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15 negócios em alta para você já pensar em 2019

Negócios em alta em 2019. É isso que muitos empreendedores buscam neste momento, em que o ano se encaminha para o final com uma perspectiva positiva para a economia.
Já está mesmo na hora de planejar o próximo ano. Afinal, um bom planejamento não se constrói da noite para o dia.
Então, que tal começar conhecendo os negócios que são tendência no momento? Neste artigo, preparamos uma lista e mais dicas para você.
Você vai ver:
- O ano de 2019 já começou
- Quais são os setores em alta para empreender
- Por que começar a planejar agora mesmo
- Como elaborar o seu plano de negócios.
Existem negócios em alta para 2019?
Os últimos anos não foram animadores para o mercado. Mas quem tem o objetivo de abrir uma empresa já pode começar a planejar sua estreia no empreendedorismo em 2019.
A verdade é que o cenário econômico que se desenha é bem mais otimista do que o de 2017 e 2018.
Há ainda muitas certezas na economia, mas o Banco Central prevê crescimento. Dependendo da aprovação das reforças e do novo governo, a alta do Produto Interno Bruto pode surpreender positivamente.
E se a instabilidade continua, nada mais natural que os negócios em alta se mantenham também próximos daqueles anunciados para este ano.
A diferença agora é que, se você perdeu a oportunidade, está ganhando uma nova para, enfim, montar uma boa estratégia para tirar sua empresa do papel.
15 negócios em alta em 2019
Além de negócios para ganhar dinheiro na crise, a relação a seguir contempla também novidades que começam a fazer sucesso agora, com tendência paradominar o mercado nos próximos meses.
1. Alimentação alternativa
As condições de intolerância ao glúten e à lactose não surgiram agora, mas enfim o mercado percebeu que há uma fatia considerável a atender.
São promissores negócios voltados a produtos livres de glúten e de lactose. Para 2019, o amadurecimento do setor deve multiplicar os resultados.
E nunca é demais lembrar que, especialmente sobre a ausência de glúten, há outro segmento bastante interessado, apesar de não haver restrição alimentar: estamos falando do mercado fitness.
2. Biojoias
Marcas de beleza próprias da nossa terra. É a partir desse conceito que o mercado de biojoias cresce e surge como opção interessante para quem deseja ter a sua primeira empresa.
Biojoias são artigos do tipo bijuteria cuja confecção utiliza itens sustentáveiscomo matéria-prima. Podem ser pedras, folhas e sementes, por exemplo.
Além de ser um produto diferenciado, as maiores chances de sucesso estão em espaços voltados ao turismo e em cidades com forte apelo para receber visitantes.
3. Brechós
Entra ano, sai ano e os brechós não saem de listas de negócios em alta. Mas não chega a ser surpresa, porque reaproveitar o velho em vez de comprar o novo é um conceito que combina bastante com tempos de crise, como agora.
Embora seja um mercado frequentemente incentivado, ainda há espaço para avenda de peças usadas, como roupas. As principais oportunidades estão no meio online, podendo negociar com pessoas de todo o Brasil que buscam artigos específicos.
4. Consertos e reformas
Esse é um setor que repete o entendimento que se aplica aos brechós. Se não há como comprar um artigo novo, melhor e mais barato é consertar ou reformar o antigo. Além da economia, sempre importante no atual cenário, tem ainda oapelo sustentável da ação.
Quem deseja abrir um negócio próprio em 2019 pode olhar com carinho para opções como conserto de eletrodomésticos e reforma de roupas.
5. Cosméticos
Quando falamos em repetição entre os negócios em alta, não poderia faltar o empreendedorismo na área de cosméticos e beleza. Afinal, a crise permanente até pode amenizar a necessidade de as pessoas se sentirem bonitas, mas não consegue esfriar o mercado.
E nunca é demais lembrar que, cada vez mais, os homens têm participado como clientes fiéis. A entrada com tudo do público masculino deu um novo gás ao setor e quem tem direcionado esforços a esse perfil vem faturando bem.
