militares na trama golpista
Dos 34 denunciados, 23 são militares, o que representa mais de dois terços do total. A investigação aponta que esses oficiais teriam conspirado para desestabilizar o processo democrático, com ações que variaram desde a disseminação de desinformação sobre as urnas eletrônicas até a elaboração de planos para assassinatos de autoridades. Entre os nomes mais destacados estão o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro, e o general Mário Fernandes, acusado de planejar o assassinato de Lula e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Papéis variados na conspiração
A atuação dos denunciados na trama golpista foi diversificada. Enquanto alguns, como o general Paulo Sérgio, foram responsáveis por semear dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, outros, como o general Mário Fernandes, teriam ido além, arquitetando planos violentos. De acordo com a Polícia Federal, Fernandes e outros oficiais teriam encomendado armamentos para executar assassinatos de autoridades, incluindo o presidente eleito Lula e ministros do STF. O plano teria sido autorizado pelo general Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa derrotada de Jair Bolsonaro.
Tabela dos principais denunciados
Abaixo, uma tabela com os principais nomes denunciados pela PGR e seus respectivos cargos ou patentes:
Nome Cargo/Patente Acusação Principal Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira General da reserva Disseminação de desinformação sobre urnas eletrônicas Mário Fernandes General da reserva Planejamento de assassinatos de autoridades Walter Braga Netto General da reserva Autorização de plano golpista e reuniões para conspiração Augusto Heleno General da reserva Participação em reuniões golpistas e apoio a ações antidemocráticas Mauro Cid Tenente-coronel da reserva Ajudante de ordens de Bolsonaro e envolvimento em operações clandestinas Jair Bolsonaro Capitão reformado Liderança política da trama e estímulo a ações golpistas
Crimes graves e desinformação
Além dos planos violentos, a investigação revelou que muitos dos denunciados atuaram na disseminação de desinformação sobre o processo eleitoral. O general Paulo Sérgio, por exemplo, foi responsável por um relatório que colocava em dúvida a lisura das urnas eletrônicas, mesmo sem apresentar provas concretas. Outros, como o coronel Reginaldo Vieira de Abreu, manipularam relatórios oficiais das Forças Armadas para corroborar fake news sobre o sistema eleitoral.
A conexão com o governo Bolsonaro
A investigação também apontou a participação de figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Além do próprio Bolsonaro, que foi denunciado, outros aliados, como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem, estão entre os acusados. Torres, por exemplo, é suspeito de facilitar a invasão golpista às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Em sua casa, foi encontrada uma minuta que detalhava um plano para anular as eleições e prender ministros do STF.
Tabela de civis denunciados
Abaixo, uma tabela com os civis denunciados e suas respectivas acusações:
Nome Cargo/Profissão Acusação Principal Anderson Torres Ex-ministro da Justiça Facilitação de invasão golpista e posse de minuta do golpe Alexandre Ramagem Delegado da PF Espionagem de autoridades e participação em ações golpistas Paulo Renato Figueiredo Filho Empresário e blogueiro Propaganda antidemocrática e incitação a golpe de Estado Carlos Cesar Moretzsohn Rocha Engenheiro eletrônico Auditoria fraudulenta das urnas eletrônicas
Conclusão: Um plano complexo e multifacetado
Essa denúncia pode gerar grandes repercussões no Brasil e no Mundo. Com a eleição do Presidente do Presidente Trump, pode haver retaliação ao Brasil e também diversos atos na Câmara e ações civis.
Em um país em crise profunda essa decisão do PGR pode causar um verdadeiro “Tsunami” no país.
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TSE publica decisão que tornou Bolsonaro inelegível por 8 anos
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou nesta terça-feira (1°) o acórdão da decisão que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro à inelegibilidade pelo período de oito anos. A decisão foi proferida em sessão no dia 30 de junho.
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O documento tem 433 páginas e reúne a íntegra do julgamento, incluindo os votos dos ministros e as fundamentações que levaram ao resultado do julgamento.

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Recursos
Com a publicação do acórdão, a defesa de Bolsonaro poderá entrar com recursos para tentar questionar trechos da decisão.
Os advogados podem recorrer ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Três dos sete ministros do TSE também fazem parte do STF e podem participar do julgamento de eventual recurso.
Pelas regras internas da Corte, os ministros que atuam no tribunal eleitoral não ficam impedidos automaticamente de julgar questões constitucionais em processos oriundos do TSE.
Original de Agência Brasil
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Bolsonaro recebeu R$ 17,2 Mi Pelo Pix, aponta relatório do Coaf
O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu, nos seis primeiros meses deste ano, R$ 17,2 milhões via Pix. Os valores constam de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro.
Inicialmente divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo, as informações foram confirmadas pela TV Brasil. Ao todo, foram 769 mil transações registradas de 1º de janeiro a 4 de julho. Nesse período, a conta do ex-presidente movimentou R$ 18,5 milhões, dos quais R$ 17,2 milhões chegaram via Pix.
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O próprio Coaf classifica essas movimentações nas contas de Bolsonaro como atípicas. A suspeita do órgão, que investiga se houve lavagem de dinheiro, é que os recursos tenham sido doados por apoiadores do ex-presidente para pagar multas judiciais recebidas por ele. Parte dos recursos recebidos, indica o relatório, foi convertida em aplicações financeiras.
Os valores repassados pelos remetentes também aparecem no documento. Na lista, constam nomes de empresários, militares, agricultores e advogados, sendo que pelo menos 18 enviaram valores entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. O PL, partido do ex-presidente, transferiu quase R$ 48 mil em duas operações.

Nas contas bancárias de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro preso desde o início de maio, o Coaf registrou uma movimentação de quase R$ 4 milhões entre julho do ano passado e maio deste ano. As transações são consideradas suspeitas porque o valor é incompatível com a renda dele, que tem salário bruto de R$ 26 mil.
Mauro Cid está sendo investigado a pedido da CPMI do Golpe, que aprovou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do militar. Entre as movimentações analisadas, uma ordem de pagamento para os Estados Unidos, de R$ 368 mil, chamou a atenção. A transação foi realizada em janeiro, quando Bolsonaro estava no país.
Defesa
A defesa de Mauro Cid informou que todas as movimentações financeiras dele, inclusive as internacionais, são lícitas e foram esclarecidas à Polícia Federal. A defesa de Jair Bolsonaro afirmou que a divulgação das informações bancárias do ex-presidente consiste em “inaceitável” e “criminosa” violação de sigilo bancário e que os valores vêm de doações feitas por apoiadores, com origem absolutamente lícita.
Original de Agência Brasil
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