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Caixa Tem: população em dificuldade para receber auxílio emergencial

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Trabalhadores que não conseguiram movimentar a conta digital da Caixa para receber o auxílio emergencial engrossaram as filas nas portas das agências do banco estatal nesta segunda-feira (27), primeiro dia do saque em dinheiro do benefício.

O aplicativo necessário para fazer a transferência do auxílio é o Caixa Tem. Mas as sucessivas falhas apresentadas pelo programa impedem o pagamento para beneficiários cujo direito já foi confirmado.

Essa situação levou às filas da Caixa pessoas que nem sequer preenchiam os requisitos para fazer o saque nesta segunda, data reservada exclusivamente para nascidos em janeiro e fevereiro. Segundo o banco, a opção para saque é habilitada no Caixa Tem de acordo com o calendário.

A autônoma Ana Souza, 42 anos, faz aniversário em julho. Com o seu Auxílio Emergencial aprovado desde 20 de abril, ela está há uma semana tentando acessar o Caixa Tem.

Sem a renda gerada pelo trabalho como vendedora de artesanato, ela saiu da agência na Bela Vista (região central) orientada a tentar refazer a transferência pelo aplicativo a partir de quarta-feira (29). “Vou tentar novamente, é o que eu posso fazer”, comentou.

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A dona de casa Elenilda Alves Cordeiro Pessoa, 63, e o marido dela, o vendedor de tapiocas Adeildo Sabastião Pessoa, 63, também entraram na fila para destravar o Caixa Tem.

“Não tem jeito, já tentamos não sei quantas vezes, mas não funciona”, conta Adeildo, que passou por uma cirurgia cardíaca recentemente e “nem deveria estar trabalhando” devido à fragilidade da sua saúde.

Elenilda e Adeildo não recolhem para Previdência e, por isso, não podem pedir aposentadoria ou auxílio-doença para o INSS. “Minha filha está ajudando a gente com uma cesta básica”, conta Elenilda.

O pedreiro Rafael Carrião, 35, do Jardim Iguatemi (zona leste) tem conta ativa em um banco privado. Na última terça-feira, ele fez a transferência do auxílio pelo aplicativo e recebeu o comprovante. Quatro dias úteis depois, o dinheiro ainda não foi depositado.

Ao telefonar para o número exclusivo para dúvidas sobre o Auxílio Emergencial, o 111, Carrião foi informado que a situação estava normal e era necessário aguardar.

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No Caixa Tem, desde que a transferência foi feita, a informação que aparece é que o recurso está desativado.

Desde que a pandemia começou, as três obras em que ele trabalhava estão paradas. Agora, Carrião, a esposa dele, também desempregada, e os quatro filhos do casal precisam do dinheiro para pagar as contas do mês e se alimentar. “A gente recebe o Bolsa Família, que ajuda também”, completa.

POPULAÇÃO TEM DIFICULDADE

Beneficiários do Auxílio Emergencial com a conta-poupança digital dependem do aplicativo para ter o dinheiro liberado.

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Caixa Tem: população em dificuldade para receber Auxílio Emergencial

De acordo com a Caixa, para realizar o saque, é preciso atualizar o aplicativo CAIXA Tem, fazer o login, selecionar a opção “saque sem cartão” e informar o valor a ser retirado. O aplicativo gera um código autorizador para o saque, com validade de duas horas.

A operação, no entanto, não foi simples para muitos beneficiários do auxílio. Na manhã desta segunda, funcionários da Caixa orientavam os trabalhadores e tentavam ajustar os celulares para a liberação do benefício pelo aplicativo.

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O pintor Valdecir Antonio Bueno, 49 anos, foi até a agência da av. Guapira, 2.440, no Jaçanã (zona norte), para buscar informações sobre o Caixa Tem.

Sua renda despencou com a quarentena, em vigor desde 24 de março para evitar o contágio ao novo coronavírus. “”Fui aprovado para receber o Auxílio Emergencial, mas não consigo acessar o Caixa Tem”, relata.