Outro apelo forte na área de cosméticos diz respeito ao uso de produtos naturais, menos agressivos tanto à pele como à própria natureza.
6. Coworking
Há razões diversas para enxergar nos espaços de coworking uma forte tendência para 2019. A primeira delas é o crescente interesse por negócios de economia compartilhada, onde o conceito de dividir é muito forte.
Mas há outro fator que ajuda a impulsionar o segmento: o aumento do desemprego e a crescente procura por opções para trabalhar em casa. Como nem sempre o home-office oferece condições adequadas para atividades profissionais, utilizar um coworking se revela uma ótima alternativa.
7. Desenvolvimento de aplicativos
Não é de hoje que os apps encheram as nossas vidas de facilidades. Mas há uma inquietação sobre esse mercado: não se sabe até onde ele pode ir, só há certeza de que vai longe.
Os smartphones são cada vez mais uma parte da vida das pessoas, deixando de ser um acessório para se transformar em um item de primeira necessidade. Por isso, aplicativos desenvolvidos com foco em soluções práticas nunca deixam de ter mercado.
Além deles, há uma tendência para soluções com data de validade, porém degrande utilidade, como apps relacionados a grandes eventos.
8. Drones
Há aplicações diversas para esses dispositivos voadores, desde operações industriais até o lazer, sem esquecer do seu uso crescente no agronegócio. Não há como deixar a fabricação de drones de fora dos negócios em alta, pois acredita-se que há um potencial ainda inexplorado quanto ao seu uso comercial.
A grande expectativa para os próximos meses se dá quanto ao comportamento do mercado a partir da regulamentação do uso de drones pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o que ocorreu no início de maio.
9. Infoprodutos
Não é exagero dizer que o mercado de produtos digitais no Brasil ainda engatinha diante de tantas possibilidades abertas pela internet. No entanto, hoje já há exemplos de muita gente que literalmente faturou milhões começando do zero.
Isso não significa a garantia de lucro fácil, mas de que há demanda para a oferta. Infoprodutos podem envolver todo o tipo de solução digital, como livros, aulas e palestras. E o melhor de tudo é que dá para começar tendo apenas um computador como estrutura.
10. Leitura biométrica
Muita gente relaciona a leitura biométrica a situações nas quais a impressão digital é verificada, como ocorre nas eleições. Mas esse é um uso muito pequeno entre todos aqueles que já estão trazendo um pouco do futuro aos dias atuais.
Além das digitais, a tecnologia utiliza também o reconhecimento facial e de retina. Já há no mercado smartphones nos quais o bloqueio e desbloqueio de tela é por meio da leitura biométrica, por exemplo.
Mas seus usos vão muito além, desde a identificação de funcionários autorizados para entrada em áreas restritas até a coleta da digital de clientes em caixas eletrônicos.
11. Microcervejarias
Quem vê o sucesso das cervejas artesanais nos últimos anos pode imaginar que o setor chegou no seu limite. Mas é fácil de explicar e de entender a sua inclusão nesta relação de negócios em alta.
Quando as primeira bebidas com essas características começaram a ganhar o mercado, não se imaginava ainda que tantos aromas e sabores diferentes estariam disponíveis ao público. E quem disse que as novidades acabaram?
Um ponto positivo para abrir esse tipo de empresa foi a sua recente inclusão entre aquelas que podem optar pelo Simples Nacional como regime de recolhimento de impostos.
12. Impressões 3D
Como tudo que é novo, o mercado de impressões 3D é um tanto desafiador, mas quem conseguir dominá-lo tende a empreender em um negócio altamente lucrativo. As principais empresas do setor são startups de fora do Brasil.
Embora esse seja um indicativo de limitação da tecnologia por aqui, que tal ver de outra forma? Tem muito mercado a explorar, oferecendo soluções inovadoras e ainda inéditas.
