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8 Histórias de Mulheres Empreendedoras que alcançaram o Sucesso

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A chegada da maternidade transforma muitas mulheres em empreendedoras. É o que mostra uma pesquisa realizada em 2019, pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora. O levantamento explica que mais de 50% das empreendedoras no país possuem ao menos um filho. 

De acordo com o Sebrae, cerca de 24 milhões de brasileiras são empreendedoras. Em muitos casos, montar a própria empresa é uma alternativa criada pela necessidade.

Reunimos algumas histórias de mulheres que superaram tanto os desafios da maternidade e do empreendedorismo, e também de filhos, que inspirados pela matriarca, alcançaram o sucesso.

Glaci e Danyelle Van Straten – Depyl Action

Danyelle Van Straten é o nome por trás da Depyl Action, franquia especializada em depilação e cuidados com o pelo e a pele, que faturou em 2019 mais de R$ 122 milhões. A marca tem mais de 110 unidades em operação no Brasil e duas na Venezuela. A franquia nasceu em 1996, mas o negócio deu os primeiros passos na década de 1980, quando sua mãe, Glaci Van Straten, criou uma receita caseira de cera que, aliada a uma técnica também criada pela matriarca, tornava a remoção dos pelos mais confortável. Inicialmente, Danyelle viajava pelo Brasil vendendo a cera em feiras, enquanto Glaci cuidava da produção.

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Naquela época, o espaço para depilação representava o fundo do salão, não era nem 10% do negócio. E foi nessa brecha que Danyelle e sua mãe enxergaram o próximo passo: oferecer um local exclusivo para a depilação e levar este serviço para a porta da frente. O resultado disso culminou na Depyl Action: um espaço privativo, confortável e com atendimento sem hora marcada que oferece, além da depilação com cera serviços de depilação à laser, luz pulsada, design de sobrancelhas, alongamento de cílios, coloração de cílios e da região íntima; aparo de pelos e coloração de barba.

Thais Mezadri e Daniela Fogaça – Sigbol

Para Thais Mezadri, não tem como falar de Sigbol sem falar de dois amores: a moda e a mãe. Desde pequena Thais tinha o sonho de ser estilista. Aos 16 anos, apoiada pela genitora, iniciou o curso de Desenho de Moda na Sigbol. Após concluir o curso, entrou na faculdade de Negócios de Moda e atuou por alguns anos na área.

Em 2014, a mãe de Thais ficou desempregada e decidiu investir em uma franquia. A Sigbol foi a escolha das duas. Enquanto a estilista dava aulas, a matriarca ficava na administração.

Mas em 2018, a mãe descobriu uma leucemia e pensou em vender a unidade. Thais decidiu assumir a direção da escola enquanto a mãe fazia o tratamento. Com a ajuda de Daniela Fogaça, amiga da família e apaixonada por moda, elas tocaram o negócio o ano inteiro, até a recuperação da mãe.

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No início de 2019, Thais comprou a unidade da mãe e com a sócia, Daniela, implantaram estratégias de otimização de espaço e marketing. Em um ano, o faturamento da loja dobrou. A unidade possui cerca de 110 alunos ativos. Aluna, professora e gestora, hoje Thais usa o conhecimento que obteve nas três áreas para gerir a escola que fatura cerca de R$38 mil por mês.

Sibele Vaz de Lima – Vazoli

Vendedora de seguros de um grande banco na cidade de Severínia, interior de São Paulo, Sibele Vaz de Lima viu, em 2008, a oportunidade de uma renda extra quando um imóvel, de pouco mais de 15m2, ficou disponível. Mas o que era para ser um complemento financeiro, se tornou a única fonte de renda.

Sibele não contava com o fato de ser demitida poucos meses após o início da empreitada. Desempregada, e logo depois, grávida da segunda filha, ela arregaçou as mangas e foi à luta. Criou a Vazoli, que hoje é a maior franquia de crédito do país, com a ajuda do marido, Eric Vaz de Lima, e transformou uma pequena ideia em um negócio que movimentou mais de R$ 600 milhões em 2019. A rede conta com mais de 100 unidades espalhadas por 22 estados do Brasil.

