Se você está iniciando a operação de uma startup para criar soluções voltadas ao setor público, existem alguns pontos que precisam de muita atenção, como as conformidades com compliance, itens regulatórios, itens de segurança, entre outras questões legais.
Também destaco sobre a adaptabilidade de negócio às necessidades do governo. É importante demonstrar o impacto positivo causado pela solução por meio de cases de sucesso. Se a startup ainda não estiver inserida no meio governamental, pode ser apresentada a experiência no ambiente corporativo, trazendo os resultados alcançados para as organizações.
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Outra dica importante é sempre manter uma comunicação clara e transparente com todos os envolvidos no negócio. As govtechs possuem características diferentes, como vendas mais prolongadas e riscos regulatórios, porém possuem mais impacto social, o que gera parcerias estratégicas.
O que define, de fato, a facilidade em conseguir um investidor-anjo é o perfil desse indivíduo. Muitos têm interesse no poder econômico e social gerado pela startup e isso abre muitas portas para investimentos. Mas se o interesse realmente for puramente financeiro, atrair recursos para govtechs acaba sendo mais complicado do que para startups “tradicionais”.
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Quando falamos em erros que podem ser cometidos ao longo do processo, há alguns que se destacam, como subestimar o ciclo de vendas, falta de conformidades e compliance, abordagem de valor genérica, ignorar os indicadores de impacto social, não estabelecer parcerias estratégicas e não ser transparente na comunicação.
Certamente, blindando-se desses equívocos fica mais fácil ganhar a confiança de órgãos públicos, parceiros estratégicos e, consequentemente, investidores.
Em relação à governança e às questões jurídicas, alguns pontos importantes devem ser observados para fortalecer a posição da startup no mercado. São eles: conformidade regulatória, proteção de dados, segurança cibernética, contratos transparentes, código de ética e compliance e gestão de riscos para garantir que a operação seja legal e ética. Trata-se de alguns tópicos cruciais para observar em govtechs iniciantes e que vão fazer a diferença na jornada da startup.
Por Diogo Catão é CEO da Dome Ventures, uma Venture Builder GovTech que nasceu com o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil.
A Dome Ventures é uma corporate venture builderGovTech que nasceu com o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil.
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