Como a conta digital da Caixa não tem cartão, o beneficiário precisar usar o aplicativo Caixa Tem para liberar o resgate da grana. O aplicativo fornece o código necessário para a operação de saque nos caixas eletrônicos.

“Explicaram como configurar o aplicativo: em configuração e acesso tudo. Mas talvez por causa da minha internet, ainda não consegui acessar o Caixa Tem. Vou tentar em casa”, conta Bueno, que mora em Mairiporã (Grande SP).

Na mesma agência estavam as cabeleiras Tamara Pereira Rosa, 33 anos, e Iolanda Maria Pereira, 64 anos, para tentar sacar o benefício de R$ 600, sem sucesso. Proprietárias de um salão e beleza, mãe e filha estão sem renda desde 18 de março, por causa do isolamento.

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“Minha mãe nasceu em fevereiro, podia sacar, mas não conseguimos receber o código. Não aparece no aplicativo”, afirma Tamara.

“O funcionário mexeu no meu celular, nas configurações, mas continuo sem conseguir acessar o Caixa Tem. Quando me inscrevi só consegui acessar de madrugada, ao longo do dia é impossível acessar”, relata.

O vendedor ambulante Gilberto Bezerra, 60 anos, de São Mateus (zona leste), disse que foi orientado na Caixa da agência a pedir um código no celular da pessoa que fez o cadastro para ele.

“Estou há 40 dias parado. Eles me deram esse papel e falaram para entrar nesse aplicativo. Vou pedir para a pessoa que está me ajudando”, dizia ele, enquanto mostrava o papel entregue pelo funcionário do banco.

O QUE DIZ A CAIXA

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A Caixa afirma que disponibilizou cerca de 3.000 funcionários para reforçar as equipes para orientação e atendimento ao público e liberou uma nova versão do aplicativo CAIXA Tem. “A atualização já está disponível para download”, afirma o banco.

Segundo a Caixa, a nova versão do aplicativo amplia a capacidade de acessos simultâneos, disponibilizando uma previsão de atendimento aos usuários que não conseguirem acesso imediato nos horários de maior utilização.

O banco afirma que continua disponível a opção de utilização dos recursos creditados na Poupança Social Digital pelo aplicativo, para pagamento de boletos e contas de água, luz, telefone, entre outras, bem como para transferências, entre outros serviços.

O aplicativo CAIXA | Auxílio Emergencial soma 63,8 milhões de downloads e o aplicativo CAIXA Tem, para movimentação da poupança digital, supera 52,7 milhões de downloads, segundo o banco público.

CALENDÁRIO

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A opção para saque é liberada no aplicativo de acordo com o mês de aniversário do trabalhador. A intenção, afirma o banco, é evitar aglomerações nas unidades de pagamento, expondo funcionários e clientes ao vírus.

Confira abaixo o calendário de saques:

27 de abril – beneficiários nascidos em janeiro e fevereiro

28 de abril – beneficiários nascidos em março e abril

29 de abril – beneficiários nascidos em maio e junho

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30 de abril – beneficiários nascidos julho e agosto

4 de maio – beneficiários nascidos em setembro e outubro

5 de maio – beneficiários nascidos em novembro e dezembro

Veja como resgatar o benefício:

Acesse o aplicativo Caixa Tem com o seu CPF e senha numérica de 6 dígitos

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Selecione a opção “Saque”, que será habilitada na data marcada para o resgate da grana

Informe o valor que deseja sacar Clique em “Gerar código para saque”

Como não há cartão para esta conta digital, será gerado um código autorizador para o saque nos caixas eletrônicos e casas lotéricas. Anote o número No caixa eletrônico ou lotérica, digite o código autorizador

Atenção! Será preciso informar o código autorizador emitido pelo aplicativo Caixa Tem para fazer o saque

Horário das agências:

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Algumas unidades da Caixa estão com horário especial de funcionamento

