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Economia

Como surgiram os impostos que pagamos hoje?

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Você já parou para pensar de onde vem os impostos que pagamos? ICMS, IPVA, IR e outros. Essas siglas fazem parte do nosso cotidiano, mas a história por trás delas é mais antiga e curiosa do que você imagina.

A resposta dessa pergunta nos leva para as antigas civilizações, quando os tributos eram formas de garantir a riqueza de reis e governantes. No início, os primeiros impostos criados eram pagos de várias formas diferentes como em grãos, animais, minerais, etc.

Vamos voltar ao tempo e conhecer um pouco sobre como eram esse impostos!

Primeiros registros

Por volta de 4.000 a.C., já encontramos registros de cobrança na região da Mesopotâmia. Logo após, em 3.000 a.C., já existiam meios de impostos no Antigo Egito. Os faraós coletavam tributos em dinheiro, grãos ou por meio de serviços prestados pelo povo. O controle era extremamente rigoroso, e quem não conseguia pagar sofria punições severas, como o confisco de bens e até trabalho forçado em grandes construções.

Esse formato de governança foi seguido por um longo tempo, onde essas características também foram presentes na Idade Média, quando os agricultores pagavam com parte da colheita aos governantes.

Ao longo das mudanças pelas quais a sociedade passava, os processos de cobrança foram se modificando e se tornando mais complexos, adaptando-se aos modelos econômicos de cada época e adotando diferentes formas de coletar tributos. Com a chegada da democracia, os impostos se tornaram mais formais.

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E no Brasil? De onde vieram os nossos tributos?

Os impostos brasileiros começaram durante a colonização portuguesa, onde havia tributos sobre o pau-brasil e o ouro extraído, devia ser repassado uma quantia do lucro diretamente para a Coroa Real em Portugal.

Com a independência e a formação do governo brasileiro, os tributos foram se multiplicando. O Imposto de Renda, por exemplo, surgiu em 1924.

Impostos hoje em dia

Ao longo da história, os impostos evoluíram e se tornaram essenciais para manter serviços públicos que sem eles, o Estado não teria como operar. Mas, surge grandes debates relacionados a como são aplicados esses impostos, perguntas como: Será que realmente pagamos o justo?

A chegada da Reforma Tributária tem gerado inúmeras dúvidas e intensificado debates entre os brasileiros, que se questionam sobre como será sua aplicação na prática.

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11 alimentos têm tarifa zero de importação. Confira a lista!!

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios.

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quinta-feira (13) reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos. 

A medida, anunciada no dia 6 de março pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com outros ministérios, visa aumentar a oferta de alimentos e reduzir preços no mercado. A resolução entra em vigor nesta sexta-feira (14) e será publicada no Diário Oficial da União.

A decisão atende a uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para proteger famílias de baixa renda, que destina até 40% da renda à alimentação. O comitê, presidido pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, avaliou que a redução tarifária aumentará a disponibilidade de produtos essenciais, minimizará riscos de desabastecimento e ajudará a controlar a inflação (IPCA).

A medida é considerada emergencial e seletiva, focada em produtos críticos da cesta básica. O governo também sinalizou que acompanhará a iniciativa com ações estruturantes para preservar a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

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Lista dos alimentos com tarifa zero de importação

Produtos com imposto de importação zerado:

  • Carnes desossadas de bovinos, congeladas (de 10,8% para 0%);
  • Café torrado, não descafeinado (exceto em cápsulas) (de 9% para 0%);
  • Café não torrado, não descafeinado, em grão (de 9% para 0%);
  • Milho em grão, exceto para semeadura (de 7,2% para 0%);
  • Massas alimentícias, não cozidas ou recheadas (de 14,4% para 0%);
  • Bolachas e biscoitos (de 16,2% para 0%);
  • Azeite de oliva extravirgem (de 9% para 0%);
  • Óleo de girassol, em bruto (de 9% para 0%);
  • Açúcares de cana (de 14,4% para 0%);
  • Preparações e conservas de sardinhas (de 32% para 0%, dentro de uma quota de 7,5 mil toneladas).

Além disso, o comitê aumentou a quota de importação do óleo de palma de 60 mil para 150 mil toneladas, mantendo a alíquota de 0% por 12 meses.

A medida busca garantir segurança alimentar, ampliar o poder de compra e mitigar impactos de fatores climáticos, geopolíticos e cambiais no mercado interno.

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Revelamos o que faz os preços continuarem aumentando no Brasil

Raramente os brasileiro presenciam os preços dos produtos diminuírem, mas por que será que eles não param de subir o ano todo?

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Se tem uma coisa que o brasileiro já se acostumou, mas nunca aceitou de verdade, é ver os preços subindo mês após mês. Mas o que realmente está acontecendo? Por que tudo parece mais caro do que no ano passado?

A inflação, essa velha conhecida do bolso do consumidor, atingiu um nível preocupante e tem causado dores de cabeça tanto para quem faz compras no supermercado quanto para quem gerencia a economia do país. Mas, antes de culpar qualquer um, vamos entender o que está por trás desse aumento de preços que parece não ter fim.

Preços nas alturas: o que dizem os números?

Em fevereiro de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, registrou uma alta de 1,31%, o maior valor para o mês em 22 anos. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice já bateu os 5,68%, superando as previsões anteriores e deixando economistas ainda mais cautelosos. Para se ter uma ideia, a inflação de fevereiro de 2024 foi de 4,51%, ou seja, os preços continuam subindo em um ritmo acelerado.