13. Pets
“Quanto mais conheço os homens, mais amo os animais.” Você tem lido bastante essa frase nas suas redes sociais? Não é por acaso, afinal, o apreço pelos bichinhos levou esse mercado a faturar R$ 18,9 bilhões no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Não se trata de um ramo novo, mas é claramente um dos negócios em alta. E para quem deseja empreender, tem todo o tipo de produto ou serviço à sua escolha.
14. Produtos orgânicos
Seja através da mídia ou das próprias redes sociais, o incentivo à alimentação saudável é uma crescente no país. Tanto é assim que o setor ainda mantém grande parcela de seu faturamento no comércio exterior, mas passou a investir bastante no mercado interno.
Para quem deseja abrir uma pequena empresa, vale apostar em lojas especializadas. Consumir itens saudáveis encontrados perto de casa é o que motiva as pessoas a comprar.
15. Realidade virtual
Vai dizer que você não tem recebido cada vez mais vídeos no seu smartphone de situações engraçadas envolvendo o uso de óculos de realidade virtual? Deixando a parte do humor de lado, há algo muito sério nesse mercado, que é a expansão da produção de conteúdo para os dispositivos.
Há grande expectativa quanto ao lançamento de novidades, com o futuro sendo dominado por esse tipo de tecnologia. Se o alto custo de pesquisa e desenvolvimento é um entrave, por outro lado, a ampliação das possibilidades de uso, como em eventos e treinamentos, é um incentivo.
Por que começar a planejar 2019 agora mesmo
Você sabia que um bom plano de negócios leva até seis meses para ser construído e aperfeiçoado?
O primeiro passo talvez você esteja dando agora, observando quais são os negócios em alta para o próximo ano e verificando se o seu sonho empreendedor está listado entre eles. Caso esteja, é uma ótima notícia, mas contenha a euforia. Não basta escolher um bom nicho para investir; é preciso planejar.
Se não sabe bem por onde iniciar seu planejamento, comece pela pesquisa de mercado. Antes de pensar em abrir uma empresa, é fundamental conhecer bem o mercado no qual deseja se inserir. Quem são os concorrentes e quais suas práticas é o básico. Se depender de fornecedores, capriche na seleção.
Não esqueça do estudo de viabilidade, afinal, é preciso garantir que você tenha capacidade financeira para tirar a ideia do papel e também assegurar que há um bom número de clientes interessados na sua proposta. Se a sua empresa não solucionar o problema de muita gente, o faturamento nascerá comprometido.
É importante citar ainda a necessidade de ser um bom ouvinte (coletando opiniões em seu círculo de amizades e entre familiares) e de realizar pequenos testes antes de se lançar ao mercado. Pense como uma startup, que lapida seu modelo de negócio até chegar a uma solução ideal.
Como elaborar o seu plano de negócios para 2019
Veja só, de forma resumida, quais são as principais ações a adotar na elaboração de um plano de negócios para a sua futura empresa:
- Faça uma minuciosa pesquisa de mercado
- Confirme se a sua ideia de empresa interessa aos clientes
- Veja quem são seus concorrentes e o que estão fazendo
- Estabeleça um diferencial competitivo para se posicionar
- Verifique se há fornecedores para atender suas necessidades
- Colete opiniões para certificar-se de estar no rumo certo
- Projete cenários bons e ruins e esteja preparado para tudo
- Faça pequenos testes para garantir a viabilidade da sua ideia
- Mensure os resultados e promova os ajustes necessários
- Chegue a uma versão final realmente exequível.
Você está pronto para empreender?
Apresentamos neste artigo 15 negócios em alta que podem abrir a sua futura empresa no próximo ano. Você tem em mãos agora informações úteis sobre setores que guardam boas expectativas para 2019.
Se o sucesso do seu investimento vai se confirmar, não há como garantir, pois há vários fatores envolvidos. Mas a dica principal você já recebeu: é preciso estudar o próprio negócio e construir um planejamento detalhado. Só assim poderá realmente dizer que está pronto para empreender.