Para sacar o Auxílio Emergencial não é necessário ir à agência durante o horário do expediente

Como o saque é feito no caixa eletrônico, é possível optar por horários alternativos e evitar filas

Com Folhapress

https://www.jornalcontabil.com.br/noticia/caixa-tem-veja-o-que-fazer-se-voce-nao-esta-conseguindo-acessar/
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Bolsonaro e Militares no Centro da Trama: PGR Denuncia 34 por Tentativa de Golpe em 2022

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Nesta segunda-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 34 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022, com o objetivo de impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A maioria absoluta dos denunciados é composta por militares, tanto da ativa quanto da reserva. Entre os acusados, destacam-se seis generais do Exército, um almirante da Marinha e outros oficiais de alta patente. Todos são apontados como integrantes de uma organização criminosa que planejou ações antidemocráticas.

Participação de militares na trama golpista

Dos 34 denunciados, 23 são militares, o que representa mais de dois terços do total. A investigação aponta que esses oficiais teriam conspirado para desestabilizar o processo democrático, com ações que variaram desde a disseminação de desinformação sobre as urnas eletrônicas até a elaboração de planos para assassinatos de autoridades. Entre os nomes mais destacados estão o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro, e o general Mário Fernandes, acusado de planejar o assassinato de Lula e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Papéis variados na conspiração

A atuação dos denunciados na trama golpista foi diversificada. Enquanto alguns, como o general Paulo Sérgio, foram responsáveis por semear dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, outros, como o general Mário Fernandes, teriam ido além, arquitetando planos violentos. De acordo com a Polícia Federal, Fernandes e outros oficiais teriam encomendado armamentos para executar assassinatos de autoridades, incluindo o presidente eleito Lula e ministros do STF. O plano teria sido autorizado pelo general Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa derrotada de Jair Bolsonaro.

Tabela dos principais denunciados

Abaixo, uma tabela com os principais nomes denunciados pela PGR e seus respectivos cargos ou patentes:

NomeCargo/PatenteAcusação Principal
Paulo Sérgio Nogueira de OliveiraGeneral da reservaDisseminação de desinformação sobre urnas eletrônicas
Mário FernandesGeneral da reservaPlanejamento de assassinatos de autoridades
Walter Braga NettoGeneral da reservaAutorização de plano golpista e reuniões para conspiração
Augusto HelenoGeneral da reservaParticipação em reuniões golpistas e apoio a ações antidemocráticas
Mauro CidTenente-coronel da reservaAjudante de ordens de Bolsonaro e envolvimento em operações clandestinas
Jair BolsonaroCapitão reformadoLiderança política da trama e estímulo a ações golpistas

Crimes graves e desinformação

Além dos planos violentos, a investigação revelou que muitos dos denunciados atuaram na disseminação de desinformação sobre o processo eleitoral. O general Paulo Sérgio, por exemplo, foi responsável por um relatório que colocava em dúvida a lisura das urnas eletrônicas, mesmo sem apresentar provas concretas. Outros, como o coronel Reginaldo Vieira de Abreu, manipularam relatórios oficiais das Forças Armadas para corroborar fake news sobre o sistema eleitoral.

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A conexão com o governo Bolsonaro

A investigação também apontou a participação de figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Além do próprio Bolsonaro, que foi denunciado, outros aliados, como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem, estão entre os acusados. Torres, por exemplo, é suspeito de facilitar a invasão golpista às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Em sua casa, foi encontrada uma minuta que detalhava um plano para anular as eleições e prender ministros do STF.

Tabela de civis denunciados

Abaixo, uma tabela com os civis denunciados e suas respectivas acusações:

NomeCargo/ProfissãoAcusação Principal
Anderson TorresEx-ministro da JustiçaFacilitação de invasão golpista e posse de minuta do golpe
Alexandre RamagemDelegado da PFEspionagem de autoridades e participação em ações golpistas
Paulo Renato Figueiredo FilhoEmpresário e blogueiroPropaganda antidemocrática e incitação a golpe de Estado
Carlos Cesar Moretzsohn RochaEngenheiro eletrônicoAuditoria fraudulenta das urnas eletrônicas

Conclusão: Um plano complexo e multifacetado

Essa denúncia pode gerar grandes repercussões no Brasil e no Mundo. Com a eleição do Presidente do Presidente Trump, pode haver retaliação ao Brasil e também diversos atos na Câmara e ações civis.

