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8 principais formas de pagamento

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1 – Dinheiro em espécie

Embora o dinheiro físico seja cada vez menos usado diante das novas modalidades disponíveis no mercado, como os cartões, este recurso ainda tem o lugar preservado na carteira dos brasileiros. 

Ele é bastante utilizado pela parcela da população brasileira desbancarizada, aquela que não possui conta em banco nem acesso a serviços financeiros em estabelecimentos com ticket médio baixo. 

Atualmente, 45 milhões de brasileiros integram o grupo de desbancarizados, conforme uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em 2019.

Portanto, não há como ignorar os pagamentos em dinheiro, ainda que a tecnologia esteja bastante avançada nesta área, isso porque, ela ainda oferece algumas vantagens para o empresário, como a liquidez ao receber o dinheiro no ato da venda, além da economia, uma vez que não haverá a cobrança de nenhuma taxa sobre este tipo de transação. 

Em contrapartida, o hábito de acumular dinheiro em espécie no caixa não é nada seguro, pois, isso coloca o estabelecimento na mira dos assaltantes, além de prejudicar o desempenho do negócio ao limitar os meios de pagamento. 

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2 – Máquina de cartão 

Atualmente, o estabelecimento físico que ainda não aceita pagamentos via cartão de crédito ou débito, provavelmente estará deixando de ganhar dinheiro ao excluir uma parcela significativa do público-alvo da proposta da empresa. 

Primeiramente, este modelo se refere a uma questão de segurança e praticidade, pois, ao efetuar os pagamentos com cartão, não é necessário sacar dinheiro o tempo todo. 

Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), em 2019, os brasileiros gastaram cerca de R$ 1,84 trilhão em compras com cartões, um crescimento de 18,7% em relação a 2018.

Em contrapartida, há o risco de ocorrer alguma fraude, seja devido a prazos demorados para receber, o que pode levar aproximadamente dois dias para compras no débito e, até 30 dias para compras no crédito, ainda que sejam à vista, caso a contratação dos recebíveis não aconteça com antecedência. 

É importante dizer que, também haverá a cobrança de taxas perante cada transação, o que geralmente pode variar de 1% a 5% sobre o valor da venda, seja com aluguel, compra de novas máquinas de cartão ou qualquer outro dispositivo para agregar à nova proposta. 

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Mesmo que o pagamento com cartão possa sair mais caro considerando as taxas que serão agregadas, é preciso entender que, é uma estratégia de captação de vendas e clientes que, ao analisar o montante final, será possível perceber que os lucros serão maiores do que os custos.

3 – Intermediadores de pagamento no e-commerce 

No caso dos estabelecimentos virtuais, será preciso investir em uma boa plataforma de e-commerce, a qual também promova segurança aos usuários, além de também diversificar as formas de pagamento aceitas. 

Se tratando de micro e pequenas empresas, existem alternativas prontas que podem apenas serem personalizadas para cada segmento no intuito de atender à necessidades específicas, sendo que, muitas delas se integram ao sistema de pagamentos com ferramenta de ERP e análise de fraudes. 

Algumas plataformas direcionadas ao comércio digital como Magento, Shopify e NuvemShop, já disponibilizam essa integração junta a intermediadores de pagamento, como por exemplo, o PayPal (empresa americana) ou o PagSeguro (serviço brasileiro), os dois mais utilizados. 

A vantagem é que não será preciso desenvolver o próprio sistema de pagamento, basta utilizar as plataformas intermediadoras disponíveis, as quais já são conhecidas e utilizadas com segurança pelos usuários. 

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Por outro lado, as desvantagens se referem às taxas cobradas mediante cada categoria de transação, por exemplo, nas vendas à vista, o percentual é de 3,99% mais R$ 0,40 no PagSeguro, e 4,79% mais R$ 0,60 no PayPal.

É importante mencionar que, para ingressar em um ambiente de pagamento seguro, o usuário irá acessar um site externo. 

4 – Boleto Bancário 

O boleto bancário ainda é uma das formas de pagamento mais populares entre as lojas online, além de também fazer parte das faturas de cartão de crédito, bem como, as contas de rotina. 