mulheres

Sabrina e Florença Drummond Borges – Mil e Uma Sapatilhas

Inaugurada em 2018, a franquia da Mil e Uma Sapatilhas da cidade de Araxá é administrada por mãe e filha, Sabrina e Florença Drummond Borges. A mãe formada em economia e professora de música estava à procura de um negócio para investir na cidade e Florença, advogada, estava em busca de uma renda extra já que era recém-formada. A filha, durante a pesquisa por opções para complementar o orçamento, encontrou na revenda da Mil e Uma Sapatilhas, uma oportunidade. Como não conhecia a marca e não sabia do seu tamanho, decidiu arriscar e comprar alguns pares de calçados para revender na cidade. O sucesso foi imediato, tanto que após resultado positivo, Sabrina decidiu investir em uma unidade da marca. Foram três tentativas de abrir uma loja em cidades que já tinha pontos vendidos, então a solução foi Araxá, que não estava no plano de expansão da franqueadora. Florença foi a responsável por preparar um plano de ação para convencer os franqueadores do potencial da cidade. A partir disso, foram mais cinco meses para achar um ponto na principal rua de comércio da localidade. Com cerca de 120 mil habitantes, a unidade araxaense figura entre as que mais faturam dentre as lojas mineiras, mostrando que a advogada estava certa sobre a economia local. Atualmente, Sabrina é a responsável pela parte administrativa da loja e Florença cuida do marketing e digital. Juntas, mãe e filha, administram as demandas da loja.

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Vivian Leite – Vox2you

Há seis anos trabalhando com comércio exterior em uma multinacional, Vivian Leite, que tinha recentemente vendido um apartamento, começou a procurar formas de investir o dinheiro da venda. Por meio de uma plataforma para empreendedores conheceu a Vox2you, maior rede de escolas de oratória da América Latina, que tinha iniciado seu processo de expansão em franquias.

Com possibilidade de ter um horário mais flexível para ficar em casa com a filha, na época com dois anos, Vivian pediu demissão e comprou uma franquia da rede, em 2017 na cidade de Sorocaba – São Paulo – sendo a primeira franqueada da Vox2you.

Entrando no quarto ano de operação, a metodologia da rede e as técnicas de oratória da unidade são um sucesso na região. Pela escola, já passaram mais de 700 alunos e atualmente a franquia conta 200 matrículas ativas.

Vivian trouxe toda sua experiencia em administração e comércio para a escola, que possui nove colaboradores e fatura mais de R$ 50 mil por mês. A expectativa da empresa é inaugurar mais uma franquia em 2020.

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Charlene Moraes – Ótris Soluções Financeiras 

Em 2006, aos 24 anos, com dois filhos pequenos e um aluguel para pagar, Charlene Moraes dividia seu dia entre estagiar em um escritório de advocacia, trabalhar como garçonete em uma balada durante a noite e vender pastéis na feira aos finais de semana. Com o sonho de empreender, Charlene enxergava no setor de vendas o nicho para ser dona do próprio negócio. Em 2008, trancou a faculdade de direito e saiu dos três empregos para trabalhar com crédito consignado em casa e viu sua renda aumentar em pouco tempo. Decidida a pegar mais experiência na área de recuperação de crédito, a empresária entrou, em 2012, no setor de vendas da empresa Ótris de recuperação de crédito, em Campinas.

Com poucos meses na função, Charlene reformulou os formatos das vendas e o atendimento da equipe, aumentando o número de clientes. Depois disso, decidiu cursar administração e passou a assumir o cargo de supervisora e depois a gerência da empresa. Em 2017 foi convidada pelo dono da rede para ser diretora comercial da Ótris Soluções Financeiras no formato de franquias. Com a Ótris, Charlene ajudou na recuperação de mais de R$ 10 milhões para PMEs e aposta na inclusão de mulheres no empreendedorismo como forma de equidade de gênero.

Milena Macedo – GOU Odonto

Milena não pode falar do início da sua clínica sem citar o apoio dos pais, Luiz de Paula do Nascimento e Aparecida Donizete Macedo. Formada em odontologia, a jovem sonhava em abrir o próprio consultório que envolve diversos tipos de serviços odontológicos. Com a ajuda da família, Milena comprou uma franquia da GOU Odonto em 2018, na cidade de Votuporanga, interior de São Paulo.

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Mas o começo do negócio foi difícil. Com outras clínicas odontológicas na região, Milena precisava achar formas de se diferenciar no mercado. Com o suporte da franqueadora e da família, a empresária elaborou estratégias comerciais para atrair pacientes e tornar seu negócio um ponto de referência.