Em um país em crise profunda essa decisão do PGR pode causar um verdadeiro “Tsunami” no país.

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TSE publica decisão que tornou Bolsonaro inelegível por 8 anos

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou nesta terça-feira (1°) o acórdão da decisão que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro à inelegibilidade pelo período de oito anos. A decisão foi proferida em sessão no dia 30 de junho.

Leia também: Bolsonaro Recebeu R$ 17,2 Mi Pelo Pix, Aponta Relatório Do Coaf

O documento tem 433 páginas e reúne a íntegra do julgamento, incluindo os votos dos ministros e as fundamentações que levaram ao resultado do julgamento.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Leia também: Justiça Arquiva Ação Penal De Maria Do Rosário Contra Bolsonaro

Recursos

Com a publicação do acórdão, a defesa de Bolsonaro poderá entrar com recursos para tentar questionar trechos da decisão.

Os advogados podem recorrer ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Três dos sete ministros do TSE também fazem parte do STF e podem participar do julgamento de eventual recurso.

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Pelas regras internas da Corte, os ministros que atuam no tribunal eleitoral não ficam impedidos automaticamente de julgar questões constitucionais em processos oriundos do TSE.

Original de Agência Brasil

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Bolsonaro recebeu R$ 17,2 Mi Pelo Pix, aponta relatório do Coaf

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O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu, nos seis primeiros meses deste ano, R$ 17,2 milhões via Pix. Os valores constam de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro.

Inicialmente divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo, as informações foram confirmadas pela TV Brasil. Ao todo, foram 769 mil transações registradas de 1º de janeiro a 4 de julho. Nesse período, a conta do ex-presidente movimentou R$ 18,5 milhões, dos quais R$ 17,2 milhões chegaram via Pix.

Leia também: Justiça Arquiva Ação Penal De Maria Do Rosário Contra Bolsonaro

O próprio Coaf classifica essas movimentações nas contas de Bolsonaro como atípicas. A suspeita do órgão, que investiga se houve lavagem de dinheiro, é que os recursos tenham sido doados por apoiadores do ex-presidente para pagar multas judiciais recebidas por ele. Parte dos recursos recebidos, indica o relatório, foi convertida em aplicações financeiras.

Os valores repassados pelos remetentes também aparecem no documento. Na lista, constam nomes de empresários, militares, agricultores e advogados, sendo que pelo menos 18 enviaram valores entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. O PL, partido do ex-presidente, transferiu quase R$ 48 mil em duas operações.

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Nas contas bancárias de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro preso desde o início de maio, o Coaf registrou uma movimentação de quase R$ 4 milhões entre julho do ano passado e maio deste ano. As transações são consideradas suspeitas porque o valor é incompatível com a renda dele, que tem salário bruto de R$ 26 mil.

Mauro Cid está sendo investigado a pedido da CPMI do Golpe, que aprovou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do militar. Entre as movimentações analisadas, uma ordem de pagamento para os Estados Unidos, de R$ 368 mil, chamou a atenção. A transação foi realizada em janeiro, quando Bolsonaro estava no país.

Defesa

A defesa de Mauro Cid informou que todas as movimentações financeiras dele, inclusive as internacionais, são lícitas e foram esclarecidas à Polícia Federal. A defesa de Jair Bolsonaro afirmou que a divulgação das informações bancárias do ex-presidente consiste em “inaceitável” e “criminosa” violação de sigilo bancário e que os valores vêm de doações feitas por apoiadores, com origem absolutamente lícita.

Original de Agência Brasil

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