O boleto pode ser emitido a partir de um software próprio da empresa ou pelas instituições bancárias com as quais a empresa possua algum vínculo. 

O documento irá apresentar um código de barras e um numérico, basta que o cliente o imprima e efetue o pagamento em um caixa eletrônico, casa lotérica, internet banking, carteira digital ou aplicativo do banco. 

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O boleto bancário é uma das formas de pagamento mais comuns nas lojas online, além de ser utilizada em faturas de cartão de crédito e contas do dia a dia.

Após o pagamento, o boleto é identificado via conciliação bancária, permitindo a liberação do produto e o dinheiro é depositado para o empresário em até três dias úteis. 

No geral, há a cobrança de uma taxa pelo banco correspondente à emissão do boleto, ainda assim, é menor do que as tarifas cobradas sobre transações feitas por cartão de crédito ou débito. 

5 – Transferência bancária 

A transferência bancária é um dos meios de pagamento mais simples e ágeis, basta que o receptor envie alguns dados como, o número da conta da empresa e cnpj para o cliente, o qual irá depositar ou transferir o dinheiro rapidamente, por fim, basta enviar o comprovante da operação para confirmar o pagamento. 

Este modelo não cobra taxas de quem recebe, além do que, o dinheiro é depositado na conta em poucas horas ou, no máximo, no dia seguinte. 

No entanto, como ainda não se trata de um procedimento automatizado, é uma alternativa viável apenas para os empreendimentos virtuais, e para aqueles que não fazem muitas transações por dia e que oferecem produtos sob encomenda ou exclusivos, com valor agregado. 

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Outra opção semelhante é o débito online, ou Transferência Eletrônica de Fundos (TEF), uma solução disponibilizada por alguns bancos para pagamentos instantâneos via e-commerce. 

Em situações como essa, o cliente precisa apenas acessar uma página que possui conexão segura com o banco, digitar os dados bancários e concluir a transferência, lembrando que há a cobrança de uma taxa simbólica para a empresa, a qual não costuma ser maior do que R$ 1,00. 

6 – Pagamento por aproximação

O modelo de pagamento por aproximação permite que o cliente pague pela compra apenas aproximando o dispositivo da máquina de cartão. 

Este dispositivo pode ser um o próprio cartão que seja contactless, um smartphone via carteira digital, relógios e pulseiras inteligentes, desde que o acessório seja compatível com a tecnologia Near Field Communication (NFC). 

No caso de compras com valores inferiores a R$ 50,00, não é preciso que o cliente digite a senha, tornando a operação ainda mais ágil e prática.

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Segundo uma pesquisa realizada pela Mastercard em 2020, 69% dos brasileiros passaram a usar mais os pagamentos por aproximação durante a pandemia do novo coronavírus, como um meio de reforçar a prática do distanciamento social e respeitar as medidas de prevenção. 

Contudo, mesmo após a pandemia, a tendência é de que esta modalidade prevaleça, por isso, é importante que os estabelecimentos tenham máquinas de cartão que suportem este tipo de transação. 

7 – Pagamentos pelo celular 

Os pagamentos efetuados pelo celular também incluem pagamentos por aproximação, pois, têm o QR Code integrado a diversos aplicativos o que tem ampliado o espaço e agregando praticidade às operações. 

Um dos principais motivos que levaram este formato de pagamento a ser tão popular é porque, não é necessário ter uma conta bancária para utilizá-lo, basta recorrer a uma carteira digital, por exemplo. 

As empresas que realizam vendas por redes sociais como o Facebook, Instagram ou WhatsApp, costumam disponibilizar um link de pagamento, uma solução prática e que permite o recebimento do dinheiro sem precisar de uma máquina de cartão ou loja virtual. 

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Para isso, basta ter uma conta em um intermediador de pagamentos ou uma carteira digital para enviar o link com o valor a ser pago diretamente pelo cliente. 

Este link, apresentará diferentes formas de pagamento como, cartão de crédito e débito, saldo em conta, boleto, entre outras, permitindo que o consumidor escolha aquela que lhe for mais viável. 

Vale dizer que, este formato também conta com a cobrança de algumas taxas, porém, podem valer a pena tendo em vista a praticidade e conveniência promovidas ao cliente.

Por Laura Alvarenga 

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