Em pouco tempo, o resultado foi percebido em números. Hoje, a clínica possui cerca de 400 pacientes ativos. A odontologista tem as melhores expectativas em relação ao negócio e espera até o final do ano expandir ainda mais o consultório.

Eliene e Matheus Ferreira

Após três anos trabalhando juntos na administração de uma loja no segmento de varejo, em Fortaleza, Ceará, a mãe, Eliene Ferreira, e o filho, Matheus Ferreira, decidiram fechar a empresa e abrir um novo negócio em outro setor. Devido ao know how comprovado e a estrutura segura para um investimento, a dupla sentiu uma forte atração pelo franchising, e decidiram apurar novas oportunidades de negócios em uma feira de franquias em São Paulo. Em busca de uma marca, encontraram a Super Estágios, primeira e maior rede de franquias de estágios do Brasil. Acharam o modelo de negócio viável, e se atraíram tanto pelo aspecto tecnológico quanto também pela forma desburocratizada de encaminhar estagiários às empresas.

Em setembro de 2019, abriram na capital cearense uma unidade da marca. A parceria deu certo. Eliene destaca que o sucesso no negócio é fruto da sinergia familiar, porém, para que isso ocorra, tem que saber separar as coisas, ou seja, ver mais um ao outro como sócio e não como mãe e filho. Satisfeitos com os resultados, em maio, a dupla irá abrir uma nova franquia da Super Estágios, dessa vez em Recife, capital do Pernambuco.

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Hora Extra: Quem Pode Fazer e Quais as Regras?

Veja se qualquer profissão oferece essa possibilidade

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Seja por conta da alta demanda de trabalho, erros na gestão de tempo ou até mesmo pela vontade dos funcionários em complementar a renda, as horas extras são muito comuns nas empresas. E elas são asseguradas por lei, mas existem regras para isso.

A hora extra é um recurso que a empresa e o trabalhador possuem para possibilitar a extensão esporádica da jornada de trabalho. Algumas empresas tratam esse tema como regra, e outras proíbem totalmente por receio do descontrole financeiro sobre a folha de pagamento. 

Tanto a Constituição Federal quanto às Leis trabalhistas garantem o direito ao empregado, no entanto existem regras e modalidades, bem como o tipo de regime de trabalho e até mesmo características específicas de cada turno. 

Essas diferenças precisam ser de pleno conhecimento do departamento de recursos humanos para auxiliar a empresa e seus funcionários.

Mas toda profissão tem a liberdade de fazer isso? Sim, de modo geral, todo trabalhador possui direito a hora extra. Como seu próprio nome diz, a hora extra, é o tempo trabalhado além da jornada normal de trabalho.

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Conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada normal de trabalho tem uma duração máxima de oito horas diárias, respeitando o limite de 44 horas por semana.

No entanto, apesar de ser um direito da maioria dos trabalhadores, é um equívoco acreditar que todo profissional pode fazer hora extra.

Nesse sentido, é importante esclarecer que existem sim alguns trabalhadores que não possuem direito às horas extras, e é sobre eles que falaremos a partir de agora!

O que é a hora extra?

A hora extra se refere ao tempo adicional que um funcionário trabalha além da sua carga horária diária, estabelecida em seu contrato de trabalho. Ou seja, sempre que a jornada diária do colaborador for ultrapassada, ele terá direito de receber horas extras.

Conforme expresso no artigo 58 da CLT, a jornada de trabalho normal deve ter no máximo, 8 horas diárias e 44 horas semanais. Vale lembrar que existem exceções, mas essa é a carga horária mais comum.

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Outra questão importante é que a legislação determina que o máximo de tempo que um trabalhador pode cumprir de hora extra são duas horas diárias.

A CLT define, ainda, que o empregador deve pagar um valor adicional por essa hora extra trabalhada. Esse valor, em regra normalmente, corresponde ao valor da hora normal de trabalho acrescido de 50%.

Leia também:

Limite de horas extras por dia

O limite diário de horas extras são 2 horas e não importa o regime de trabalho. Ou seja, se a jornada de um funcionário for de 8 horas, ele poderá somar, no máximo, 10 horas de trabalho. Se forem 6 horas, ele poderá cumprir 8 horas.

Todavia, existem algumas exceções a essa regra. No caso de serviços inadiáveis, aqueles que precisam ser concluídos na mesma jornada de trabalho, sob pena de prejuízos ao empregador, por exemplo, a empresa pode solicitar que o colaborador cumpra até 4 horas extras naquele dia.

