A vacinação contra a Covid-19 segue em todo o país. A quarta dose já está disponível para os idosos a partir de 60 anos. A procura não tem sido muito grande, mas o Ministério da Saúde recomenda que toda a população se dirija ao posto mais perto e se proteja.
Alguns estados, além dos idosos, incluiu em seu cronograma os profissionais de saúde, independente da idade. O cronograma do Rio, por exemplo, prevê a quarta dose para todos os adultos.
Todas essas diferenças geram dúvidas não só sobre o público-alvo, mas também sobre o intervalo de aplicação. Afinal, qual deve ser o intervalo entre as doses da vacina?
O Ministério da Saúde recomenda um intervalo mínimo de quatro meses entre o primeiro e o segundo reforço. Estudos mostram que a proteção conferida pela vacina começa a cair entre quatro e seis meses após a aplicação. O consenso entre os geneticistas é que a quarta dose também deve ser aplicada quatro meses depois da terceira para quem tem mais de 80 anos.
No Brasil, o Ministério da Saúde também liberou a quarta dose para todos os indivíduos imunocomprometidos, a partir de quatro meses após o primeiro reforço. Segundo a opinião de estudiosos no ramo de saúde, ampliar a quarta dose para idosos a partir de 60 anos e para pessoas imunocomprometidas, é necessário. Em especial no Brasil, onde muitas dessas pessoas receberam a CoronaVac, uma vacina que confere proteção por menos tempo, em especial em pessoas com dificuldade no sistema imunológico.
Mas e quem pegou Covid entre a terceira e quarta dose? Deve esperar quanto tempo? A recomendação atual é esperar um mês após a infecção para tomar a vacina. Diversos estudos já mostraram que a proteção híbrida, conferida pela vacina e pela infecção do vírus, protege mais do que apenas a vacina.
Enquanto no Brasil medidas de proteção contra a Covid-19 estão sendo relaxadas, como o uso da máscara em locais fechados, em Xangai (China) voltam a explodir os casos. Para enfrentar o pior surto de coronavírus desde o início da pandemia, em dezembro de 2019, o governo da China impôs um rigoroso lockdown.
Na última semana, Xangai anunciou um recorde de 20.398 novos casos de Covid-19, sendo 824 novas infecções assintomáticas. Este foi o terceiro dia seguido de testagem em massa realizada pelos órgãos de saúde durante o lockdown.
As medidas adotadas em Xangai seguem a estratégia de eliminação do vírus adotada pelo país: rastreamento, testes em massa e isolamento de pessoas infectadas. O método deu certo e transformou a cidade em vitrine para a política de enfrentamento à Covid-19 na China.
Portanto, os brasileiros não devem se iludir que a pandemia acabou. Vacinação e manter alguns cuidados básicos de higiene como lavar as mãos e uso do álcool gel não devem ser deixados de lado. A Covid-19 ainda é uma ameaça mundial.
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