Vinicius Roveda
CEO da ContaAzul. É formado em Ciência da Computação pela UDESC e tem MBA em Business e Product Manager pela Fundação Getúlio Vargas.
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Hora Extra: Quem Pode Fazer e Quais as Regras?
Veja se qualquer profissão oferece essa possibilidade

Seja por conta da alta demanda de trabalho, erros na gestão de tempo ou até mesmo pela vontade dos funcionários em complementar a renda, as horas extras são muito comuns nas empresas. E elas são asseguradas por lei, mas existem regras para isso.
A hora extra é um recurso que a empresa e o trabalhador possuem para possibilitar a extensão esporádica da jornada de trabalho. Algumas empresas tratam esse tema como regra, e outras proíbem totalmente por receio do descontrole financeiro sobre a folha de pagamento.
Tanto a Constituição Federal quanto às Leis trabalhistas garantem o direito ao empregado, no entanto existem regras e modalidades, bem como o tipo de regime de trabalho e até mesmo características específicas de cada turno.
Essas diferenças precisam ser de pleno conhecimento do departamento de recursos humanos para auxiliar a empresa e seus funcionários.
Mas toda profissão tem a liberdade de fazer isso? Sim, de modo geral, todo trabalhador possui direito a hora extra. Como seu próprio nome diz, a hora extra, é o tempo trabalhado além da jornada normal de trabalho.
Conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada normal de trabalho tem uma duração máxima de oito horas diárias, respeitando o limite de 44 horas por semana.
No entanto, apesar de ser um direito da maioria dos trabalhadores, é um equívoco acreditar que todo profissional pode fazer hora extra.
Nesse sentido, é importante esclarecer que existem sim alguns trabalhadores que não possuem direito às horas extras, e é sobre eles que falaremos a partir de agora!
O que é a hora extra?
A hora extra se refere ao tempo adicional que um funcionário trabalha além da sua carga horária diária, estabelecida em seu contrato de trabalho. Ou seja, sempre que a jornada diária do colaborador for ultrapassada, ele terá direito de receber horas extras.
Conforme expresso no artigo 58 da CLT, a jornada de trabalho normal deve ter no máximo, 8 horas diárias e 44 horas semanais. Vale lembrar que existem exceções, mas essa é a carga horária mais comum.
Outra questão importante é que a legislação determina que o máximo de tempo que um trabalhador pode cumprir de hora extra são duas horas diárias.
A CLT define, ainda, que o empregador deve pagar um valor adicional por essa hora extra trabalhada. Esse valor, em regra normalmente, corresponde ao valor da hora normal de trabalho acrescido de 50%.
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Limite de horas extras por dia
O limite diário de horas extras são 2 horas e não importa o regime de trabalho. Ou seja, se a jornada de um funcionário for de 8 horas, ele poderá somar, no máximo, 10 horas de trabalho. Se forem 6 horas, ele poderá cumprir 8 horas.
Todavia, existem algumas exceções a essa regra. No caso de serviços inadiáveis, aqueles que precisam ser concluídos na mesma jornada de trabalho, sob pena de prejuízos ao empregador, por exemplo, a empresa pode solicitar que o colaborador cumpra até 4 horas extras naquele dia.
Quais trabalhadores não têm direito a hora extra?
É importante esclarecer que mesmo sendo direito da maioria dos trabalhadores, alguns profissionais não possuem direito a hora extra.
Nessa regra de trabalhadores que não possuem direito a hora extra, estão os profissionais onde não é possível fixar um horário de trabalho específico. Por exemplo, os vendedores externos.
A regra das horas extras, também costumam não valer para os profissionais que atuam em cargos superiores, como gerentes, diretores ou chefes de departamento.