Quais trabalhadores não têm direito a hora extra?

É importante esclarecer que mesmo sendo direito da maioria dos trabalhadores, alguns profissionais não possuem direito a hora extra.

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Nessa regra de trabalhadores que não possuem direito a hora extra, estão os profissionais onde não é possível fixar um horário de trabalho específico. Por exemplo, os vendedores externos.

A regra das horas extras, também costumam não valer para os profissionais que atuam em cargos superiores, como gerentes, diretores ou chefes de departamento.

Essa situação também se estende aos profissionais com cargos hierárquicos mais altos como gestores, coordenadores ou até mesmo da direção, tendo em vista que para esses trabalhadores o regime pode ser diferenciado para cada empresa.

Uma outra situação que merece atenção está relacionada aos trabalhadores em cargos que possuem jornada de trabalho parcial, que normalmente não pode fazer hora extra, dependendo do regime de contratação e do contrato de trabalho.

Outra circunstância em que não se permite a hora extra é no caso de estagiários. O estagiário também não pode ultrapassar 30 horas de trabalho semanal. Caso ocorra com frequência, a empresa poderá sofrer com ação judicial por descumprir a Lei nº 11.788/08, mais conhecida como a Lei do Estágio.

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Veja as mudanças na ficha de “outros bens” e direitos do IR 2025

Em 2025, a Receita Federal ajustou e incluiu alguns itens a fim de dar maior transparência nas declarações

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Com o prazo de entrega das Declarações de Imposto de Renda definido para 17 de março até 30 de maio, o contribuinte deve se preparar para o envio das declarações.

Todavia, a cada ano há sempre algumas alterações e este ano não foi diferente. A Receita Federal anunciou mudanças na ficha de bens e direitos para a declaração deste ano. As atualizações visam tornar a prestação de contas mais transparente possível.

Veja a seguir o que muda na ficha de “outros bens” para não errar na hora de preencher.

O que mudou na ficha de “outros bens” e direitos no IR 2025

Toda atenção na hora do preenchimento nas fichas de bens classificados em ‘outros bens’. Veja o que alterou:

  • Foram criados 6 novos códigos para bens (holding, garagem, leasing…);
  • 13 bens tiveram o nome ajustado para facilitar o entendimento;
  • Foram extintos 3 códigos de bens e direitos;
  • 11 bens passaram a ser exclusivos no Brasil – não pode exterior.

Além disso, houve a exclusão dos seguintes campos na ficha de declaração do IR:

  • Título de eleitor;
  • Consulado/embaixada (quando residente no exterior);
  • Número do recibo da declaração anterior (quando declaração online).

Leia também:

Quem precisa declarar Imposto de Renda 2025?

  • Recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 no ano de 2024, como salários, aposentadorias, pensões e aluguéis;
  • Teve receita bruta anual de atividade rural superior a R$ 169.440 ou deseja compensar prejuízos de anos anteriores com a atividade;
  • Possuía bens e direitos acima de R$ 800 mil em 31 de dezembro de 2024, incluindo imóveis, veículos, investimentos e outros patrimônios;
  • Passou a residir no Brasil em 2024 e permaneceu nessa condição até o final do ano;
  • Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil, como indenizações trabalhistas, doações e rendimentos de caderneta de poupança;
  • Obteve ganho de capital  na venda de bens ou direitos sujeitos à incidência do Imposto de Renda, como imóveis e veículos vendidos com lucro;
  • Realizou operações na Bolsa de Valores com movimentação acima de R$ 40 mil ou teve lucro sujeito à tributação;
  • Optou pela isenção do IR na venda de imóveis residenciais, ao usar o valor da venda para comprar outro imóvel no Brasil dentro do prazo de 180 dias;
  • Declarou bens, direitos e obrigações de uma entidade controlada no exterior, como se fossem de sua titularidade direta;
  • É titular de um trust ou contratos similares regidos por leis estrangeiras;
  • Atualizou o valor de mercado de bens e direitos no exterior, conforme a legislação vigente;
  • Recebeu rendimentos no exterior, como lucros, dividendos e aplicações financeiras;
  • Pagou imposto sobre atualização de bens imóveis em dezembro de 2024.

O que acontece se não declarar Imposto de renda?

