Connect with us

Chamadas

Benefícios da internacionalização dos micro e pequenos negócios

Published

on

Internacionalizar um pequeno negócio vem se tornando uma opção cada vez mais estratégica para os empreendedores.

Em 2019, 32% das exportações brasileiras foram feitas por micro e pequenas empresas, segundo último levantamento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

Os números de 2020 ainda não foram divulgados, mas de acordo com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), dos 22 mil empreendimentos exportadores no Brasil, 40% têm porte micro ou pequeno.

Especialistas afirmam que a tendência é de crescimento, especialmente após a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. 

Saul Grupenmacher, dono da empresa Exotic Couros, começou a exportar em 2013, mas só firmou bem o negócio em 2016, auge da crise econômica do país na época.

Advertisement
publicidade

Com as vendas do mercado interno em baixa, a solução foi olhar para fora.

Durante a crise causada pela pandemia desde o ano passado, a empresa conseguiu manter os mesmos volumes de negócios do que em 2019.

“Se não tivéssemos começado a exportar, a empresa já teria fechado. A exportação é um canal primordial, não só de receita, mas de sobrevivência da empresa. Se não estivéssemos exportando durante a pandemia, estaríamos de portas fechadas”, explica. 

De acordo com Pedro Souza, gestor de operações da Pinho Logística, especializada em logística aduaneira, a internacionalização das empresas menores beneficia os negócios quando os empreendedores precisam se reinventar, buscar novos nichos de mercado e aumento da competitividade.

“Em outros períodos de crise, como em 2016, as empresas que venderam para fora do Brasil foram as mais independentes. O mercado externo acabou sendo uma alternativa para a desaquecida economia brasileira. Em 2020 temos uma situação atípica, mas com um plano de mercado estável e planejamento estratégico, empresas de qualquer tamanho só têm a ganhar com a internacionalização, caso façam isso de maneira estruturada e entendendo a fundo seu próprio negócio”, explica.

Advertisement
publicidade

Ainda segundo Souza, boa parte dos pequenos negócios exportadores do Brasil são produtores de manufatura, como as indústrias de calçados, jóias, confecções de moda e outros itens que foram bastante afetados com a pandemia.

“Outros, entretanto, registraram crescimento nas vendas, como o setor de alimentos, empresas de confecção de uniformes para área hospitalar, de máscaras, empresas de material de limpeza e higiene. Essas empresas não precisam ser grandes para investir no mercado externo”, informa. 

Designed by @pressfoto / freepik
Designed by @pressfoto / freepik

O especialista afirma, porém, que para as empresas alcançarem lucro com a internacionalização, é preciso seguir alguns preceitos básicos antes de se aventurar.

“Não basta apenas oferecer produtos para fora. É preciso ter um planejamento muito bem estruturado, investir em tecnologia, verificar se haverá capacidade para escala de produção, controle de qualidade, saber quais os objetivos principais do negócio, qual o nível de segurança e maturidade da empresa, onde quer chegar”, aconselha.

Embora tudo isso pareça um investimento alto, o especialista garante que há empresas que cuidam de todos os processos por processos bastante competitivos, além de instituições que fornecem dados gratuitamente.

“Para quem nunca trabalhou com comércio exterior, é recomendável buscar empresas que ofereçam suporte aos donos de micro e pequenos negócios. Preparar a empresa levar o produto até o local de destino e observando as burocracias envolvidas, é algo que exige atenção e dedicação extrema. Não será possível exportar de uma hora para outra ou fazer com que um produto tenha sucesso automaticamente lá fora. Há um processo e é necessário buscar empresas ou entidades de apoio, como a Pinho Logística ou o Sebrae”, aconselha Souza.

Advertisement
publicidade

Sobre o Grupo Pinho

A Pinho oferece soluções logísticas com inteligência de mercado, unindo experiência e inovação. Pioneira no ramo de desembaraço aduaneiro, a Pinho iniciou suas atividades em 1937 e fez parte de grandes projetos nacionais, como a importação de máquinas para usinas de energia, insumos para indústrias e até fábricas completas. Ao longo de quase nove décadas, o grupo se destaca por ajudar a desburocratizar e otimizar processos no setor de comércio internacional para empresas, contando com sistema próprio de tecnologia para acompanhamento de cargas, além de oferecer frete internacional (marítimo e aéreo), frete rodoviário, seguro de cargas e recuperação de impostos.

@2025 - Todos os direitos reservados. Projetado e desenvolvido por Jornal Contábil