Essa situação também se estende aos profissionais com cargos hierárquicos mais altos como gestores, coordenadores ou até mesmo da direção, tendo em vista que para esses trabalhadores o regime pode ser diferenciado para cada empresa.
Uma outra situação que merece atenção está relacionada aos trabalhadores em cargos que possuem jornada de trabalho parcial, que normalmente não pode fazer hora extra, dependendo do regime de contratação e do contrato de trabalho.
Outra circunstância em que não se permite a hora extra é no caso de estagiários. O estagiário também não pode ultrapassar 30 horas de trabalho semanal. Caso ocorra com frequência, a empresa poderá sofrer com ação judicial por descumprir a Lei nº 11.788/08, mais conhecida como a Lei do Estágio.
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Veja as mudanças na ficha de “outros bens” e direitos do IR 2025
Em 2025, a Receita Federal ajustou e incluiu alguns itens a fim de dar maior transparência nas declarações

Com o prazo de entrega das Declarações de Imposto de Renda definido para 17 de março até 30 de maio, o contribuinte deve se preparar para o envio das declarações.
Todavia, a cada ano há sempre algumas alterações e este ano não foi diferente. A Receita Federal anunciou mudanças na ficha de bens e direitos para a declaração deste ano. As atualizações visam tornar a prestação de contas mais transparente possível.
Veja a seguir o que muda na ficha de “outros bens” para não errar na hora de preencher.
O que mudou na ficha de “outros bens” e direitos no IR 2025
Toda atenção na hora do preenchimento nas fichas de bens classificados em ‘outros bens’. Veja o que alterou:
- Foram criados 6 novos códigos para bens (holding, garagem, leasing…);
- 13 bens tiveram o nome ajustado para facilitar o entendimento;
- Foram extintos 3 códigos de bens e direitos;
- 11 bens passaram a ser exclusivos no Brasil – não pode exterior.
Além disso, houve a exclusão dos seguintes campos na ficha de declaração do IR:
- Título de eleitor;
- Consulado/embaixada (quando residente no exterior);
- Número do recibo da declaração anterior (quando declaração online).
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Quem precisa declarar Imposto de Renda 2025?
- Recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 no ano de 2024, como salários, aposentadorias, pensões e aluguéis;
- Teve receita bruta anual de atividade rural superior a R$ 169.440 ou deseja compensar prejuízos de anos anteriores com a atividade;
- Possuía bens e direitos acima de R$ 800 mil em 31 de dezembro de 2024, incluindo imóveis, veículos, investimentos e outros patrimônios;
- Passou a residir no Brasil em 2024 e permaneceu nessa condição até o final do ano;
- Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil, como indenizações trabalhistas, doações e rendimentos de caderneta de poupança;
- Obteve ganho de capital na venda de bens ou direitos sujeitos à incidência do Imposto de Renda, como imóveis e veículos vendidos com lucro;
- Realizou operações na Bolsa de Valores com movimentação acima de R$ 40 mil ou teve lucro sujeito à tributação;
- Optou pela isenção do IR na venda de imóveis residenciais, ao usar o valor da venda para comprar outro imóvel no Brasil dentro do prazo de 180 dias;
- Declarou bens, direitos e obrigações de uma entidade controlada no exterior, como se fossem de sua titularidade direta;
- É titular de um trust ou contratos similares regidos por leis estrangeiras;
- Atualizou o valor de mercado de bens e direitos no exterior, conforme a legislação vigente;
- Recebeu rendimentos no exterior, como lucros, dividendos e aplicações financeiras;
- Pagou imposto sobre atualização de bens imóveis em dezembro de 2024.
O que acontece se não declarar Imposto de renda?
Quem tiver a obrigação de declarar e não enviar a documentação dentro do prazo estará sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74, podendo chegar a 20% do imposto devido, com acréscimo de juros conforme a taxa Selic.
Por esse motivo, é importante ficar atento ao cronograma e organizar os documentos para evitar problemas com o Fisco.