Quem tiver a obrigação de declarar e não enviar a documentação dentro do prazo estará sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74, podendo chegar a 20% do imposto devido, com acréscimo de juros conforme a taxa Selic.

Por esse motivo, é importante ficar atento ao cronograma e organizar os documentos para evitar problemas com o Fisco.

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Preparação para o IRPF 2025: como evitar erros e maximizar benefícios

Visão do especialista, Murillo Torelli, professor de Ciências Contábeis da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

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Com a proximidade do período de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025, os contribuintes devem se preparar para evitar problemas e, se possível, garantir a restituição o quanto antes. A Receita Federal ainda divulgará as regras oficiais na primeira quinzena de março, mas algumas diretrizes gerais já podem ser observadas para facilitar o processo.

Planejamento e Organização

A organização antecipada da documentação é fundamental para evitar erros e atrasos. Empresas e instituições financeiras já disponibilizaram os informes de rendimento, e os aposentados e pensionistas do INSS podem acessá-los pelo site Meu INSS. Além disso, documentos como recibos de despesas médicas, comprovantes de compra e venda de bens e informes de investimentos devem ser reunidos o quanto antes.
 

Outro ponto importante é manter uma cópia da declaração do ano anterior, que pode agilizar o preenchimento e reduzir as chances de inconsistências. A falta de organização pode levar à omissão de informações, um dos principais motivos para a retenção na malha fiscal.
 

Quem Deve Declarar?

Enquanto os valores oficiais para 2025 ainda não foram divulgados, as regras devem seguir parâmetros semelhantes ao ano anterior. Devem prestar contas ao Fisco aqueles que, em 2024, tiveram:

  • Rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90;
  • Rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200.000,00;
  • Ganho de capital na venda de bens;
  • Operações em bolsa de valores acima de R$ 40.000,00;
  • Bens e direitos superiores a R$ 800.000,00;
  • Receita bruta de atividade rural acima de R$ 153.199,50;
  • Mudança de residência para o Brasil.

Vantagens da Declaração Pré-Preenchida

A declaração pré-preenchida, acessível por meio de conta gov.br de nível prata ou ouro, facilita o processo, reduzindo erros e garantindo maior agilidade. Em 2024, 41% dos contribuintes utilizaram essa ferramenta, que também concede prioridade na restituição. No entanto, é fundamental revisar as informações antes do envio.
 

Malha Fiscal: Principais Motivos de Retenção 

Em 2024, 3,2% das declarações ficaram retidas na malha fiscal. As principais razões foram:

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  • Deduções indevidas (57,4%), com destaque para despesas médicas (51,6%);
  • Omissão de rendimentos (27,8%).

Portanto, atenção especial deve ser dada às deduções, respeitando os limites estabelecidos: R$ 2.275,08 por dependente e R$ 3.561,50 para educação.
 

Prazo e Prioridade na Restituição

A expectativa é que a entrega da declaração inicie em 17 de março e siga até 31 de maio. Quem entrega mais cedo tem maiores chances de receber a restituição nos primeiros lotes, mas há regras de priorização:

  • Idosos acima de 80 anos;
  • Idosos acima de 60 anos, deficientes e portadores de moléstia grave;
  • Contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
  • Quem optar pela declaração pré-preenchida e restituição via PIX.

Evite Multas e Problemas Fiscais

Atrasar a entrega pode gerar multas de 1% a 20% do imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74. Além disso, inconsistências podem levar ao bloqueio do CPF e problemas na regularidade fiscal.
 

A preparação antecipada permite ao contribuinte não apenas evitar erros e penalidades, mas também maximizar os benefícios fiscais. Com organização, uso da declaração pré-preenchida e atenção às deduções permitidas, é possível garantir uma declaração mais segura e tranquila. O planejamento financeiro e fiscal é essencial para um bom relacionamento com o Fisco e para evitar surpresas desagradáveis no futuro.

Murillo Torelli, professor de Ciências Contábeis da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)
 Murillo Torelli, professor de Ciências Contábeis da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)


*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.

Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foi eleita como a melhor instituição de educação privada do Estado de São Paulo em 2023, de acordo com o Ranking Universitário Folha 2023 (RUF). Segundo o ranking QS Latin America & The Caribbean Ranking, o Guia da Faculdade Quero Educação e Estadão, é também reconhecida entre as melhores instituições de ensino da América do Sul. Com mais de 70 anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pela UPM contemplam Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.

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