A Reforma Tributária está dando o que falar, mas além das discussões e polêmicas, há também vários pontos positivos que podem transformar a economia e facilitar a vida de muitos setores. Afinal, o novo modelo busca simplificar o sistema de impostos, reduzir custos e tornar o Brasil mais competitivo. Mas o que isso significa na prática? Quais vantagens essa reforma pode trazer para empresas, pequenos negócios e até para a população? Separamos sete impactos positivos que essa mudança pode trazer.
Um dos grandes problemas do atual sistema tributário brasileiro é a cobrança de impostos em cascata, ou seja, tributos sendo cobrados sobre tributos, o que eleva o custo dos produtos e serviços. Mas com a reforma, isso muda! O novo modelo unifica tributos no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), eliminando o chamado resíduo tributário.
Isso significa que produtos brasileiros podem ficar mais baratos, principalmente aqueles destinados à exportação, tornando as empresas nacionais mais competitivas no mercado internacional.
Empresas que exportam produtos ou serviços poderão contar com menos tributação sobre insumos, algo essencial para manter preços competitivos lá fora. Hoje, parte dos impostos pagos por essas empresas não é devolvida, o que encarece a produção. Mas a reforma promete corrigir isso ao oferecer o mesmo tratamento tributário para insumos comprados no Brasil e no exterior, fortalecendo as cadeias produtivas locais e ampliando o mercado para os empresários brasileiros.
Se antes a tributação sobre serviços exportados era uma bagunça jurídica, agora a reforma traz mais clareza e segurança. Serviços como frete, armazenagem e seguros vinculados à exportação não serão mais tributados.
Isso significa menos custos para quem vende produtos para outros países e, consequentemente, preços mais baixos e maior competitividade para o Brasil no mercado global. E, se exportar se torna mais vantajoso, a economia interna pode se fortalecer ainda mais.
Os pequenos empresários sempre tiveram dificuldades para competir no comércio internacional, mas a reforma pode mudar isso. Agora, as pequenas empresas poderão consolidar cargas fora das áreas controladas pela Receita Federal, o que reduz custos operacionais e burocráticos.
Isso abre portas para que negócios de menor porte também consigam vender para o exterior com mais facilidade, sem precisar de grandes estruturas para operar diretamente com exportação.
Quem trabalha com importação e exportação sabe que os tributos cobrados nesses processos são um verdadeiro labirinto de regras e burocracias. Mas a reforma quer facilitar isso! Com as mudanças, o pagamento do IBS e da CBS na importação será feito no momento da liberação das mercadorias pela Receita Federal.
Isso melhora o fluxo de caixa das empresas, evita atrasos na liberação de produtos e torna as operações comerciais mais rápidas e menos burocráticas.
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No modelo atual, importações feitas pelo governo ou por entidades beneficentes são isentas de impostos, mas compras nacionais são tributadas, o que desestimula a produção nacional. Mas isso também vai mudar!
Agora, fornecedores locais terão o mesmo tratamento tributário que produtos importados nessas compras, garantindo mais equilíbrio e incentivando a indústria nacional.
Além disso, produtos como dispositivos médicos, medicamentos e equipamentos para pessoas com deficiência também serão beneficiados, garantindo que hospitais e instituições possam ter acesso a esses produtos sem pagar mais por isso.
Para empresas que trabalham com importação de insumos para produção, muitas vezes um imprevisto pode gerar grandes prejuízos fiscais. Mas agora, se um material importado não puder ser exportado por causa de eventos imprevisíveis, não haverá cobrança de juros e multas sobre ele.
Isso significa mais segurança jurídica para as empresas, menos perdas financeiras e um incentivo para que o Brasil possa continuar expandindo sua atuação no comércio global sem correr riscos desnecessários.
Embora toda mudança traga desafios, a Reforma Tributária tem o potencial de trazer muitos benefícios para o Brasil. A redução da carga tributária sobre exportações, a eliminação de impostos em cascata, o incentivo às pequenas empresas e a simplificação do comércio exterior são passos importantes para tornar o país mais competitivo.
Se bem aplicada e ajustada conforme a necessidade, a reforma pode facilitar a vida dos empresários, reduzir custos para os consumidores e impulsionar o crescimento econômico. Agora, resta acompanhar os desdobramentos e ficar atento às novas regras para garantir que os benefícios sejam realmente aproveitados.
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