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Preparação para o IRPF 2025: como evitar erros e maximizar benefícios
Visão do especialista, Murillo Torelli, professor de Ciências Contábeis da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

Com a proximidade do período de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025, os contribuintes devem se preparar para evitar problemas e, se possível, garantir a restituição o quanto antes. A Receita Federal ainda divulgará as regras oficiais na primeira quinzena de março, mas algumas diretrizes gerais já podem ser observadas para facilitar o processo.
Planejamento e Organização
A organização antecipada da documentação é fundamental para evitar erros e atrasos. Empresas e instituições financeiras já disponibilizaram os informes de rendimento, e os aposentados e pensionistas do INSS podem acessá-los pelo site Meu INSS. Além disso, documentos como recibos de despesas médicas, comprovantes de compra e venda de bens e informes de investimentos devem ser reunidos o quanto antes.
Outro ponto importante é manter uma cópia da declaração do ano anterior, que pode agilizar o preenchimento e reduzir as chances de inconsistências. A falta de organização pode levar à omissão de informações, um dos principais motivos para a retenção na malha fiscal.
Quem Deve Declarar?
Enquanto os valores oficiais para 2025 ainda não foram divulgados, as regras devem seguir parâmetros semelhantes ao ano anterior. Devem prestar contas ao Fisco aqueles que, em 2024, tiveram:
- Rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90;
- Rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200.000,00;
- Ganho de capital na venda de bens;
- Operações em bolsa de valores acima de R$ 40.000,00;
- Bens e direitos superiores a R$ 800.000,00;
- Receita bruta de atividade rural acima de R$ 153.199,50;
- Mudança de residência para o Brasil.
Vantagens da Declaração Pré-Preenchida
A declaração pré-preenchida, acessível por meio de conta gov.br de nível prata ou ouro, facilita o processo, reduzindo erros e garantindo maior agilidade. Em 2024, 41% dos contribuintes utilizaram essa ferramenta, que também concede prioridade na restituição. No entanto, é fundamental revisar as informações antes do envio.
Malha Fiscal: Principais Motivos de Retenção
Em 2024, 3,2% das declarações ficaram retidas na malha fiscal. As principais razões foram:
- Deduções indevidas (57,4%), com destaque para despesas médicas (51,6%);
- Omissão de rendimentos (27,8%).
Portanto, atenção especial deve ser dada às deduções, respeitando os limites estabelecidos: R$ 2.275,08 por dependente e R$ 3.561,50 para educação.
Prazo e Prioridade na Restituição
A expectativa é que a entrega da declaração inicie em 17 de março e siga até 31 de maio. Quem entrega mais cedo tem maiores chances de receber a restituição nos primeiros lotes, mas há regras de priorização:
- Idosos acima de 80 anos;
- Idosos acima de 60 anos, deficientes e portadores de moléstia grave;
- Contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
- Quem optar pela declaração pré-preenchida e restituição via PIX.
Evite Multas e Problemas Fiscais
Atrasar a entrega pode gerar multas de 1% a 20% do imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74. Além disso, inconsistências podem levar ao bloqueio do CPF e problemas na regularidade fiscal.
A preparação antecipada permite ao contribuinte não apenas evitar erros e penalidades, mas também maximizar os benefícios fiscais. Com organização, uso da declaração pré-preenchida e atenção às deduções permitidas, é possível garantir uma declaração mais segura e tranquila. O planejamento financeiro e fiscal é essencial para um bom relacionamento com o Fisco e para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Murillo Torelli, professor de Ciências Contábeis da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)
*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.
Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foi eleita como a melhor instituição de educação privada do Estado de São Paulo em 2023, de acordo com o Ranking Universitário Folha 2023 (RUF). Segundo o ranking QS Latin America & The Caribbean Ranking, o Guia da Faculdade Quero Educação e Estadão, é também reconhecida entre as melhores instituições de ensino da América do Sul. Com mais de 70 anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pela UPM contemplam Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.
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