A pergunta que não quer calar: o que está puxando essa alta?

Conta de luz e comida pesam (e muito) no bolso

Se você sentiu sua conta de luz mais cara, não foi impressão. Em 2025, as tarifas de energia elétrica residencial tiveram um aumento de 16,8%, impactando diretamente a inflação. No início do ano, até rolou um alívio na conta por causa de um saldo positivo da hidrelétrica de Itaipu, mas esse desconto acabou, e agora os reajustes chegaram com tudo.

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Já no supermercado, os preços dos alimentos continuam pressionando o orçamento das famílias. O grupo de alimentos e bebidas subiu 5,4% nos últimos cinco meses e, em fevereiro, a alta foi de 0,7%. Itens básicos como café moído (10,8%) e ovo de galinha (15,4%) tiveram aumentos expressivos.

E o vilão da vez? O clima. Chuvas fortes no Rio Grande do Sul e ondas de calor afetaram as lavouras, reduzindo a oferta de produtos e elevando os preços.

Serviços também estão mais caros

Não foi só no mercado e na conta de luz que os preços subiram. Os serviços, como mensalidades escolares, planos de saúde e até aquele corte de cabelo, também ficaram mais caros. A inflação desse setor passou de 0,78% em janeiro para 0,82% em fevereiro.

Como esses serviços dependem mais da mão de obra e da renda da população, o aumento pode indicar que a economia está aquecida, mas, ao mesmo tempo, mantém a inflação alta.

O dólar e o cenário internacional não ajudam

O preço do dólar também tem um papel importante na inflação brasileira. Em 2024, o real perdeu 27% do seu valor em relação à moeda americana, e a cotação foi de R$ 4,90 para R$ 6,20 no fim do ano. Como o Brasil importa muitos produtos e insumos, um dólar mais caro faz com que tudo fique mais caro por aqui.

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Além disso, incertezas globais como a guerra na Ucrânia, as tensões no Oriente Médio e a política de tarifas dos Estados Unidos acabam desorganizando a cadeia de suprimentos. Isso aumenta os custos de importação e impacta os preços dentro do país.

Banco Central, juros e o combate à inflação

Para tentar conter essa escalada de preços, o Banco Central usa sua principal arma: os juros altos. Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, com expectativa de que possa subir ainda mais.

Quando os juros estão altos, o crédito fica mais caro, o consumo diminui e, teoricamente, os preços param de subir tão rápido. Mas esse remédio tem efeitos colaterais: desacelera a economia e pode aumentar o desemprego.

E agora? O que esperar do futuro?

Olhando para frente, o Banco Central trabalha para tentar trazer a inflação para a meta de 3% ao ano, mas as previsões ainda indicam dificuldades. Para 2026, espera-se um índice de 4,4%, o que significa que os preços ainda devem continuar subindo, mas, com sorte, em um ritmo mais lento.

Enquanto isso, o jeito é se planejar, ficar de olho nos gastos e torcer para que os preços desacelerem. Afinal, ninguém aguenta mais essa sensação de que o dinheiro some cada vez mais rápido da carteira.

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FGTS: milhões de brasileiros recebem essa semana, tire as suas dúvidas!

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Milhões de brasileiros estão sendo beneficiados com a liberação dos valores retidos por conta da opção do pelo saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), os pagamentos vão até o dia 10 de março.

Os saques começam a ser pagos na próxima quinta-feira (06), os valores vão ser liberados para aproximadamente 12,2 milhões de trabalhadores. Os depósitos vão movimentar R$ 12 bilhões ao todo.

10 milhões de brasileiros vão ter os depósitos na conta bancária indicada no aplicativo automaticamente, enquanto 2 milhões, que não possuem cadastro, devem sacar o valor nas agências da Caixa ou nas casas lotéricas.

Quem vai ter direito a receber o FGTS? 

O optante pelo Saque-Aniversário que teve o contrato de trabalho suspenso ou rescindido durante a vigência do Saque-Aniversário, no período de 01/01/2020 a 28/02/2025, que tenha saldo na conta do Fundo de Garantia.

O benefício é pago para trabalhadores demitidos até o dia 28 de fevereiro, os trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário posteriormente não poderão aproveitar a medida e seu saldo continuará bloqueado.

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Os saques foram possíveis por conta da publicação da Medida Provisória MP 1.290/2025 na última sexta-feira (28). 

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O saldo bloqueado será liberado?

Se você tem seu FGTS bloqueado por conta de antecipações, será depositada a parte livre dos empréstimos, ou seja, os valores desbloqueados (respeitando os limites) serão depositados na sua conta bancária.

Já a parte do seu Fundo de Garantia comprometida com empréstimos continuará bloqueada e não será liberada nos próximos dias.

É preciso destacar que a medida provisória não altera as regras da modalidade Saque-Aniversário, ela somente libera os recursos bloqueados temporariamente.

Quais serão os valores dos depósitos?

Os valores depositados até o dia 10 de março serão de até R$ 3 mil reais, conforme o saldo disponível na conta do Fundo de Garantia. Os depósitos vão acontecer nos dias 7, 8 e 10 de março. 

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Já a segunda parcela, para valores do FGTS superiores a R$ 3 mil, será depositada a partir de 17, 18 e 20 de junho.

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